Ocupação da reitoria da USP - Saiu a reintegração de posse
A luta armada é o caminho. V de vingança está se concretizando...Temos que decidir. Enquanto a classe dominante puder expropriar-nos sem ter prejuízo, ela irá fazê-lo. Somente vai parar no dia em que ela tentar arrancar o nosso sangue e nós lhe cortamos o pescoço. Se não podemos vencer, então temos que fazê-los perder e perder muito, inclusive suas vidas.
Ouvi no ônibus e li agora no blog da ocupação que saiu a reintegração de posse da reitoria. Não deveriam ter recebido. Mas alguém deve tê-la recebido. Com isso, a velha pergunta de Lênin retornou: O que fazer ?
A primeira resposta é: vamos resistir à desocupação. Se isso for aprovado precisamos estar preparados para a violência da PM. Assim, temos que arquitetar, antecipadamente, a resistência e os contra-ataques. Caso a decisão seja resistir ao máximo, devemos encher a reitoria com gasolina e produtos químicos (os alunos da química devem ter as fórmulas) e quando a PM entrar explodimos tudo. Se a Reitora quer a reitora pode juntar os pedaços. Precisamos pensar em todas as possibilidades, pois irão nos atacar com bombas, balas de borracha e spray de pimenta.
A segunda possibilidade é não resistir. Quando a PM chegar deixamos o local e vamos até o símbolo máximo da privatização da USP (os bancos) e quebramos tudo. Ao invés de descontar na reitoria, descontamos nos bancos.
A terceira possibilidade é sair com o rabinho entre as pernas e passar o resto dos anos suportando a opressão e a tirania da reitoria, sem contar que não haverá nenhuma reforma, não contratarão nenhum professor e não construirão nenhuma moradia. A nossa luta foi em vão. Nós perdemos, pois somos a parte mais fraca, e seremos punidos por sermos fracos e perdedores.
A quarta possibilidade é pensarmos no médio prazo. Saimos da reitoria agora e criamos um grupo para cuidar da luta armada. Precisamos de um ano de treinamento fora do Brasil. E, no próximo ano, começamos tudo de novo. Só que desta vez com um grupo armado dando cobertura e suporte ao movimento, seja de estudantes, seja de Presidiários, seja do MST, seja do MTST; pois enquanto formos pessoas desarmadas lutando contra um exército treinado pela classe dominante iremos perder a luta. A idéia não é perder tempo lutando com mercenários (policiais), mas sim atacar diretamente os políticos, as autoridades públicas e as empresas que alimentam toda essa cadeia de dominação. Fazer exatamente o que V de vingança fez.
Eu estou disposto a embarcar na quarta idéia. Estou no último ano da Faculdade de Direito, quase no último semestre, e não hesito em largar tudo para embarcar na luta armada, pois vejo que esse é o único caminho possível. Essa é a única forma de salvar a coletividade. A democracia não existe para nós. O direito não existe para nós. Tudo o que nos dão é repressão, exclusão e escravidão. As instituições só funcionam para os ricos e nós, os excluídos e oprimidos, somente alcançaremos algum direito quando exterminarmos toda a classe dominante, do mais velho ao mais jovem, do mais alto ao mais baixo.
É terrível dizer e defender isso, mas essa é a verdade. Lutamos por direitos e o que a classe opressora fez ? Entrou com reintegração de posse. Ganharam. Certamente, ganhariam, pois os juízes e o direito existem para proteger seus interesses. Contudo, se nós tivéssemos armas, se fossêmos um grupo que tivesse um braço armado, eles não invadiriam a ocupação. Se nós tivéssemos um poder de retaliação violento que pudesse matar todos eles, o juiz não teria dado a reintegração de posse. Mas ele deu. Deu porque somos fracos e ela será cumprida. Será cumprida porque não temos como resistir a um exército que treina noite e dia para atacar pessoas desarmadas. Eles sabem que não podemos retaliar e não podemos atacá-los. Por isso abusam de nós. Somos crianças sendo abusadas pela classe dominante.
A luta armada é o caminho. V de vingança está se concretizando...Temos que decidir. Enquanto a classe dominante puder expropriar-nos sem ter prejuízo, ela irá fazê-lo. Somente vai parar no dia em que ela tentar arrancar o nosso sangue e nós lhe cortamos o pescoço. Se não podemos vencer, então temos que fazê-los perder e perder muito, inclusive suas vidas.
Eu não tenhoa nada a perder a não ser as cadeias de opressão que me prendem.
Além disso, eu profetizo que a nossa geração vai enfrentar uma das querras mais sangrentas e violentas de toda a história. Há muito ódio contido no peito dos oprimidos. Há muito desejo de vingança voando. A cheiro de sangue humano no ar. Para a coisa explodir nós precisamos fazer duas coisas: criar um discurso de extermínio da classe dominante e armar os mais fracos. Quando isso for feito, a guerra começa. Uma guerra dos pobres contra os ricos, dos dominados contra os dominantes, do povo contra o Estado impostor, da coletividade contra o ditador.
Isso é inevitável. Toda geração tem a sua guerra e nós teremos a nossa. A vitória da reitoria hoje significa uma vitória no curto prazo dos grupos dominantes. Porém no longo prazo nós vencemos. Agora existem menos gente defendendo a democracia e os direitos humanos e mais gente pregando o extermínio dos opressores a qualquer custo.
A primeira resposta é: vamos resistir à desocupação. Se isso for aprovado precisamos estar preparados para a violência da PM. Assim, temos que arquitetar, antecipadamente, a resistência e os contra-ataques. Caso a decisão seja resistir ao máximo, devemos encher a reitoria com gasolina e produtos químicos (os alunos da química devem ter as fórmulas) e quando a PM entrar explodimos tudo. Se a Reitora quer a reitora pode juntar os pedaços. Precisamos pensar em todas as possibilidades, pois irão nos atacar com bombas, balas de borracha e spray de pimenta.
A segunda possibilidade é não resistir. Quando a PM chegar deixamos o local e vamos até o símbolo máximo da privatização da USP (os bancos) e quebramos tudo. Ao invés de descontar na reitoria, descontamos nos bancos.
A terceira possibilidade é sair com o rabinho entre as pernas e passar o resto dos anos suportando a opressão e a tirania da reitoria, sem contar que não haverá nenhuma reforma, não contratarão nenhum professor e não construirão nenhuma moradia. A nossa luta foi em vão. Nós perdemos, pois somos a parte mais fraca, e seremos punidos por sermos fracos e perdedores.
A quarta possibilidade é pensarmos no médio prazo. Saimos da reitoria agora e criamos um grupo para cuidar da luta armada. Precisamos de um ano de treinamento fora do Brasil. E, no próximo ano, começamos tudo de novo. Só que desta vez com um grupo armado dando cobertura e suporte ao movimento, seja de estudantes, seja de Presidiários, seja do MST, seja do MTST; pois enquanto formos pessoas desarmadas lutando contra um exército treinado pela classe dominante iremos perder a luta. A idéia não é perder tempo lutando com mercenários (policiais), mas sim atacar diretamente os políticos, as autoridades públicas e as empresas que alimentam toda essa cadeia de dominação. Fazer exatamente o que V de vingança fez.
Eu estou disposto a embarcar na quarta idéia. Estou no último ano da Faculdade de Direito, quase no último semestre, e não hesito em largar tudo para embarcar na luta armada, pois vejo que esse é o único caminho possível. Essa é a única forma de salvar a coletividade. A democracia não existe para nós. O direito não existe para nós. Tudo o que nos dão é repressão, exclusão e escravidão. As instituições só funcionam para os ricos e nós, os excluídos e oprimidos, somente alcançaremos algum direito quando exterminarmos toda a classe dominante, do mais velho ao mais jovem, do mais alto ao mais baixo.
É terrível dizer e defender isso, mas essa é a verdade. Lutamos por direitos e o que a classe opressora fez ? Entrou com reintegração de posse. Ganharam. Certamente, ganhariam, pois os juízes e o direito existem para proteger seus interesses. Contudo, se nós tivéssemos armas, se fossêmos um grupo que tivesse um braço armado, eles não invadiriam a ocupação. Se nós tivéssemos um poder de retaliação violento que pudesse matar todos eles, o juiz não teria dado a reintegração de posse. Mas ele deu. Deu porque somos fracos e ela será cumprida. Será cumprida porque não temos como resistir a um exército que treina noite e dia para atacar pessoas desarmadas. Eles sabem que não podemos retaliar e não podemos atacá-los. Por isso abusam de nós. Somos crianças sendo abusadas pela classe dominante.
A luta armada é o caminho. V de vingança está se concretizando...Temos que decidir. Enquanto a classe dominante puder expropriar-nos sem ter prejuízo, ela irá fazê-lo. Somente vai parar no dia em que ela tentar arrancar o nosso sangue e nós lhe cortamos o pescoço. Se não podemos vencer, então temos que fazê-los perder e perder muito, inclusive suas vidas.
Eu não tenhoa nada a perder a não ser as cadeias de opressão que me prendem.
Além disso, eu profetizo que a nossa geração vai enfrentar uma das querras mais sangrentas e violentas de toda a história. Há muito ódio contido no peito dos oprimidos. Há muito desejo de vingança voando. A cheiro de sangue humano no ar. Para a coisa explodir nós precisamos fazer duas coisas: criar um discurso de extermínio da classe dominante e armar os mais fracos. Quando isso for feito, a guerra começa. Uma guerra dos pobres contra os ricos, dos dominados contra os dominantes, do povo contra o Estado impostor, da coletividade contra o ditador.
Isso é inevitável. Toda geração tem a sua guerra e nós teremos a nossa. A vitória da reitoria hoje significa uma vitória no curto prazo dos grupos dominantes. Porém no longo prazo nós vencemos. Agora existem menos gente defendendo a democracia e os direitos humanos e mais gente pregando o extermínio dos opressores a qualquer custo.
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