sábado, 30 de junho de 2007

Quintanilha é um boi de piranha

Por Leonildo Correa 01/07/2007 às 3:00

Tiraram o Ali Sibá e entrou o Ali Babá como presidente do Conselho de Ética. O consórcio da corrupção, digo governista, está se afundando cada vez mais e perdendo a oportunidade de resolver rapidamente a crise sem maiores estragos. Colocar o Ali babá, digo Quintanilha, na presidência do Conselho de Ética, ou foi uma coisa muito, mas muito, estúpida, ou foi uma jogada articulada. Como sabemos que o político mais de bobo de Brasília consegue dar nó em pingo d'água com os olhos bem fechados, a primeira hipótese está completamente descartada. Restou a segunda. Portanto, qual seria o plano do consórcio corrupto, digo aliado ?

E a explicação parece ser: boi de piranha. Quintanilha é um boi de piranha. Foi jogado nas águas para satisfazer as piranhas, enquanto a boiada atravessa o rio em segurança. Vão sacrificar o Quintanilha para salvar o Renan. Vão sacrificar um peixe menor para salvar o tubarão, que está acuado. E o plano já começou a dar certo, pois a imprensa parou de falar no tubarão, digo Renan, e começou a falar do boi de piranha, digo Quintanilha.

Essa constatação deriva do fato de que os aliados sabiam que o Ali babá, digo Quintanilha, estava sendo processado no STF. E se sabiam por que colocaram ele como Presidente do Conselho de Ética ? Será que não consideraram a hipótese de que a imprensa iria descobrir os fatos ? Certamente consideraram e, justamente por isso, o colocaram lá, ou seja, para desviar as atenções do caso Renan. Agora todo mundo vai falar do Quintanilha, que é um peixe menor, e esquecer do Renan que o vilão da história. Um bom ardil e funcionaria muito bem se não fosse descoberto.

A melhor solução para esse caso, goste o governo ou não, é Arthur Virgílio + Mercadante no Conselho, ou então, Suplicy + Jefferson Peres, pois o primeiro pressuposto é que um Conselho de Ética deve ser presidido por quem tem ética. Se fosse um conselho de corruptos, o ideal será indicar um ladrão para a presidência, mas não é. Então por que indicaram um ladrão para o caso ?
Inclusive houve uma inversão completa em Brasília. O PT que era o partido da ética e blá, blá, blá virou a casaca. Agora trabalha para proteger os larápios. De gente com ética no partido restaram poucos, pouquíssimos. E o PFL que sempre foi o lobo mal da história, agora está protegendo a vovozinha contra os ataques da chapeuzinho. A chapeuzinho vermelho ficou malvada e resolveu cozinhar a vovozinha. Mas quem realmente ganha com isso é o PSOL.

Enfim, o ideal para o Brasil e para a coletividade é que o Conselho de Ética esteja nas mãos da oposição, assim tudo será investigado a fundo, detalhadamente.

Quintanilha é um boi de piranha

Por Leonildo Correa 01/07/2007 às 3:00

Tiraram o Ali Sibá e entrou o Ali Babá como presidente do Conselho de Ética. O consórcio da corrupção, digo governista, está se afundando cada vez mais e perdendo a oportunidade de resolver rapidamente a crise sem maiores estragos. Colocar o Ali babá, digo Quintanilha, na presidência do Conselho de Ética, ou foi uma coisa muito, mas muito, estúpida, ou foi uma jogada articulada. Como sabemos que o político mais de bobo de Brasília consegue dar nó em pingo d'água com os olhos bem fechados, a primeira hipótese está completamente descartada. Restou a segunda. Portanto, qual seria o plano do consórcio corrupto, digo aliado ?

E a explicação parece ser: boi de piranha. Quintanilha é um boi de piranha. Foi jogado nas águas para satisfazer as piranhas, enquanto a boiada atravessa o rio em segurança. Vão sacrificar o Quintanilha para salvar o Renan. Vão sacrificar um peixe menor para salvar o tubarão, que está acuado. E o plano já começou a dar certo, pois a imprensa parou de falar no tubarão, digo Renan, e começou a falar do boi de piranha, digo Quintanilha.

Essa constatação deriva do fato de que os aliados sabiam que o Ali babá, digo Quintanilha, estava sendo processado no STF. E se sabiam por que colocaram ele como Presidente do Conselho de Ética ? Será que não consideraram a hipótese de que a imprensa iria descobrir os fatos ? Certamente consideraram e, justamente por isso, o colocaram lá, ou seja, para desviar as atenções do caso Renan. Agora todo mundo vai falar do Quintanilha, que é um peixe menor, e esquecer do Renan que o vilão da história. Um bom ardil e funcionaria muito bem se não fosse descoberto.

A melhor solução para esse caso, goste o governo ou não, é Arthur Virgílio + Mercadante no Conselho, ou então, Suplicy + Jefferson Peres, pois o primeiro pressuposto é que um Conselho de Ética deve ser presidido por quem tem ética. Se fosse um conselho de corruptos, o ideal será indicar um ladrão para a presidência, mas não é. Então por que indicaram um ladrão para o caso ?
Inclusive houve uma inversão completa em Brasília. O PT que era o partido da ética e blá, blá, blá virou a casaca. Agora trabalha para proteger os larápios. De gente com ética no partido restaram poucos, pouquíssimos. E o PFL que sempre foi o lobo mal da história, agora está protegendo a vovozinha contra os ataques da chapeuzinho. A chapeuzinho vermelho ficou malvada e resolveu cozinhar a vovozinha. Mas quem realmente ganha com isso é o PSOL.

Enfim, o ideal para o Brasil e para a coletividade é que o Conselho de Ética esteja nas mãos da oposição, assim tudo será investigado a fundo, detalhadamente.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

O problema é o rabo preso

O Renan não cai do cargo de Presidente do Senado por causa do rabo preso. Tem muita gente com o rabo preso nas mãos do Renan. E se ele cair, como ele mesmo disse, pode levar muitos políticos com ele, ocasionando uma crise institucional.

Essa é outra desgraça implantada pelo legislativo representativo. Não são apenas políticos corruptos, são políticos corruptos que formam uma teia de corrupção. Todos os corruptos estão interligados. Todos eles tem o rabo preso. Por isso é muito difícil combater esse crime no Brasil, pois as ligações que unem os elementos da teia de corrupção é muito forte. Somente cai dessa rede maligna os peixes pequenos, os mais fracos. Por exemplo, os Severinos. Peixe graúdo não sai e não cai da teia. Tubarão então, nem se fala, pois tem força para puxar a rede junto com ele.

Contudo, ainda tem gente que gosta de repetir o refrão jurídico: "Todos são inocentes até que se prove o contrário". Repetem esse refrão até mesmo quando o contrário já está provado. É uma estratégia da corrupção para dificultar a acusação e enganar o povo que pede justiça.

No caso do Renan as provas são claras, inclusive o lobby da corrupção não está atacando as provas, mas sim os dirigentes do Conselho de Ética. Querem que o processo seja arquivado, querem que a impunidade continue e que as empreiteiras prossigam desviando recursos públicos para pagar os desgraçados. É isso que está ocorrendo hoje em Brasília.

Além disso, em todos os últimos casos de corrupção, mensalão, sanguessuga, etc existem dois pontos que tem sido sistematicamente esquecidos.

O primeiro é o dinheiro, ou seja, o dinheiro desviado e furtados dos cofres públicos some e ninguém fala nada. Contudo, ressalto que dinheiro não desaparece no nada. A grana está em algum lugar e com alguém. Logo, pode ser rastreado e recuperado. Mas ninguém faz isso. Por que será ? Esse é um ótimo filão para os caçadores de recompensa, ou seja, os caçadores vão atrás dos corruptos e do dinheiro, prendem o corrupto (vivo ou morto) e recuperam o dinheiro. Devolvem 70% para o Estado, junto com o corrupto (vivo ou morto) e embolsam os outros 30% como pagamento pelos serviços prestados. Bilhões de reais poderiams ser recuperados dessa forma.

O segundo ponto são os corruptores. Pegam os corruptos, mas deixam os corruptores ilesos e prontos para corromper outros agentes públicos. Os corruptores são tão desgraçados quanto os corruptos e devem ser atacados com a mesma força.

Enfim, a única notícia chocante de hoje veio da Colômbia e diz que as Farcs, em um confronto com as forças do governo, matou 11 deputados que estavam seqüestrados. Seqüestrar deputados e Senadores é uma coisa comum na Colômbia. Os guerrilheiros seqüestram e deixam os vagabundos amarrados em árvores no meio do mato, obrigando-os a trabalharem na roça.
Do jeito que a coisa está indo, essa moda vai chegar no Brasil em breve...

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O problema é o rabo preso

O Renan não cai do cargo de Presidente do Senado por causa do rabo preso. Tem muita gente com o rabo preso nas mãos do Renan. E se ele cair, como ele mesmo disse, pode levar muitos políticos com ele, ocasionando uma crise institucional.

Essa é outra desgraça implantada pelo legislativo representativo. Não são apenas políticos corruptos, são políticos corruptos que formam uma teia de corrupção. Todos os corruptos estão interligados. Todos eles tem o rabo preso. Por isso é muito difícil combater esse crime no Brasil, pois as ligações que unem os elementos da teia de corrupção é muito forte. Somente cai dessa rede maligna os peixes pequenos, os mais fracos. Por exemplo, os Severinos. Peixe graúdo não sai e não cai da teia. Tubarão então, nem se fala, pois tem força para puxar a rede junto com ele.

Contudo, ainda tem gente que gosta de repetir o refrão jurídico: "Todos são inocentes até que se prove o contrário". Repetem esse refrão até mesmo quando o contrário já está provado. É uma estratégia da corrupção para dificultar a acusação e enganar o povo que pede justiça.

No caso do Renan as provas são claras, inclusive o lobby da corrupção não está atacando as provas, mas sim os dirigentes do Conselho de Ética. Querem que o processo seja arquivado, querem que a impunidade continue e que as empreiteiras prossigam desviando recursos públicos para pagar os desgraçados. É isso que está ocorrendo hoje em Brasília.

Além disso, em todos os últimos casos de corrupção, mensalão, sanguessuga, etc existem dois pontos que tem sido sistematicamente esquecidos.

O primeiro é o dinheiro, ou seja, o dinheiro desviado e furtados dos cofres públicos some e ninguém fala nada. Contudo, ressalto que dinheiro não desaparece no nada. A grana está em algum lugar e com alguém. Logo, pode ser rastreado e recuperado. Mas ninguém faz isso. Por que será ? Esse é um ótimo filão para os caçadores de recompensa, ou seja, os caçadores vão atrás dos corruptos e do dinheiro, prendem o corrupto (vivo ou morto) e recuperam o dinheiro. Devolvem 70% para o Estado, junto com o corrupto (vivo ou morto) e embolsam os outros 30% como pagamento pelos serviços prestados. Bilhões de reais poderiams ser recuperados dessa forma.

O segundo ponto são os corruptores. Pegam os corruptos, mas deixam os corruptores ilesos e prontos para corromper outros agentes públicos. Os corruptores são tão desgraçados quanto os corruptos e devem ser atacados com a mesma força.

Enfim, a única notícia chocante de hoje veio da Colômbia e diz que as Farcs, em um confronto com as forças do governo, matou 11 deputados que estavam seqüestrados. Seqüestrar deputados e Senadores é uma coisa comum na Colômbia. Os guerrilheiros seqüestram e deixam os vagabundos amarrados em árvores no meio do mato, obrigando-os a trabalharem na roça.
Do jeito que a coisa está indo, essa moda vai chegar no Brasil em breve...

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quarta-feira, 27 de junho de 2007

Se houver provas do sumiço de equipamentos, nós precisamos identificar os ladrões


O Movimento de Ocupação foi um movimento legítimo, sensato, coerente e justo. Foi um Movimento que envolveu muita gente. Certamente, muitos indivíduos, inclusive alunos vagabundos, viram neste movimento a possibilidade de acessarem as dependências da Reitoria para furtar equipamentos.

Para evitar esse tipo de coisa foi criada uma comissão de segurança e as portas da maioria das salas foram fechadas com cadeados. Contudo, isso pode não ter evitado os ataques.

Inclusive, houve o caso de um aluno ter furtado duas impressoras durante a ocupação. Contudo, o indivíduo foi descoberto e algumas pessoas do movimento foram até o apartamento do vagabundo pegar os equipamentos de volta. Assim, as impressoras foram devolvidas intactas no local onde estavam. Certamente, o vagabundo levou uma dura e foi impedido de entrar na Reitoria ocupada enquanto durasse o movimento.

Portanto, não podemos descartar a possibilidade de que outros ladrões estivessem infiltrados na ocupação e de que outros equipamentos tenham sido furtados.

Como esse movimento foi uma ação coletiva e tais comportamentos criminosos prejudicam todos aqueles que participaram da ocupação, se houver a comprovação dos furtos, não será apenas interesse da Polícia e da Reitora em pegar os ladrões. Nós também queremos pegá-los. De preferência pegá-los antes da Polícia e da Reitora, pois assim poderemos julgá-los e puni-los de acordo com as normas antigas de justiça: Talião, Alcorão, etc.

O Movimento de Ocupação foi um movimento legítimo e sério e não um movimento de vagabundos e ladrões. Por isso não podemos admitir ou permitir que alguns elementos manchem essa ação, manchem uma luta coletiva. Esses vagabundos, se existirem realmente, devem ser pegos e punidos. Certamente, caberá a uma assembléia de estudantes decidir o que faremos com eles.

Se houver provas do sumiço de equipamentos, nós precisamos identificar os ladrões


O Movimento de Ocupação foi um movimento legítimo, sensato, coerente e justo. Foi um Movimento que envolveu muita gente. Certamente, muitos indivíduos, inclusive alunos vagabundos, viram neste movimento a possibilidade de acessarem as dependências da Reitoria para furtar equipamentos.

Para evitar esse tipo de coisa foi criada uma comissão de segurança e as portas da maioria das salas foram fechadas com cadeados. Contudo, isso pode não ter evitado os ataques.

Inclusive, houve o caso de um aluno ter furtado duas impressoras durante a ocupação. Contudo, o indivíduo foi descoberto e algumas pessoas do movimento foram até o apartamento do vagabundo pegar os equipamentos de volta. Assim, as impressoras foram devolvidas intactas no local onde estavam. Certamente, o vagabundo levou uma dura e foi impedido de entrar na Reitoria ocupada enquanto durasse o movimento.

Portanto, não podemos descartar a possibilidade de que outros ladrões estivessem infiltrados na ocupação e de que outros equipamentos tenham sido furtados.

Como esse movimento foi uma ação coletiva e tais comportamentos criminosos prejudicam todos aqueles que participaram da ocupação, se houver a comprovação dos furtos, não será apenas interesse da Polícia e da Reitora em pegar os ladrões. Nós também queremos pegá-los. De preferência pegá-los antes da Polícia e da Reitora, pois assim poderemos julgá-los e puni-los de acordo com as normas antigas de justiça: Talião, Alcorão, etc.

O Movimento de Ocupação foi um movimento legítimo e sério e não um movimento de vagabundos e ladrões. Por isso não podemos admitir ou permitir que alguns elementos manchem essa ação, manchem uma luta coletiva. Esses vagabundos, se existirem realmente, devem ser pegos e punidos. Certamente, caberá a uma assembléia de estudantes decidir o que faremos com eles.

A Reitora está dizendo que sumiu um monte de coisa da Reitoria

De acordo, a Reitora houveram muitos furtos de laptops, monitores, projetor multimídia, impressora, scanner, componentes de informática, DVD player, pen drives, microfones, telefones e algumas máquinas também. Também foram arrombados armários, chaves foram danificadas, janelas, portas. E, de acordo com ela, 46 computadores foram violados. Só 13 poderão ser recuperados.

Já esperávamos que depois da desocupação viria uma enxurrada de mentiras. Contudo, não esperávamos tanto. Não sei se a Reitora está descrevendo o prédio da Reitoria ou se ela está descrevendo furtos em uma loja de informática. O exagero é uma evidência de mentira. Não só isso, as incoerências também indicam mentira. Por exemplo, laptops são computadores pessoais. Computadores pessoais, geralmente, andam com os donos e não ficam nos escritórios. Mais do que isso, na hora da ocupação nenhum funcionário deixaria seu computador pessoal para trás.

Além disso, onde é que estavam todos esses equipamentos, pois as salas ocupadas eram escritórios comuns, sala de assessores e secretárias. Também é questionável a afirmação de que os computadores violados não funcionam mais. Primeiro porque os computadores não foram violados. Para usá-los rodavam-se linux em CD. Segundo as senhas dos computadores não foram quebradas.

Mas há um outro fato que quero apresentar aqui. E esse fato se refere à perícia que entrou no prédio da Reitoria no último final de semana. Não gostei dessa história. Se a perícia visava detectar depredações ou furtos era essencial a presença de funcionários da Universidade junto com os peritos. Sem os funcionários presentes como os peritos poderiam saber o que foi danificado ou furtado. Mesmo assim os peritos entraram na Reitoria no final de semana.

Esse fato é outra evidência de picaretagem no ar. Não poderiam ter deixado o prédio da Reitoria sozinho nas mãos dos peritos, ou seja, a presença de funcionário da Universidade junto com esses indivíduos era fundamental e eles deveriam fazer a perícia durante o horário normal de expediente. Lembro que o Instituto de Criminalística da Polícia Civil fica logo ali no portão da USP, junto com a Academia de Polícia. Um dos monumentos postado na frente da Academia e do Instituto são viaturas. Duas delas são viaturas do regime militar. Portanto, percebe-se que estamos falando de gente que aprova o autoritarismo.

Quaisquer besteira que for dita por esses peritos em laudos feitos em final de semana e no qual não houve funcionários da Universidade presentes deve ser rechaçado e invalidado por fraude, principalmente se acusarem alunos da USP de quaisquer ilícito. Contudo, agora é tarde demais para dizer que não fizeram nenhum laudo ou que não fizeram nada no final de semana.

Percebe-se claramente que estão tramando alguma coisa. Peritos no final de semana. Peritos sem acompanhamento de funcionários da Universidade, etc. E agora vem a Reitora com a lista de supostos equipamentos que sumiram ou foram danificados. A questão que se coloca é: quem furtou foram os alunos, foram os peritos ou foram os funcionários que não apoiavam a ocupação, depois que retornaram ao trabalho ? Quem quebrou foram os alunos ou foram os peritos ou foram os funcionários que não apoiavam a ocupação, depois que retornaram ao trabalho? As coisas que sumiram realmente existiram ou montaram uma lista para culpar os alunos e denegrir o movimento de ocupação ?

E não adianta dizer que os peritos são santos porque não são. Lembro que houve, recentemente, o caso de um desses peritos da Polícia Civil de São Paulo que furtou dezenas de notebook que estavam presos para investigação no Instituto de Criminalística. Se não acredita nisso, pesquisa nos jornais que você vai ter os detalhes do caso. Inclusive esse perito acusou um empregado terceirizado de ter praticado os furtos.

Além disso, a perícia entrou no local sem ter nenhuma evidência de crime. Primeiro os funcionários deveriam ter descrito um crime, para depois vir a perícia. Contudo, aqui na Reitoria da USP a perícia veio na frente. A pergunta é: veio investigar um crime, procurar um crime ou plantar um crime ? Nunca ouvir falar em perícia que sai por aí procurando crime.

Enfim, a Reitora terá que provar que esses equipamentos existiam, terá que provar que eles estavam na Reitoria e terá que provar que foram os alunos que furtaram, inclusive apontando quem furtou. Se não provar nada disso, não pode acusar ninguém. E se apontarem quaisquer alunos que estavam no movimento da ocupação como responsável por quaisquer coisa, sem provas, vão fazer uma grande, imensa besteira, pois vão começar tudo de novo. Para que as ocupações recomecem basta apenas um motivo grande e esse é um motivo grande.

Mas uma coisa eu sei que sumiu da Reitoria: as pingas que estavam no gabinete da Reitora. Disseram que foram os alunos que levaram bebidas alcoólicas para dentro da Reitoria. Tudo mentira. As pingas (Champanhe, etc) estavam no Gabinete da Reitora. Depois da vitória da ocupação, os alunos fizeram um brinde à saúde da Magnífica.

A Reitora está dizendo que sumiu um monte de coisa da Reitoria

De acordo, a Reitora houveram muitos furtos de laptops, monitores, projetor multimídia, impressora, scanner, componentes de informática, DVD player, pen drives, microfones, telefones e algumas máquinas também. Também foram arrombados armários, chaves foram danificadas, janelas, portas. E, de acordo com ela, 46 computadores foram violados. Só 13 poderão ser recuperados.

Já esperávamos que depois da desocupação viria uma enxurrada de mentiras. Contudo, não esperávamos tanto. Não sei se a Reitora está descrevendo o prédio da Reitoria ou se ela está descrevendo furtos em uma loja de informática. O exagero é uma evidência de mentira. Não só isso, as incoerências também indicam mentira. Por exemplo, laptops são computadores pessoais. Computadores pessoais, geralmente, andam com os donos e não ficam nos escritórios. Mais do que isso, na hora da ocupação nenhum funcionário deixaria seu computador pessoal para trás.

Além disso, onde é que estavam todos esses equipamentos, pois as salas ocupadas eram escritórios comuns, sala de assessores e secretárias. Também é questionável a afirmação de que os computadores violados não funcionam mais. Primeiro porque os computadores não foram violados. Para usá-los rodavam-se linux em CD. Segundo as senhas dos computadores não foram quebradas.

Mas há um outro fato que quero apresentar aqui. E esse fato se refere à perícia que entrou no prédio da Reitoria no último final de semana. Não gostei dessa história. Se a perícia visava detectar depredações ou furtos era essencial a presença de funcionários da Universidade junto com os peritos. Sem os funcionários presentes como os peritos poderiam saber o que foi danificado ou furtado. Mesmo assim os peritos entraram na Reitoria no final de semana.

Esse fato é outra evidência de picaretagem no ar. Não poderiam ter deixado o prédio da Reitoria sozinho nas mãos dos peritos, ou seja, a presença de funcionário da Universidade junto com esses indivíduos era fundamental e eles deveriam fazer a perícia durante o horário normal de expediente. Lembro que o Instituto de Criminalística da Polícia Civil fica logo ali no portão da USP, junto com a Academia de Polícia. Um dos monumentos postado na frente da Academia e do Instituto são viaturas. Duas delas são viaturas do regime militar. Portanto, percebe-se que estamos falando de gente que aprova o autoritarismo.

Quaisquer besteira que for dita por esses peritos em laudos feitos em final de semana e no qual não houve funcionários da Universidade presentes deve ser rechaçado e invalidado por fraude, principalmente se acusarem alunos da USP de quaisquer ilícito. Contudo, agora é tarde demais para dizer que não fizeram nenhum laudo ou que não fizeram nada no final de semana.

Percebe-se claramente que estão tramando alguma coisa. Peritos no final de semana. Peritos sem acompanhamento de funcionários da Universidade, etc. E agora vem a Reitora com a lista de supostos equipamentos que sumiram ou foram danificados. A questão que se coloca é: quem furtou foram os alunos, foram os peritos ou foram os funcionários que não apoiavam a ocupação, depois que retornaram ao trabalho ? Quem quebrou foram os alunos ou foram os peritos ou foram os funcionários que não apoiavam a ocupação, depois que retornaram ao trabalho? As coisas que sumiram realmente existiram ou montaram uma lista para culpar os alunos e denegrir o movimento de ocupação ?

E não adianta dizer que os peritos são santos porque não são. Lembro que houve, recentemente, o caso de um desses peritos da Polícia Civil de São Paulo que furtou dezenas de notebook que estavam presos para investigação no Instituto de Criminalística. Se não acredita nisso, pesquisa nos jornais que você vai ter os detalhes do caso. Inclusive esse perito acusou um empregado terceirizado de ter praticado os furtos.

Além disso, a perícia entrou no local sem ter nenhuma evidência de crime. Primeiro os funcionários deveriam ter descrito um crime, para depois vir a perícia. Contudo, aqui na Reitoria da USP a perícia veio na frente. A pergunta é: veio investigar um crime, procurar um crime ou plantar um crime ? Nunca ouvir falar em perícia que sai por aí procurando crime.

Enfim, a Reitora terá que provar que esses equipamentos existiam, terá que provar que eles estavam na Reitoria e terá que provar que foram os alunos que furtaram, inclusive apontando quem furtou. Se não provar nada disso, não pode acusar ninguém. E se apontarem quaisquer alunos que estavam no movimento da ocupação como responsável por quaisquer coisa, sem provas, vão fazer uma grande, imensa besteira, pois vão começar tudo de novo. Para que as ocupações recomecem basta apenas um motivo grande e esse é um motivo grande.

Mas uma coisa eu sei que sumiu da Reitoria: as pingas que estavam no gabinete da Reitora. Disseram que foram os alunos que levaram bebidas alcoólicas para dentro da Reitoria. Tudo mentira. As pingas (Champanhe, etc) estavam no Gabinete da Reitora. Depois da vitória da ocupação, os alunos fizeram um brinde à saúde da Magnífica.

A corrupção em Brasília

Getúlio Vargas foi o pai dos pobres e a mãe dos ricos. E o Presidente Lula, se não corrigir suas ações, será o pai dos pobres e a mãe dos corruptos.

Um governo a favor dos pobres e excluídos não pode se transformar em um governo que salva e apóia os corruptos que roubam a República. Isso é uma contradição, uma insensatez, uma incoerência, pois o dinheiro que falta para investir em educação, saúde e desenvolvimento, enfim, o dinheiro que falta na guerra contra as desigualdades está nos bolsos dos políticos corruptos. Além disso, quem se envolve com corruptos, envolve-se com a corrupção. E dessa vez não vai adiantar dizer que não sabia, pois todo mundo sabe.

A corrupção em Brasília

Getúlio Vargas foi o pai dos pobres e a mãe dos ricos. E o Presidente Lula, se não corrigir suas ações, será o pai dos pobres e a mãe dos corruptos.

Um governo a favor dos pobres e excluídos não pode se transformar em um governo que salva e apóia os corruptos que roubam a República. Isso é uma contradição, uma insensatez, uma incoerência, pois o dinheiro que falta para investir em educação, saúde e desenvolvimento, enfim, o dinheiro que falta na guerra contra as desigualdades está nos bolsos dos políticos corruptos. Além disso, quem se envolve com corruptos, envolve-se com a corrupção. E dessa vez não vai adiantar dizer que não sabia, pois todo mundo sabe.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Um rascunho para a Democracia Direta

A Democracia Direta que imagino deve substituir os deputados e os senadores da República. O poder pertence ao povo e por ele deverá ser exercido. Contudo, a meta não é eliminar o poder legislativo, mas sim acabar com o legislativo representativo. Mas a questão que surge é: como fazer isso ?

A minha idéia se baseia no uso intensivo da tecnologia. Hoje com a internet podemos reunir, simultaneamente, todas as vontades em um só local. Inclusive já temos o voto eletrônico e a urna eletrônica. Se o exercício da Democracia Direta era impossível por causa da distância e da dispersão da população. Hoje a distância e a dispersão já não constituem mais o problema.

Contudo, já considero a urna eletrônica ultrapassada e obsoleta. Precisamos criar um método que permita às pessoas votarem de suas casas via internet. Se o indivíduo pode movimentar sua conta bancária pela internet, por que não poderia votar ? Se o indivíduo pode pagar contas e impostos, assim como fazer compras pela internet, por que não poderia escolher uma lei ? Portanto, o primeiro passo é criar um mecanismo que permita aos cidadãos votarem nas eleições pela internet.

O segundo ponto é estabelecer como será a apresentação de novas normas e leis. Considero que qualquer cidadão possa fazer uma apresentação, assim como os movimentos sociais em sentido amplo, as ONGs, as organizações de classe (Médicos, advogados, Juízes) e, certamente, o Governo. Contudo, a norma não deverá ser apresentada e ir diretamente para aprovação da população. Antes disso deverá passar por um conselho (juristas, juízes, advogados e representantes do governo) que irá analisar a constitucionalidade e as implicações sociais da norma. Nesse conselho também deverá ter assento a pessoa ou grupo que propôs a norma.

Contudo, esse conselho não tem poder de veto. Pode apenas fazer sugestões e retirar inconstitucionalidades. Uma vez sanada a inconstitucionalidade e analisada as repercussões sociais da norma, ela irá a votação popular. Certamente, antes da votação, a população deverá ser informada sobre as repercussões, benefícios e desvantagens da norma proposta.

No caso de discordância entre o proponente da norma e o conselho, ou seja, o conselho diz que a norma é inconstitucional e o proponente diz que não é, prevalecerá a decisão de quem propôs a norma. Ela vai para votação popular. Uma vez aprovada, caberá ao STF dizer se a norma é constitucional ou não.

Uma vez cumprido o tempo para divulgação da norma será aberto o período para votação. Digo período porque nessa Democracia Direta que imagino não há necessidade de todo mundo votar no mesmo dia. Agora os cidadãos não votam mais em politiqueiros, mas sim para escolher as leis que irão regular suas vidas e restringir os poderes do Estado. Por isso, não precisam votar no mesmo dia. Podem fazê-lo em um período de 15 a 30 dias ou mais.

Certamente, aqui não está incluído as regras que devem ser produzidas com urgência. Assim, o poder executivo continua podendo emitir medidas provisórias para casos urgentíssimos. Além disso, somente será criada uma nova norma se aquela conduta ou ação não puder ser regulamentada de outra forma ou por outro meio. Também será função da Democracia Direta conter a voracidade legislativa dos legisladores, ou seja, somente deve se criar as normas estritamente necessárias.

Enfim, um cidadão ou grupo propõe a criação da norma. O conselho de notáveis avalia a norma, corrige as inconstitucionalidades e prepara a votação. O cidadão, de sua residência ou de algum órgão público, acessa a internet e vota na norma.

Também deverá haver proporções para escolhas, ou seja, um lei ordinária será aprovada se obtiver tantas votos, porém para aprovar uma emenda constitucional serão necessários x% da população.

Portanto, para viabilizar a implementação da Democracia Direta temos que desenvolver um mecanismo seguro de votação pela internet, assim como um mecanismo de identificação segura do eleitor e fornecer acesso a internet para toda a população, principalmente instalando cybercafé em escolas públicas e demais repartições públicas.

Contudo, isso ficará muito, mas muito fácil, com a instalação da TV digital que permitirá aos televisores acessarem a internet.

Entretanto, não basta só pensarmos nos mecanismos na tecnologia que irá viabilizar a Democracia Direta. Temos que pensar também nas picaretagens que pode surgir para desvirtuar o processo. Assim, precisamos refletir sobre o uso da máquina estatal a favor do governo, sobre os desvios ocasionados pela mídia autoritária, sobre o poder dos grupos dominantes dentro do processo, etc. Enfim, temos que analisar todos os pontos que possam afetar e desvirtuar a Democracia Direta antes de implementá-la.

Enfim, isso aqui é só um rascunho. É só uma idéia para começarmos a pensar a implementação da Democracia Direta no Brasil. Tudo está em aberto e tudo deverá ser pensado e discutido.

Um rascunho para a Democracia Direta

A Democracia Direta que imagino deve substituir os deputados e os senadores da República. O poder pertence ao povo e por ele deverá ser exercido. Contudo, a meta não é eliminar o poder legislativo, mas sim acabar com o legislativo representativo. Mas a questão que surge é: como fazer isso ?

A minha idéia se baseia no uso intensivo da tecnologia. Hoje com a internet podemos reunir, simultaneamente, todas as vontades em um só local. Inclusive já temos o voto eletrônico e a urna eletrônica. Se o exercício da Democracia Direta era impossível por causa da distância e da dispersão da população. Hoje a distância e a dispersão já não constituem mais o problema.

Contudo, já considero a urna eletrônica ultrapassada e obsoleta. Precisamos criar um método que permita às pessoas votarem de suas casas via internet. Se o indivíduo pode movimentar sua conta bancária pela internet, por que não poderia votar ? Se o indivíduo pode pagar contas e impostos, assim como fazer compras pela internet, por que não poderia escolher uma lei ? Portanto, o primeiro passo é criar um mecanismo que permita aos cidadãos votarem nas eleições pela internet.

O segundo ponto é estabelecer como será a apresentação de novas normas e leis. Considero que qualquer cidadão possa fazer uma apresentação, assim como os movimentos sociais em sentido amplo, as ONGs, as organizações de classe (Médicos, advogados, Juízes) e, certamente, o Governo. Contudo, a norma não deverá ser apresentada e ir diretamente para aprovação da população. Antes disso deverá passar por um conselho (juristas, juízes, advogados e representantes do governo) que irá analisar a constitucionalidade e as implicações sociais da norma. Nesse conselho também deverá ter assento a pessoa ou grupo que propôs a norma.

Contudo, esse conselho não tem poder de veto. Pode apenas fazer sugestões e retirar inconstitucionalidades. Uma vez sanada a inconstitucionalidade e analisada as repercussões sociais da norma, ela irá a votação popular. Certamente, antes da votação, a população deverá ser informada sobre as repercussões, benefícios e desvantagens da norma proposta.

No caso de discordância entre o proponente da norma e o conselho, ou seja, o conselho diz que a norma é inconstitucional e o proponente diz que não é, prevalecerá a decisão de quem propôs a norma. Ela vai para votação popular. Uma vez aprovada, caberá ao STF dizer se a norma é constitucional ou não.

Uma vez cumprido o tempo para divulgação da norma será aberto o período para votação. Digo período porque nessa Democracia Direta que imagino não há necessidade de todo mundo votar no mesmo dia. Agora os cidadãos não votam mais em politiqueiros, mas sim para escolher as leis que irão regular suas vidas e restringir os poderes do Estado. Por isso, não precisam votar no mesmo dia. Podem fazê-lo em um período de 15 a 30 dias ou mais.

Certamente, aqui não está incluído as regras que devem ser produzidas com urgência. Assim, o poder executivo continua podendo emitir medidas provisórias para casos urgentíssimos. Além disso, somente será criada uma nova norma se aquela conduta ou ação não puder ser regulamentada de outra forma ou por outro meio. Também será função da Democracia Direta conter a voracidade legislativa dos legisladores, ou seja, somente deve se criar as normas estritamente necessárias.

Enfim, um cidadão ou grupo propõe a criação da norma. O conselho de notáveis avalia a norma, corrige as inconstitucionalidades e prepara a votação. O cidadão, de sua residência ou de algum órgão público, acessa a internet e vota na norma.

Também deverá haver proporções para escolhas, ou seja, um lei ordinária será aprovada se obtiver tantas votos, porém para aprovar uma emenda constitucional serão necessários x% da população.

Portanto, para viabilizar a implementação da Democracia Direta temos que desenvolver um mecanismo seguro de votação pela internet, assim como um mecanismo de identificação segura do eleitor e fornecer acesso a internet para toda a população, principalmente instalando cybercafé em escolas públicas e demais repartições públicas.

Contudo, isso ficará muito, mas muito fácil, com a instalação da TV digital que permitirá aos televisores acessarem a internet.

Entretanto, não basta só pensarmos nos mecanismos na tecnologia que irá viabilizar a Democracia Direta. Temos que pensar também nas picaretagens que pode surgir para desvirtuar o processo. Assim, precisamos refletir sobre o uso da máquina estatal a favor do governo, sobre os desvios ocasionados pela mídia autoritária, sobre o poder dos grupos dominantes dentro do processo, etc. Enfim, temos que analisar todos os pontos que possam afetar e desvirtuar a Democracia Direta antes de implementá-la.

Enfim, isso aqui é só um rascunho. É só uma idéia para começarmos a pensar a implementação da Democracia Direta no Brasil. Tudo está em aberto e tudo deverá ser pensado e discutido.

sábado, 23 de junho de 2007

A corrupção em Brasília e o caso Renan

O Presidente Lula e o PT devem decidir: ou lutam contra a corrupção ou salvam os corruptos. Meio termo não dá. De nada adianta a Polícia prender os corruptos e a justiça soltar. De nada adianta descobrirem esquemas de corrupção, desvios milionários, etc e o Governo e os Governistas fazerem manobras complexas para salvar a pele dos envolvidos. Se nós queremos limpar o Brasil, não podemos tolerar esse tipo de comportamento criminoso no âmbito da Administração Pública, seja do executivo, do legislativo ou do judiciário.

Primeiro, o Renan arrumou um filho fora do casamento. Isso já é uma coisa condenável, mas ultimamente parece que virou moda. Segundo, arrumou filho com uma jornalista. Pelo visto era uma relação interesseira: ele entrava com informações privilegiadas do Congresso e da política brasileira, enquanto a jornalista entrava com o corpo e com o rebolado. Outra coisa condenável, mas que, ultimamente, parece que virou costume, principalmente em Brasília onde a prostituição política é a atividade mais exercida.

E se não bastasse de degradação moral, o Senador resolveu transferir o pagamento da pensão alimentícia do seu filho para uma empreiteira. Vejam o tamanho do escândalo: uma empreiteira passou a pagar a pensão alimentícia do filho que o Senador da República arrumou fora do casamento. A simples descrição do fato já é um escândalo e qualquer um percebe que constitui um crime, pois não é função de empreiteira pagar pensão alimentícia de filho de Senador. Pergunta para os trabalhadores da empreiteira para ver se ela paga a pensão alimentícia devida por seus empregados. Não paga. E por que uma empreiteira pagaria a pensão alimentícia de um Senador da República ?

A resposta é simples: porque o Senador vai liberar obras para a empreiteira, porque o Senador vai ajudar a empreiteira a vencer licitações, porque o Senador vai fazer com que seus parentes e demais políticos ligados à máfia da corrupção utilizem os serviços da empreiteira. Enfim, se a empreiteira pagou uma pensão alimentícia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), pode ter certeza, é porque a empresa vai ganhar, nos acordos com o Senador, mil vezes esse valor. Empreiteira não faz caridade para ninguém e não dá ponto sem nó.

Contudo, os Senadores, amigos do Renan, que presidem o processo, assim como os Governistas e o Governo, que são aliados do corrupto, digo Renan, dizem que não há indícios de crime. O Renan confirmou o pagamento da empreiteira, a empreiteira confirmou que fez o pagamento, a mãe do rebento disse que recebeu o pagamento da empreiteira... Enfim, o que está faltando ? Como assim não há indícios de crime ? Talvez eles tenham razão, não há indícios de crime. O que há é a certeza de um crime contra a Administração Pública. Não só a certeza, mas também a prova, etc.

Do meu ponto de vista, os dois primeiros fatos já seriam mais do que suficiente para derrubar um Senador da República. O terceiro então, nem se fala. Mas estamos no Brasil, terra dos macunaímas, do mensalão e dos sanguessugas. A coisa por aqui é mais complicada, principalmente quando o Governo e os Governistas estão em cena, trabalhando arduamente para salvar os corruptos flagrados em ação.

O corporativismo e o lobby da corrupção é muito forte em Brasília. O acordo é: um corrupto salva o outro. Como tem corrupto por toda a parte, a impunidade é generalizada e garantida. Como agora a moda é falar em ocupação, podemos dizer que o Congresso Nacional foi ocupado por corruptos e ladrões. Gente da pior espécie comanda a política brasileira. É um Congresso dos irmãos metralhas ou do Ali Babá e os quatrocentos ladrões.

Se o Renan não cair, nós temos que ocupar o Congresso Nacional por alguns meses. E nessa ocupação devemos instaurar uma CPI - Comissão Popular de Inquérito, para julgar e punir os corruptos. Certamente, durante a ocupação prendemos os corruptos e deixamos eles amarrados aguardando julgamento. Os corruptos conseguem escapar do judiciário, pois compram os juízes, porém do povo e da fúria popular eles não conseguiram escapar.

A corrupção em Brasília e o caso Renan

O Presidente Lula e o PT devem decidir: ou lutam contra a corrupção ou salvam os corruptos. Meio termo não dá. De nada adianta a Polícia prender os corruptos e a justiça soltar. De nada adianta descobrirem esquemas de corrupção, desvios milionários, etc e o Governo e os Governistas fazerem manobras complexas para salvar a pele dos envolvidos. Se nós queremos limpar o Brasil, não podemos tolerar esse tipo de comportamento criminoso no âmbito da Administração Pública, seja do executivo, do legislativo ou do judiciário.

Primeiro, o Renan arrumou um filho fora do casamento. Isso já é uma coisa condenável, mas ultimamente parece que virou moda. Segundo, arrumou filho com uma jornalista. Pelo visto era uma relação interesseira: ele entrava com informações privilegiadas do Congresso e da política brasileira, enquanto a jornalista entrava com o corpo e com o rebolado. Outra coisa condenável, mas que, ultimamente, parece que virou costume, principalmente em Brasília onde a prostituição política é a atividade mais exercida.

E se não bastasse de degradação moral, o Senador resolveu transferir o pagamento da pensão alimentícia do seu filho para uma empreiteira. Vejam o tamanho do escândalo: uma empreiteira passou a pagar a pensão alimentícia do filho que o Senador da República arrumou fora do casamento. A simples descrição do fato já é um escândalo e qualquer um percebe que constitui um crime, pois não é função de empreiteira pagar pensão alimentícia de filho de Senador. Pergunta para os trabalhadores da empreiteira para ver se ela paga a pensão alimentícia devida por seus empregados. Não paga. E por que uma empreiteira pagaria a pensão alimentícia de um Senador da República ?

A resposta é simples: porque o Senador vai liberar obras para a empreiteira, porque o Senador vai ajudar a empreiteira a vencer licitações, porque o Senador vai fazer com que seus parentes e demais políticos ligados à máfia da corrupção utilizem os serviços da empreiteira. Enfim, se a empreiteira pagou uma pensão alimentícia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), pode ter certeza, é porque a empresa vai ganhar, nos acordos com o Senador, mil vezes esse valor. Empreiteira não faz caridade para ninguém e não dá ponto sem nó.

Contudo, os Senadores, amigos do Renan, que presidem o processo, assim como os Governistas e o Governo, que são aliados do corrupto, digo Renan, dizem que não há indícios de crime. O Renan confirmou o pagamento da empreiteira, a empreiteira confirmou que fez o pagamento, a mãe do rebento disse que recebeu o pagamento da empreiteira... Enfim, o que está faltando ? Como assim não há indícios de crime ? Talvez eles tenham razão, não há indícios de crime. O que há é a certeza de um crime contra a Administração Pública. Não só a certeza, mas também a prova, etc.

Do meu ponto de vista, os dois primeiros fatos já seriam mais do que suficiente para derrubar um Senador da República. O terceiro então, nem se fala. Mas estamos no Brasil, terra dos macunaímas, do mensalão e dos sanguessugas. A coisa por aqui é mais complicada, principalmente quando o Governo e os Governistas estão em cena, trabalhando arduamente para salvar os corruptos flagrados em ação.

O corporativismo e o lobby da corrupção é muito forte em Brasília. O acordo é: um corrupto salva o outro. Como tem corrupto por toda a parte, a impunidade é generalizada e garantida. Como agora a moda é falar em ocupação, podemos dizer que o Congresso Nacional foi ocupado por corruptos e ladrões. Gente da pior espécie comanda a política brasileira. É um Congresso dos irmãos metralhas ou do Ali Babá e os quatrocentos ladrões.

Se o Renan não cair, nós temos que ocupar o Congresso Nacional por alguns meses. E nessa ocupação devemos instaurar uma CPI - Comissão Popular de Inquérito, para julgar e punir os corruptos. Certamente, durante a ocupação prendemos os corruptos e deixamos eles amarrados aguardando julgamento. Os corruptos conseguem escapar do judiciário, pois compram os juízes, porém do povo e da fúria popular eles não conseguiram escapar.

Uma pequena nota

Os Promotores e o Secretário da Injustiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, disseram que os alunos firmados ou fotografados na cena da ocupação poderão responder por crimes que, porventura, tenham sido cometidos ou que eles, Promotores, Delegados e Secretário inventarem.

Tudo bem, nós respondemos pelos crimes inventados. Contudo, o Serra também foi visto dentro de uma ambulância dos sanguessugas, não só isso, ele foi visto conversando e andando com os corruptos sanguessugas. Portanto, por coerência lógica, o Serra também deverá responder pelos crimes cometidos.

Delegados, Promotores e Secretário da Injustiça, aqui ninguém é idiota. Nós conhecemos a lei e sabemos que vocês estão falando mentira, pois uma fotografia ou um filme só valem como prova se flagraram a prática do crime, ou seja, se o aluno foi filmado ou fotografado praticando o crime. Caso contrário, é mais um filme ou uma foto qualquer. Certamente, vocês podem fazer montagem, picaretagens, etc. Contudo, serão desmoralizados publicamente.

Video do Serra com os Sanguessugas
Assista ao DVD que Darci Vedoin queria vender

Blog do Josias - Folha de São Paulo - 17/09/2006

A principal peça do kit que Luiz Antonio Trevisan Vedoin levou ao balcão no submundo eleitoral é um DVD de 23 minutos. Mostra uma solenidade realizada em 2001 num galpão da Planam, a empresa que comandava a máfia das sanguessugas, em Cuiabá. Inclui cenas em que o então ministro da Saúde, José Serra, aparece confraternizando com deputados hoje submetidos ao Conselho de Ética da Câmara por suspeita de recebimento de propina em troca de emendas orçamentárias para a compra de ambulâncias superfaturadas.

“É a primeira vez que vejo uma bancada de deputados fazer isso no Brasil, porque são investimentos relativamente modestos e que têm produtividade muito alta e atinge muitos municípios”, diz José Serra no vídeo. Referia-se a 41 unidades médicas que foram entregues na solenidade à qual compareceu. São furgões e ônibus. Custaram à época R$ 6 milhões. Verba assegurada por meio de uma emenda coletiva da bancada federal de Mato Grosso ao Orçamento da União.

As imagens foram veiculadas no sítio noticioso Olhar Direto. O blog confirmou a autenticidade da peça com um dos funcionários da Polícia Federal que cuidam do caso. Tomadas isoladamente, as cenas do DVD não constituem prova cabal do envolvimento de José Serra com os trambiques da máfia das sanguessugas. Sempre se poderá argumentar que Serra foi utilizado pela máfia. Fica patente, porém, que, no mínimo, o Ministério da Saúde, sob o comando de Serra, foi incapaz de detectar uma encrenca que, sabe-se hoje, começou no governo Fernando Henrique Cardoso e se manteve na gestão Lula: a farra da aquisição de ambulâncias superfaturadas com verbas da União.

As primeiras cenas do DVD que Luiz Antônio Vedoin pretendia vender mostram a chegada de furgões odontológicos ao galpão da Planam. Em determinados trechos, surgem no vídeo Darci Vedoin e o próprio Luiz Vedoin, donos da Planam e chefões da máfia das ambulâncias. Serra chegou ao local acompanhado do então governador de Mato Grosso, Dante de Oliveira (PSDB), morto recentemente. Vistoriando uma das unidades móveis de saúde, Serra comentou: “Muito legal”.

Os três parlamentares que mais aparecem nas imagens são: Pedro Henry (PP), Lino Rossi (PP) e Ricarte de Freitas (PTB). Integravam à época a bancada federal do PSDB. Acusados de receber propinas da Planam, os três foram incluídos pela CPI das Sanguessugas na lista de congressistas sujeitos à cassação de mandato por terem supostamente trocado emendas ao Orçamento por propinas pagas pela Planam.

"A intenção da bancada de Mato Grosso quando criou esse programa, com apoio do Ministério da Saúde, é justamente fazer o (trabalho) preventivo. Eu estou patrocinando R$ 6 milhões, acho que o Henry R$ 2 milhões (...), enfim, todos os deputados do PSDB estão patrocinando no orçamento deste ano uma emenda pra isso", diz Lino Rossi em entrevista exposta no DVD de 2001.

"Idealizamos uma nova forma de fazer a ação de saúde, ter um instrumento móvel para atender à necessidade da comunidade onde ela se encontra. Daí surgiu a idéia de trabalharmos numa ação da bancada federal de Mato Grosso do PSDB e patrocinar uma emenda que pudesse, através de recursos da União, proporcionar a obtenção de unidades móveis de saúde", ecoou Pedro Henry em outra entrevista contida no DVD.

Geraldo Alckmin não aparece no DVD. Segundo a Polícia Federal, o presidenciável tucano é visto apenas numa foto, também inserida no dossiê preparado por Luiz Vedoin. Além dele, há fotos do senador Antero Paes de Barros e da deputada Thelma de Oliveira, ambos do PSDB.

Escrito por Josias de Souza às 04h45

Video 1 --http://www.youtube.com/watch?v=AL7SRdNjL3A

Video 2 --http://www.youtube.com/watch?v=4L2x5P5EHf8

Video 3 --http://www.youtube.com/watch?v=KiRjBMCWcVo

Uma pequena nota

Os Promotores e o Secretário da Injustiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, disseram que os alunos firmados ou fotografados na cena da ocupação poderão responder por crimes que, porventura, tenham sido cometidos ou que eles, Promotores, Delegados e Secretário inventarem.

Tudo bem, nós respondemos pelos crimes inventados. Contudo, o Serra também foi visto dentro de uma ambulância dos sanguessugas, não só isso, ele foi visto conversando e andando com os corruptos sanguessugas. Portanto, por coerência lógica, o Serra também deverá responder pelos crimes cometidos.

Delegados, Promotores e Secretário da Injustiça, aqui ninguém é idiota. Nós conhecemos a lei e sabemos que vocês estão falando mentira, pois uma fotografia ou um filme só valem como prova se flagraram a prática do crime, ou seja, se o aluno foi filmado ou fotografado praticando o crime. Caso contrário, é mais um filme ou uma foto qualquer. Certamente, vocês podem fazer montagem, picaretagens, etc. Contudo, serão desmoralizados publicamente.

Video do Serra com os Sanguessugas
Assista ao DVD que Darci Vedoin queria vender

Blog do Josias - Folha de São Paulo - 17/09/2006

A principal peça do kit que Luiz Antonio Trevisan Vedoin levou ao balcão no submundo eleitoral é um DVD de 23 minutos. Mostra uma solenidade realizada em 2001 num galpão da Planam, a empresa que comandava a máfia das sanguessugas, em Cuiabá. Inclui cenas em que o então ministro da Saúde, José Serra, aparece confraternizando com deputados hoje submetidos ao Conselho de Ética da Câmara por suspeita de recebimento de propina em troca de emendas orçamentárias para a compra de ambulâncias superfaturadas.

“É a primeira vez que vejo uma bancada de deputados fazer isso no Brasil, porque são investimentos relativamente modestos e que têm produtividade muito alta e atinge muitos municípios”, diz José Serra no vídeo. Referia-se a 41 unidades médicas que foram entregues na solenidade à qual compareceu. São furgões e ônibus. Custaram à época R$ 6 milhões. Verba assegurada por meio de uma emenda coletiva da bancada federal de Mato Grosso ao Orçamento da União.

As imagens foram veiculadas no sítio noticioso Olhar Direto. O blog confirmou a autenticidade da peça com um dos funcionários da Polícia Federal que cuidam do caso. Tomadas isoladamente, as cenas do DVD não constituem prova cabal do envolvimento de José Serra com os trambiques da máfia das sanguessugas. Sempre se poderá argumentar que Serra foi utilizado pela máfia. Fica patente, porém, que, no mínimo, o Ministério da Saúde, sob o comando de Serra, foi incapaz de detectar uma encrenca que, sabe-se hoje, começou no governo Fernando Henrique Cardoso e se manteve na gestão Lula: a farra da aquisição de ambulâncias superfaturadas com verbas da União.

As primeiras cenas do DVD que Luiz Antônio Vedoin pretendia vender mostram a chegada de furgões odontológicos ao galpão da Planam. Em determinados trechos, surgem no vídeo Darci Vedoin e o próprio Luiz Vedoin, donos da Planam e chefões da máfia das ambulâncias. Serra chegou ao local acompanhado do então governador de Mato Grosso, Dante de Oliveira (PSDB), morto recentemente. Vistoriando uma das unidades móveis de saúde, Serra comentou: “Muito legal”.

Os três parlamentares que mais aparecem nas imagens são: Pedro Henry (PP), Lino Rossi (PP) e Ricarte de Freitas (PTB). Integravam à época a bancada federal do PSDB. Acusados de receber propinas da Planam, os três foram incluídos pela CPI das Sanguessugas na lista de congressistas sujeitos à cassação de mandato por terem supostamente trocado emendas ao Orçamento por propinas pagas pela Planam.

"A intenção da bancada de Mato Grosso quando criou esse programa, com apoio do Ministério da Saúde, é justamente fazer o (trabalho) preventivo. Eu estou patrocinando R$ 6 milhões, acho que o Henry R$ 2 milhões (...), enfim, todos os deputados do PSDB estão patrocinando no orçamento deste ano uma emenda pra isso", diz Lino Rossi em entrevista exposta no DVD de 2001.

"Idealizamos uma nova forma de fazer a ação de saúde, ter um instrumento móvel para atender à necessidade da comunidade onde ela se encontra. Daí surgiu a idéia de trabalharmos numa ação da bancada federal de Mato Grosso do PSDB e patrocinar uma emenda que pudesse, através de recursos da União, proporcionar a obtenção de unidades móveis de saúde", ecoou Pedro Henry em outra entrevista contida no DVD.

Geraldo Alckmin não aparece no DVD. Segundo a Polícia Federal, o presidenciável tucano é visto apenas numa foto, também inserida no dossiê preparado por Luiz Vedoin. Além dele, há fotos do senador Antero Paes de Barros e da deputada Thelma de Oliveira, ambos do PSDB.

Escrito por Josias de Souza às 04h45

Video 1 --http://www.youtube.com/watch?v=AL7SRdNjL3A

Video 2 --http://www.youtube.com/watch?v=4L2x5P5EHf8

Video 3 --http://www.youtube.com/watch?v=KiRjBMCWcVo

A Coletividade venceu, a Democracia prevaleceu e o autoritarismo está sendo derrotado

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A mídia autoritária diz que a desocupação foi uma derrota. Derrota ? Por que foi uma derrota se a coletividade venceu ? Por que foi uma derrota se nós conseguimos tudo que queríamos e muito mais ? Mídia autoritária, se não tem o que dizer é melhor calar a boca.

Na ocupação da Reitoria da USP derrotamos um Estado autoritário. Derrotamos um judiciário autoritário. Derrotamos uma mídia autoritária. Derrotamos uma reintegração de posse autoritária. Derrotamos um Governador autoritário, uma Reitora autoritária e um grupo autoritário que insiste em permanecer dentro da Universidade Pública.

A ocupação da Reitoria da USP, por sua capacidade de contaminar os estudantes e de se reproduzir pelo país, foi mais do que vitoriosa. Foi um sucesso nota mil. Reacendeu o Movimento Estudantil e entrou para a pauta dos Movimentos Sociais. Não só isso, esta ocupação foi o começo de tudo, pois a partir dela vamos construir um Direito de Ocupação, um Direito da Coletividade contra o Estado, contra os Administradores Públicos, contra os Políticos e contra os Governantes.

Vamos construir um Direito de Ocupação que não pode ser derrogado pelo autoritarismo, nem pelo direito civil (que foi feito para regular conflitos particulares) e nem pelo Direito Penal (que regula atos criminosos). Se o poder emana do povo e da coletividade, esse poder pode ser exercido sem nenhum limite e contra todos, erga omnes. Não podem parar o povo, uma coletividade, com o Código Civil, menos ainda com o Código Penal.

Aqui na Ocupação da Reitoria da USP a coletividade mandou e o governo obedeceu. Isso não foi mérito individual de ninguém. Foi um movimento coletivo, onde cada um que participou deu o melhor de si. Quem sabia escrever, escreveu. Quem sabia desenhar, desenhou. Quem sabia cantar, cantou. Quem sabia dormir, dormiu. Quem sabia rezar, rezou. E tudo o que era feito tinha o mesmo objetivo: concretizar a pauta de reivindicações.

Conseguimos !!! Digo e repito mil vezes: conseguimos !!! Não obtivemos tudo o que precisávamos, porém não esperávamos obter tudo. Por isso pedimos bastante, para conseguir o suficiente. Inclusive, no início, só pedíamos um posicionamento da Reitora sobre os decretos do Joselito Serra. A Reitora não se posicionou e os decretos caíram. Não só isso, a Secretaria do Pinóquio será fechada, definitivamente, pelo Judiciário. O Pinóquio terá que voltar a trabalhar no circo, de onde não deveria ter saído.

Nada disso teria acontecido se não fosse a Ocupação da Reitoria da USP. Nenhuma mudança teria ocorrido se as coisas continuassem dependendo de DCE, UNE e vontade livre da Reitora. Certamente, a mídia autoritária desgraçada tende a reduzir o tamanho do Movimento para reduzir a importância dos Movimentos Sociais, do Movimento Estudantil e dos Movimentos Coletivos. Mas não adianta. Basta olhar para os jornais, para as manchetes e para os sites dos grandes jornais para se ver a importância do que aconteceu aqui na USP.

Portanto, esse Movimento de Ocupação não diminui, não prejudicou e não reduziu a USP em nada. Mostra que nessa Universidade germina a Democracia e daqui saem os Movimentos que catalisam mudanças na História do Brasil. Qual Universidade não gostaria de ter esse poder e essa capacidade ? Qual Universidade não gostaria de dizer: "Tudo começou aqui, com uma ocupação de alunos. Ocupação que repercutiu nos quatro cantos do país e que mudou a História da República." Mais uma vez a USP foi a vanguarda.

Não só isso, a solução pacífica do conflito, mostrou cristalinamente que, realmente, estamos na USP e que nessa Universidade, apesar dos deslize e dos sustos que a Magnífica nos deu, a Democracia é ensinada e os estudantes aprendem a lição. Também ensinam o autoritarismo e o fascismo, contudo, ninguém aprende. A USP continua sendo uma forja eficiente de intelectuais e líderes sociais. Espero que essa nova geração que se levantou aqui e que está se levantando nas demais Universidades Públicas corrijam os erros e as besteiras históricas de nossos antecessores.

Ao contrário da USP, a UNESP deu um exemplo de autoritarismo e estupidez. O Reitor da UNESP mostrou claramente que naquela Universidade Pública a precariedade não é só material, mas também está nas mentalidades. Os alunos da UNESP estão sob a direção de um Reitor autoritário e obtuso que mandou a Polícia invadir a ocupação e prender os estudantes. O que ele ganhou com isso ? O que a UNESP ganhará com isso ? Nada, absolutamente nada.

Mas a vitória não se deveu apenas à ocupação da Reitoria da USP e aos estudantes da Universidade de São Paulo. Se deveu também aos estudantes da UNESP, da UNICAMP e demais Universidades Públicas. Se deveu à greve dos funcionários da USP, UNESP e UNICAMP. Se deveu aos companheiros que nas sombras, sem que ninguém percebesse, usaram de suas influências e ajudaram a segurar o autoritarismo pelo rabo. Assim, mais uma vez, contribuíram para que a História avançasse e a Democracia se consolidasse, abrindo caminho para mudanças ainda maiores que estão por vir.

Também foram fundamentais para o Movimento de Ocupação a ação dos professores da USP e de outras Universidades Públicas que entenderam e explicaram para a sociedade o que os alunos buscavam com essas ações, assim como quais seriam as conseqüências de um avanço do autoritarismo dentro de uma Universidade Pública.

Além disso, foram essenciais as intervenções, explicações e esclarecimentos dos Professores da Faculdade de Direito da USP, principalmente do Professor Dalmo Dallari e da Professora Odete Medauar, que deram uma rasteira no autoritarismo dissimulado que estava embutido nos decretos inconstitucionais.

Também não podemos esquecer dos artistas que passaram pela Ocupação da Reitoria da USP. Artistas que com suas notas musicais e seus traços artísticos enganaram e fizeram adormecer o monstro autoritário. Artistas que demonstraram a sua preocupação com o social, com a luta coletiva e com os anseios da sociedade.

O vírus da Democracia Direta foi plantado. Mais poder para a coletividade, para os Movimentos Sociais e ampliação da participação popular nas decisões políticas e de governo foram exigidas. A ocupação da Reitoria da USP e todas as outras ocupações inseriram variáveis que estão redefinindo o futuro. A Democracia está enterrando o autoritarismo dissimulado e se consolidando no Brasil.

A Reitoria foi desocupada, mas as ocupações não terminaram. Estamos cansados, pois não é fácil viver sob o Terrorismo de Estado, sob ameaça de violência gratuita e injusta contra sua integridade física, sob coação moral e intimidações de autoridades públicas e governantes. Mas vencemos.

Contudo, não podemos esquecer os Estudantes de outras Universidades que estão mobilizados. Se por aqui a situação se resolveu de forma pacífica, sensata, coerente e justa, em outros locais o autoritarismo atacou ferozmente os alunos. O choque invadiu a ocupação, os estudantes foram presos e fichados na polícia. Esses estudantes não podem ser esquecidos, pois as suas ações e reivindicações, assim como as nossas, são legítimas, sensatas, coerentes e justas. Não podemos deixar esses companheiros para trás.

Portanto,a desocupação da Reitoria da USP não significa o fim do movimento. Devemos continuar mobilizados e batalhando junto com os companheiros das outras Universidades, ajudando-os a alcançarem as suas reivindicações e a enfrentarem o autoritarismo. A luta deles também é a nossa luta, pois o movimento estudantil é um só, formamos uma única coletividade. E os estudantes devem vencer em todas as partes, em todas as frentes.

A questão preocupante nesse momento é a resposta que será dada ao Reitor da UNESP, ao procurador que redigiu a reintegração, ao juiz que a concedeu e ao comandante que a executou. Esse Reitor maligno mandou o choque invadir a ocupação. Os alunos foram presos e fichados na polícia. Temos que decidir o que fazer com esse filhote da ditadura e seus comparsas. Isso não pode passar batido, pois é uma tentativa de intimidar o movimento estudantil e impedir que outras ocupações ocorram.

Para tentar impedir e conter manifestações coletivas legítimas, o Estado autoritário e seus dirigentes (Governantes, Juízes, Administradores Públicos) usam mecanismos e instrumentos do Direito Privado e do Direito Penal. Mecanismos de reintegração de posse, etc foram criados para resolver conflitos entre particulares, briga de vizinhos e outros conflitos pessoais. Os instrumentos do Direito Penal foram criados para aplicar penas e punir crimes tipificados na lei. Crimes cometidos por particulares ou quadrilha de criminosos.

Nada disso pode ser usado contra Movimentos Coletivos legítimos. Direito Civil e Direito Penal não são instrumentos para conter a coletividade e suas reivindicações. Todo poder emana do povo e da coletividade, portanto, não há nenhum poder capaz de submeter o povo e a coletividade. Aplicar instrumentos do direito privado contra um Movimento Social é uma distorção grotesca e estúpido. SOmente o autoritarismo pode ter uma idéia tão despropositada. Ao invés de resolver o problema social, procuram punir os militantes e as pessoas lutam pela coletividade e pelo povo. Tentaram fazer isso ao longo de toda a História Humana, nunca conseguiram obter sucesso, pois quando criminalizam um, levantam dez para continuar segurando a bandeira. A vontade coletiva é soberana e ilimitada.

Nós estudantes somos uma coletividade, somos um Movimento Social, e estamos usando o nosso Direito Constitucional de Manifestação e liberdade de expressão. Nós estamos exigindo direitos legítimos que nos pertencem. Dessa mesma maneira, os funcionários das Universidades Públicas que aderiram às ocupações também formam uma coletividade e também fazem uso de seus Direitos Constitucionais. E a união dessas coletividades e desses movimentos geram um campo de força que nenhum governo, por mais autoritário que seja, consegue resistir por muito tempo.

Enfim, o autoritarismo instalado na administração pública, as ocupações realizadas pelo país estão mostrando a necessidade de se fortalecer a coletividade contra o Estado, contra os Administradores Públicos, contra os políticos. Temos que criar, urgentemente, mecanismos e instrumentos que protejam os movimentos sociais contra a ação da polícia; mecanismo que facilitem a derrubada de administradores públicos, políticos e governantes que atacam a coletividade; mecanismo que permitam a participação efetiva da coletividade nas decisões da administração pública e do governo.

E é bom deixar bem claro para a mídia autoritária: a História é escrita pelos vencedores. E esse Movimento de Ocupação foi todo escrito por seus integrantes.

A Coletividade venceu, a Democracia prevaleceu e o autoritarismo está sendo derrotado

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A mídia autoritária diz que a desocupação foi uma derrota. Derrota ? Por que foi uma derrota se a coletividade venceu ? Por que foi uma derrota se nós conseguimos tudo que queríamos e muito mais ? Mídia autoritária, se não tem o que dizer é melhor calar a boca.

Na ocupação da Reitoria da USP derrotamos um Estado autoritário. Derrotamos um judiciário autoritário. Derrotamos uma mídia autoritária. Derrotamos uma reintegração de posse autoritária. Derrotamos um Governador autoritário, uma Reitora autoritária e um grupo autoritário que insiste em permanecer dentro da Universidade Pública.

A ocupação da Reitoria da USP, por sua capacidade de contaminar os estudantes e de se reproduzir pelo país, foi mais do que vitoriosa. Foi um sucesso nota mil. Reacendeu o Movimento Estudantil e entrou para a pauta dos Movimentos Sociais. Não só isso, esta ocupação foi o começo de tudo, pois a partir dela vamos construir um Direito de Ocupação, um Direito da Coletividade contra o Estado, contra os Administradores Públicos, contra os Políticos e contra os Governantes.

Vamos construir um Direito de Ocupação que não pode ser derrogado pelo autoritarismo, nem pelo direito civil (que foi feito para regular conflitos particulares) e nem pelo Direito Penal (que regula atos criminosos). Se o poder emana do povo e da coletividade, esse poder pode ser exercido sem nenhum limite e contra todos, erga omnes. Não podem parar o povo, uma coletividade, com o Código Civil, menos ainda com o Código Penal.

Aqui na Ocupação da Reitoria da USP a coletividade mandou e o governo obedeceu. Isso não foi mérito individual de ninguém. Foi um movimento coletivo, onde cada um que participou deu o melhor de si. Quem sabia escrever, escreveu. Quem sabia desenhar, desenhou. Quem sabia cantar, cantou. Quem sabia dormir, dormiu. Quem sabia rezar, rezou. E tudo o que era feito tinha o mesmo objetivo: concretizar a pauta de reivindicações.

Conseguimos !!! Digo e repito mil vezes: conseguimos !!! Não obtivemos tudo o que precisávamos, porém não esperávamos obter tudo. Por isso pedimos bastante, para conseguir o suficiente. Inclusive, no início, só pedíamos um posicionamento da Reitora sobre os decretos do Joselito Serra. A Reitora não se posicionou e os decretos caíram. Não só isso, a Secretaria do Pinóquio será fechada, definitivamente, pelo Judiciário. O Pinóquio terá que voltar a trabalhar no circo, de onde não deveria ter saído.

Nada disso teria acontecido se não fosse a Ocupação da Reitoria da USP. Nenhuma mudança teria ocorrido se as coisas continuassem dependendo de DCE, UNE e vontade livre da Reitora. Certamente, a mídia autoritária desgraçada tende a reduzir o tamanho do Movimento para reduzir a importância dos Movimentos Sociais, do Movimento Estudantil e dos Movimentos Coletivos. Mas não adianta. Basta olhar para os jornais, para as manchetes e para os sites dos grandes jornais para se ver a importância do que aconteceu aqui na USP.

Portanto, esse Movimento de Ocupação não diminui, não prejudicou e não reduziu a USP em nada. Mostra que nessa Universidade germina a Democracia e daqui saem os Movimentos que catalisam mudanças na História do Brasil. Qual Universidade não gostaria de ter esse poder e essa capacidade ? Qual Universidade não gostaria de dizer: "Tudo começou aqui, com uma ocupação de alunos. Ocupação que repercutiu nos quatro cantos do país e que mudou a História da República." Mais uma vez a USP foi a vanguarda.

Não só isso, a solução pacífica do conflito, mostrou cristalinamente que, realmente, estamos na USP e que nessa Universidade, apesar dos deslize e dos sustos que a Magnífica nos deu, a Democracia é ensinada e os estudantes aprendem a lição. Também ensinam o autoritarismo e o fascismo, contudo, ninguém aprende. A USP continua sendo uma forja eficiente de intelectuais e líderes sociais. Espero que essa nova geração que se levantou aqui e que está se levantando nas demais Universidades Públicas corrijam os erros e as besteiras históricas de nossos antecessores.

Ao contrário da USP, a UNESP deu um exemplo de autoritarismo e estupidez. O Reitor da UNESP mostrou claramente que naquela Universidade Pública a precariedade não é só material, mas também está nas mentalidades. Os alunos da UNESP estão sob a direção de um Reitor autoritário e obtuso que mandou a Polícia invadir a ocupação e prender os estudantes. O que ele ganhou com isso ? O que a UNESP ganhará com isso ? Nada, absolutamente nada.

Mas a vitória não se deveu apenas à ocupação da Reitoria da USP e aos estudantes da Universidade de São Paulo. Se deveu também aos estudantes da UNESP, da UNICAMP e demais Universidades Públicas. Se deveu à greve dos funcionários da USP, UNESP e UNICAMP. Se deveu aos companheiros que nas sombras, sem que ninguém percebesse, usaram de suas influências e ajudaram a segurar o autoritarismo pelo rabo. Assim, mais uma vez, contribuíram para que a História avançasse e a Democracia se consolidasse, abrindo caminho para mudanças ainda maiores que estão por vir.

Também foram fundamentais para o Movimento de Ocupação a ação dos professores da USP e de outras Universidades Públicas que entenderam e explicaram para a sociedade o que os alunos buscavam com essas ações, assim como quais seriam as conseqüências de um avanço do autoritarismo dentro de uma Universidade Pública.

Além disso, foram essenciais as intervenções, explicações e esclarecimentos dos Professores da Faculdade de Direito da USP, principalmente do Professor Dalmo Dallari e da Professora Odete Medauar, que deram uma rasteira no autoritarismo dissimulado que estava embutido nos decretos inconstitucionais.

Também não podemos esquecer dos artistas que passaram pela Ocupação da Reitoria da USP. Artistas que com suas notas musicais e seus traços artísticos enganaram e fizeram adormecer o monstro autoritário. Artistas que demonstraram a sua preocupação com o social, com a luta coletiva e com os anseios da sociedade.

O vírus da Democracia Direta foi plantado. Mais poder para a coletividade, para os Movimentos Sociais e ampliação da participação popular nas decisões políticas e de governo foram exigidas. A ocupação da Reitoria da USP e todas as outras ocupações inseriram variáveis que estão redefinindo o futuro. A Democracia está enterrando o autoritarismo dissimulado e se consolidando no Brasil.

A Reitoria foi desocupada, mas as ocupações não terminaram. Estamos cansados, pois não é fácil viver sob o Terrorismo de Estado, sob ameaça de violência gratuita e injusta contra sua integridade física, sob coação moral e intimidações de autoridades públicas e governantes. Mas vencemos.

Contudo, não podemos esquecer os Estudantes de outras Universidades que estão mobilizados. Se por aqui a situação se resolveu de forma pacífica, sensata, coerente e justa, em outros locais o autoritarismo atacou ferozmente os alunos. O choque invadiu a ocupação, os estudantes foram presos e fichados na polícia. Esses estudantes não podem ser esquecidos, pois as suas ações e reivindicações, assim como as nossas, são legítimas, sensatas, coerentes e justas. Não podemos deixar esses companheiros para trás.

Portanto,a desocupação da Reitoria da USP não significa o fim do movimento. Devemos continuar mobilizados e batalhando junto com os companheiros das outras Universidades, ajudando-os a alcançarem as suas reivindicações e a enfrentarem o autoritarismo. A luta deles também é a nossa luta, pois o movimento estudantil é um só, formamos uma única coletividade. E os estudantes devem vencer em todas as partes, em todas as frentes.

A questão preocupante nesse momento é a resposta que será dada ao Reitor da UNESP, ao procurador que redigiu a reintegração, ao juiz que a concedeu e ao comandante que a executou. Esse Reitor maligno mandou o choque invadir a ocupação. Os alunos foram presos e fichados na polícia. Temos que decidir o que fazer com esse filhote da ditadura e seus comparsas. Isso não pode passar batido, pois é uma tentativa de intimidar o movimento estudantil e impedir que outras ocupações ocorram.

Para tentar impedir e conter manifestações coletivas legítimas, o Estado autoritário e seus dirigentes (Governantes, Juízes, Administradores Públicos) usam mecanismos e instrumentos do Direito Privado e do Direito Penal. Mecanismos de reintegração de posse, etc foram criados para resolver conflitos entre particulares, briga de vizinhos e outros conflitos pessoais. Os instrumentos do Direito Penal foram criados para aplicar penas e punir crimes tipificados na lei. Crimes cometidos por particulares ou quadrilha de criminosos.

Nada disso pode ser usado contra Movimentos Coletivos legítimos. Direito Civil e Direito Penal não são instrumentos para conter a coletividade e suas reivindicações. Todo poder emana do povo e da coletividade, portanto, não há nenhum poder capaz de submeter o povo e a coletividade. Aplicar instrumentos do direito privado contra um Movimento Social é uma distorção grotesca e estúpido. SOmente o autoritarismo pode ter uma idéia tão despropositada. Ao invés de resolver o problema social, procuram punir os militantes e as pessoas lutam pela coletividade e pelo povo. Tentaram fazer isso ao longo de toda a História Humana, nunca conseguiram obter sucesso, pois quando criminalizam um, levantam dez para continuar segurando a bandeira. A vontade coletiva é soberana e ilimitada.

Nós estudantes somos uma coletividade, somos um Movimento Social, e estamos usando o nosso Direito Constitucional de Manifestação e liberdade de expressão. Nós estamos exigindo direitos legítimos que nos pertencem. Dessa mesma maneira, os funcionários das Universidades Públicas que aderiram às ocupações também formam uma coletividade e também fazem uso de seus Direitos Constitucionais. E a união dessas coletividades e desses movimentos geram um campo de força que nenhum governo, por mais autoritário que seja, consegue resistir por muito tempo.

Enfim, o autoritarismo instalado na administração pública, as ocupações realizadas pelo país estão mostrando a necessidade de se fortalecer a coletividade contra o Estado, contra os Administradores Públicos, contra os políticos. Temos que criar, urgentemente, mecanismos e instrumentos que protejam os movimentos sociais contra a ação da polícia; mecanismo que facilitem a derrubada de administradores públicos, políticos e governantes que atacam a coletividade; mecanismo que permitam a participação efetiva da coletividade nas decisões da administração pública e do governo.

E é bom deixar bem claro para a mídia autoritária: a História é escrita pelos vencedores. E esse Movimento de Ocupação foi todo escrito por seus integrantes.