segunda-feira, 21 de maio de 2007

O que eu gostaria de fazer na hora da reintegração

A resistência da Reitora e as demonstrações de força do governador careca, Joselito Serra, faz-me pensar que esse caso é pessoal. São eles os dirigentes da USP e do Estado de São Paulo contra nós os estudantes.

Logo, há grande chance dessa liminar ser cumprida a qualquer custo, mesmo sabendo que a Reitoria será completamente destruída e queimada eles irão adiante. A questão é pessoal, querem mostrar para os estudantes quem é que manda no pedaço...

Por isso, o meu sonho não é estar na Reitoria na hora da reintegração, mas sim na porta da casa de um desses dirigentes com uma Arma de grosso calibre nas mãos e, assim que a Polícia entrar na Reitoria e começar a atirar nos estudantes, arrebentar a porta da casa dos opressores e começar a atirar em seus familiares. Para cada aluno atingido aqui na universidade, um familiar atingido lá na casa do opressor. Para cada aluno derrubado aqui, um derrubado lá. Uma medida exata e justa: um para um.

Da mesma forma, outras pessoas poderiam estar na casa de outros dirigentes opressores, aplicando o mesmo método. Querem as nossas cabeças. Querem sangrar os estudantes, porém eles, os dirigentes, estarão bem longe daqui, assistindo tudo pela TV. Eles querem as nossas cabeças e por que nós não podemos querer a deles ? Eles querem nos sangrar e por que nós não queremos sangrar eles ? Eles querem violência e por que nós não retribuiremos violência ?

Infelizmente, não terei essa oportunidade, pois não tenho as armas que preciso aqui. Só espero que isso não seja uma profecia e que esta não seja a justiça que se abaterá sobre os inimigos depois da reintegração.

O sangue derramado aqui na Reitoria será vingado. E a apartir do momento que o sangue tocar o chão nenhum opressor estará a salvo ou seguro. A justiça será feita. É apenas uma questão de tempo. E será um para um, olho por olho, dente por dente.

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