sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Site atualizado

Contra o Estado Hipossuficiente

(...) De um lado está a instituição mais forte da sociedade, com sua estrutura burocrática, seus procuradores especializados (muitas vezes renomados juristas), assessores e consultores graúdos, funcionários, estagiários, bibliotecas, equipamentos de ponta, etc. Do outro lado está o cidadão e seu advogado.

Inegavelmente, o Estado é, naturalmente, uma parte poderosa e altamente equipada, logo, não há nenhuma razão ou justificativa para lhe dar mais força, para tratá-lo como desvalido ou hipossuficiente processual, dando-lhe, prazos maiores e outras regalias processuais. (...)


A evolução da identificação pessoal

(...) A primeira aplicação aparece nos carros de passeio. A maçaneta da porta dos carros podem ser equipadas com scanners que faz leitura de digitais. Assim, quando a pessoa pega na maçaneta para abrir a porta do veículo, o scanner lê e confirma as digitais, abrindo a porta do veículo. Logo, quem não possui as digitais cadastradas para dirigir aquele veículo jamais conseguirá dirigi-lo.

A segunda aplicação dessa tecnologia pode ser feita nos volantes, ou seja, quando a pessoa põem as mãos no volante do veículo, o scanner do volante lê as digitais e liga o carro. Logo, quem não tem as digitais cadastradas, além de não conseguir abrir as portas, não conseguirá ligar o veículo.

O ladrão que rouba o veículo, obrigando o motorista a abrir as portas, não conseguirá dirigi-lo, pois o volante não reconhece as digitais do ladrão. Se o meliante obriga o motorista a colocar as mãos no volante para ligar o veículo, quando este retira as mãos, o carro, automaticamente, desliga. Pois para dirigi-lo a pessoa deve manter as mãos no volante.

Portanto, nem mesmo quem arrombou as janelas e invadiu o carro conseguirá dirigi-lo. Com isso o número de furtos e roubos cairá drasticamente. Sem contar que a pessoa não precisará mais de chaves de metal para abrir as portas do carro ou para ligá-lo.

O sistema de cadastro de motoristas, para dirigir o carro, pode ser feito na residência do motorista por meio do scanneamento das digitais, em um equipamento personalizado, e transferência dos dados para o computador de bordo do veículo. (...)


Saúde humana, alimentação e tecnologia

Tratamento genético - desabilita o gene do envelhecimento e mantém a reposição celular no nível ótimo.

Reabastecimento de energia - mantém o nível ótimo de energia usado pelo organismo, impedindo o desgaste celular.

Novos medicamentos - Novas substâncias que eliminam a dor, o sofrimento e os males do corpo.

Tratamentos com células tronco para recuperação de órgãos e tecidos, desde que não sejam embrionárias, pois as embrionárias exigem a produção de embriões para produzir os tratamentos. Considerando que há células embrionárias em outros órgãos, por exemplo no cordão umbilical, deve-se usar os caminhos alternativos..

Clonagem ou desenvolvimento de órgãos humanos em laboratório.

Construção de biotecidos para reparação de órgãos e membros, etc.

Células e anticorpos nanotecnológicos.


Site atualizado

Contra o Estado Hipossuficiente

(...) De um lado está a instituição mais forte da sociedade, com sua estrutura burocrática, seus procuradores especializados (muitas vezes renomados juristas), assessores e consultores graúdos, funcionários, estagiários, bibliotecas, equipamentos de ponta, etc. Do outro lado está o cidadão e seu advogado.

Inegavelmente, o Estado é, naturalmente, uma parte poderosa e altamente equipada, logo, não há nenhuma razão ou justificativa para lhe dar mais força, para tratá-lo como desvalido ou hipossuficiente processual, dando-lhe, prazos maiores e outras regalias processuais. (...)


A evolução da identificação pessoal

(...) A primeira aplicação aparece nos carros de passeio. A maçaneta da porta dos carros podem ser equipadas com scanners que faz leitura de digitais. Assim, quando a pessoa pega na maçaneta para abrir a porta do veículo, o scanner lê e confirma as digitais, abrindo a porta do veículo. Logo, quem não possui as digitais cadastradas para dirigir aquele veículo jamais conseguirá dirigi-lo.

A segunda aplicação dessa tecnologia pode ser feita nos volantes, ou seja, quando a pessoa põem as mãos no volante do veículo, o scanner do volante lê as digitais e liga o carro. Logo, quem não tem as digitais cadastradas, além de não conseguir abrir as portas, não conseguirá ligar o veículo.

O ladrão que rouba o veículo, obrigando o motorista a abrir as portas, não conseguirá dirigi-lo, pois o volante não reconhece as digitais do ladrão. Se o meliante obriga o motorista a colocar as mãos no volante para ligar o veículo, quando este retira as mãos, o carro, automaticamente, desliga. Pois para dirigi-lo a pessoa deve manter as mãos no volante.

Portanto, nem mesmo quem arrombou as janelas e invadiu o carro conseguirá dirigi-lo. Com isso o número de furtos e roubos cairá drasticamente. Sem contar que a pessoa não precisará mais de chaves de metal para abrir as portas do carro ou para ligá-lo.

O sistema de cadastro de motoristas, para dirigir o carro, pode ser feito na residência do motorista por meio do scanneamento das digitais, em um equipamento personalizado, e transferência dos dados para o computador de bordo do veículo. (...)


Saúde humana, alimentação e tecnologia

Tratamento genético - desabilita o gene do envelhecimento e mantém a reposição celular no nível ótimo.

Reabastecimento de energia - mantém o nível ótimo de energia usado pelo organismo, impedindo o desgaste celular.

Novos medicamentos - Novas substâncias que eliminam a dor, o sofrimento e os males do corpo.

Tratamentos com células tronco para recuperação de órgãos e tecidos, desde que não sejam embrionárias, pois as embrionárias exigem a produção de embriões para produzir os tratamentos. Considerando que há células embrionárias em outros órgãos, por exemplo no cordão umbilical, deve-se usar os caminhos alternativos..

Clonagem ou desenvolvimento de órgãos humanos em laboratório.

Construção de biotecidos para reparação de órgãos e membros, etc.

Células e anticorpos nanotecnológicos.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Encrenca nuclear

De acordo com o livro de História "Retratos do Brasil" (Vol. II, p. 402):

"Após o golpe militar, apesar de assinar, já em 1965, um acordo de cooperação com Washington, o novo regime sanciona oficialmente um dos mais importantes movimentos nacionais independentes pela energia nuclear: o Grupo do Tório, criado embrionariamente dois anos antes junto ao Instituto de Pesquisas Radioativas (IPR) de Belo Horizonte.

Neste Instituto, desde 1956 funcionava um dos reatores experimentais já instalados no Instituto de Energia Atômica (IEA), de São Paulo, e no Instituto de Engenharia Nuclear, no Rio.

Mas o Grupo do Tório teve vida curta: apenas quatro anos. Os militares no poder optaram por um modelo de reator compatível com a tecnologia dominante, a americana, e que não era boa para o Brasil, principalmente porque empregava urânio 235 (U235) enriquecido.

O Brasil tinha pouco urânio e muito tório, outro mineral radiativo, que pode ser transformado em combustível nuclear.

O correto era trabalhar de forma independente com o tório, alegavam os cientistas.

A tecnologia não é complexa e pode ser desenvolvida no Brasil, afirmou o Grupo do Tório em seu último parecer, em 1968.

Nesse conflito espelhava-se um longo e severo controle mantido pelos EUA sobre a indústria nuclear mundial desde 1946, às vésperas do inicio da "Guerra Fria" com a União Soviética.

Foi quando surgiu a "política de recusa", destinada a eternizar o monopólio americano no setor. "Pensavam que podiam parar o tempo", afirmou um dos cientistas americanos de então.

Assim, em 1945, quando fez o primeiro acordo atômico com os EUA, o Brasil se obrigava a exportar valiosas reservas de areia monazítica, abundante em Tório. Mas os EUA se recusavam a fornecer seus segredos tecnológicos. (...)"

O ponto central nessa discussão é a questão energética. A idéia é desenvolver tecnologia que usam matéria-prima que existem em abundância, ou seja, minérios que tem reservas abundantes. O contrário é uma estupidez.

Se o Brasil tem muito Tório e pouco urânio, o ideal é construir uma tecnologia que aproveita o tório e não o contrário.

Não é questão de passado, mas sim uma questão para o futuro energético. Mais cedo ou mais tarde a tecnologia que usa mineral abundante terá que ser desenvolvida, pois os recursos escassos acabam.

No máximo deve possuir as duas tecnologias: uma que usa as reservas escassas e outra que usa as reservas abundantes.

Dessa forma, há garantias de uso das reservas minerais para geração de energia, tapando os buracos de eventuais uso de todos os potenciais energéticos.

A idéia é construir reatores que trabalhem com os minerais abundantes e não fazer o que fizeram, ou seja, exportar os minerais abundantes e construir reatores que usem as reservas escassas.

Quem está comprando as areias monazíticas, ricas em Tório, mesmo tendo tecnologia para usar o urânio, fez uma simples projeção para o futuro: quando acabar o urânio, terão muito Tório para usar.

Certamente, não estou atacando países, principalmente porque a maioria das autoridades atuais não eram autoridades na época em que esta decisão foi tomada. Inclusive, a ideologia e a configuração do mundo não é a mesma. O caminho adverso deve ser compreendido no calor daquele momento.

Porém, considerando que o momento atual é mais civilizado e razoável, essa decisão deve ser revista. Principalmente considerando que, ultimamente, só ouvimos falar em urânio e não em Tório, etc.

Talvez mais reservas de urânio tenham sido descobertas. Mesmo assim é necessário comparar o tamanho das reservas para ver o que tem mais e o que é mais vantajoso. No máximo, desenvolver ambas as tecnologias.

De uma forma ou de outra, o ponto central é que o Brasil, assim como outros países, deve desenvolver tecnologias que usem as reservas minerais que possuem em abundância.

Inclusive, é válido observar que a energia solar é um tipo de energia que tem fonte garantida, de acordo com os cientistas, por alguns bilhões de anos. E usinas de energia solar são tão poucas. Por que será ?
Encrenca nuclear

De acordo com o livro de História "Retratos do Brasil" (Vol. II, p. 402):

"Após o golpe militar, apesar de assinar, já em 1965, um acordo de cooperação com Washington, o novo regime sanciona oficialmente um dos mais importantes movimentos nacionais independentes pela energia nuclear: o Grupo do Tório, criado embrionariamente dois anos antes junto ao Instituto de Pesquisas Radioativas (IPR) de Belo Horizonte.

Neste Instituto, desde 1956 funcionava um dos reatores experimentais já instalados no Instituto de Energia Atômica (IEA), de São Paulo, e no Instituto de Engenharia Nuclear, no Rio.

Mas o Grupo do Tório teve vida curta: apenas quatro anos. Os militares no poder optaram por um modelo de reator compatível com a tecnologia dominante, a americana, e que não era boa para o Brasil, principalmente porque empregava urânio 235 (U235) enriquecido.

O Brasil tinha pouco urânio e muito tório, outro mineral radiativo, que pode ser transformado em combustível nuclear.

O correto era trabalhar de forma independente com o tório, alegavam os cientistas.

A tecnologia não é complexa e pode ser desenvolvida no Brasil, afirmou o Grupo do Tório em seu último parecer, em 1968.

Nesse conflito espelhava-se um longo e severo controle mantido pelos EUA sobre a indústria nuclear mundial desde 1946, às vésperas do inicio da "Guerra Fria" com a União Soviética.

Foi quando surgiu a "política de recusa", destinada a eternizar o monopólio americano no setor. "Pensavam que podiam parar o tempo", afirmou um dos cientistas americanos de então.

Assim, em 1945, quando fez o primeiro acordo atômico com os EUA, o Brasil se obrigava a exportar valiosas reservas de areia monazítica, abundante em Tório. Mas os EUA se recusavam a fornecer seus segredos tecnológicos. (...)"

O ponto central nessa discussão é a questão energética. A idéia é desenvolver tecnologia que usam matéria-prima que existem em abundância, ou seja, minérios que tem reservas abundantes. O contrário é uma estupidez.

Se o Brasil tem muito Tório e pouco urânio, o ideal é construir uma tecnologia que aproveita o tório e não o contrário.

Não é questão de passado, mas sim uma questão para o futuro energético. Mais cedo ou mais tarde a tecnologia que usa mineral abundante terá que ser desenvolvida, pois os recursos escassos acabam.

No máximo deve possuir as duas tecnologias: uma que usa as reservas escassas e outra que usa as reservas abundantes.

Dessa forma, há garantias de uso das reservas minerais para geração de energia, tapando os buracos de eventuais uso de todos os potenciais energéticos.

A idéia é construir reatores que trabalhem com os minerais abundantes e não fazer o que fizeram, ou seja, exportar os minerais abundantes e construir reatores que usem as reservas escassas.

Quem está comprando as areias monazíticas, ricas em Tório, mesmo tendo tecnologia para usar o urânio, fez uma simples projeção para o futuro: quando acabar o urânio, terão muito Tório para usar.

Certamente, não estou atacando países, principalmente porque a maioria das autoridades atuais não eram autoridades na época em que esta decisão foi tomada. Inclusive, a ideologia e a configuração do mundo não é a mesma. O caminho adverso deve ser compreendido no calor daquele momento.

Porém, considerando que o momento atual é mais civilizado e razoável, essa decisão deve ser revista. Principalmente considerando que, ultimamente, só ouvimos falar em urânio e não em Tório, etc.

Talvez mais reservas de urânio tenham sido descobertas. Mesmo assim é necessário comparar o tamanho das reservas para ver o que tem mais e o que é mais vantajoso. No máximo, desenvolver ambas as tecnologias.

De uma forma ou de outra, o ponto central é que o Brasil, assim como outros países, deve desenvolver tecnologias que usem as reservas minerais que possuem em abundância.

Inclusive, é válido observar que a energia solar é um tipo de energia que tem fonte garantida, de acordo com os cientistas, por alguns bilhões de anos. E usinas de energia solar são tão poucas. Por que será ?

sábado, 23 de outubro de 2010

O prejuízo causado pela turma do Serra

Vou considerar, só e somente só, o prejuízo, causado pela turma do Serra, ao Povo Brasileiro, na venda de uma unica empresa - a Vale do Rio Doce. Para nao fazer uma pesquisa extensa vou considerar apenas os lucros obtidos por essa empresa em alguns anos - 2006, 2007, 2008.

Lucro em 2006 - 13,431 bilhões;
Lucro em 2007 - 20,006 bilhões;
Lucro em 2008 - 21,279 bilhões.

E aí, os tucanos vão pagar a conta ? Acho que não adianta pedir a falência deles... Se adiantasse teríamos que pedir, para que eles nunca mais voltassem a botar as mãos no patrimônio público do Povo Brasileiro. A falta de visão e compromisso com a coisa publica, com o Povo Brasileiro, da turma do Serra, fica evidenciada, cristalinamente, com essa privatizacão.

Só com esses lucros, desconsiderando o valor da empresa que foi vendida por US$ 3.338.178.240 ou cerca de 3,3 bilhões de dólares, quantos hospitais, quantas escolas, quantas bolsas famílias, aumento para os aposentados, etc esses lucros poderiam pagar.

Em 2006, a Vale aparece na avaliação da Bolsa com um valor de mercado de 122 bilhões e 698 milhões de reais. Somente nesta Companhia o Brasil perdeu, com a privatização da turma do Serra, 119 bilhões e 198 milhões de reais.

De acordo com a Wikipedia, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil, cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época. Compare o lucro com os impostos pagos...

-------------------
Notícia de 2008


A mineradora Vale do Rio Doce anunciou nesta quinta-feira que obteve lucro líquido de R$ 21,279 bilhões em 2008, com avanço de 6,36% sobre 2007. Trata-se do sexto ano seguido que a empresa consegue elevar seu lucro sobre o ano anterior.

Já o resultado do quarto trimestre foi de R$ 10,449 bilhões, apresentando avanço de 136,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Em compensação, o ganho recuou 15,96% sobre o terceiro trimestre de 2008, indicando primeiros efeitos da crise financeira sobre suas atividades.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 35,022 bilhões, subindo 4,17% sobre 2007.

O faturamento da empresa atingiu R$ 72,776 bilhões no ano passado, 9,62% a mais do que no ano anterior. Segundo a empresa, o recorde de vendas de nove produtos --minério de ferro (253,6 milhões de toneladas métricas), pelotas (41,6 milhões de toneladas métricas), níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.100 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (410.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas)-- foi o principal motivo do bom resultado.

Nas regras do US GAAP (contabilidade americana), o lucro apresentou alta de 11,78% sobre 2007, passando para US$ 13,218 bilhões.

----------
Notícia de 2007


O desempenho positivo dos preços das commodities metálicas no mercado mundial fez com que o lucro líquido da mineradora Vale do Rio Doce atingisse R$ 20,006 bilhões em 2007, ficando 48,95% acima do registrado em 2006 (R$ 13,431 bilhões). Trata-se do quinto ano seguido de alta no ganho.

No comunicado divulgado hoje, a Vale informou ainda que no quarto trimestre de 2007, o lucro foi de R$ 4,41 bilhões, 30,9% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

A mineradora brasileira bateu, no ano passado, recordes na produção de minério de ferro (303 milhões de toneladas métricas), pelotas (36,0 milhões de toneladas métricas), níquel refinado (248 mil toneladas métricas), cobre (284 mil toneladas métricas), bauxita (9,1 milhões de toneladas métricas), alumina (4,3 milhões de toneladas métricas), alumínio (551 mil toneladas métricas), caulim (1,3 milhão de toneladas métricas) e cobalto (2,5 mil toneladas métricas).

"Com esses volumes, a Vale reafirma sua posição de maior produtora mundial de minério de ferro, segunda maior de níquel, e uma das maiores em caulim, cobalto, ferro ligas e alumina", informou a empresa em comunicado.

A produção forte --ancorada, entre outros, na aquisição da canadense Inco, em 2006, por US$ 16 bilhões-- fez com que a empresa tivesse receita bruta de R$ 66,385 bilhões, 42% a mais do que no ano anterior.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 33,619 bilhões, com avanço de 47,7% no ano.

Os investimentos --excluindo aquisições-- também bateram recorde, ao atingir US$ 7,6 bilhões. Segundo a empresa, trata-se do maior valor entre as principais mineradoras globais no ano passado.

---------------
Na Wikipedia

Tão polêmica tornou-se sua privatização que o jornalista Elio Gaspari apelidou essa operação de privataria, criando um neologismo. Supostos desvios de finalidades nas privatizações não teriam ocorrido só no Brasil, mas no mundo. Joseph E. Stiglitz, ex-Vice-Presidente Sênior para políticas de desenvolvimento do Banco Mundial, apelidou esse processo, ocorrido sobretudo nas privatizações dos anos 1990, de briberization ("propinização"). [36]

Setores descontentes da sociedade impetraram mais de cem ações populares para tentar anular a venda da Vale - dentre elas a proposta por um grupo de juristas de São Paulo, liderados pelo professor Fábio Konder Comparato a quem se juntaram Celso Antônio Bandeira de Mello, Dalmo de Abreu Dallari, Goffredo da Silva Telles Jr. e Eros Grau. Estas ações se arrastam na justiça até hoje, com remotas possibilidades de sucesso, segundo alguns especialistas . [37][38]

Dois bancos internacionais foram chamados pelo governo FHC para fazer a avaliação da companhia que seria leiloada, sendo um deles aMerrill Lynch. Por uma razão que até hoje muitos economistas não conseguem entender,[27] os bancos escolhidos por FHC concordaram em avaliar a Vale apenas pelo critério de fluxo de caixa existente à época, descontado,[39] não levando em conta o valor potencial de suas reservas de minério de ferro (que entraram no negócio por valor zero) [28] - e que eram capazes de abastecer o mundo pelos próximos 400 anos. [23][40] Estes critérios continuam sendo fortemente questionados e há certos setores da sociedade tentando organizar um plebiscitopara reverter a privatização da Vale, que julgam ter sido feita de uma forma lesiva ao patrimonio do Brasil. [41]

Após a privatização, em conseqüência do inesperado e substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale pôde arcar com pesados investimentos, que até o momento somam a quantia de 16,5 bilhões de dólares, fazendo seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006. O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996 eram 13 mil e em 2006 são mais de 41 mil. Atualmente, a União, através do BNDES Participações, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, detêm número expressivo de ações da Vale. Em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil, cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época. [37][42]

------

O ICEE-98 - International Conference on Engeneering Education, realizado no Rio de Janeiro em 1998, calculou que suas reservas deminério de ferro, só em Carajás, sem contar com outros minérios, podiam durar 400 anos, com extração contínua aos níveis de então.[23]

Com a extração mantida aos níveis de 2005, o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, estima que as reservas de minério de ferro totais da companhia perdurem por 200 anos.

As reservas de ferro de Corumbá durarão 30 anos, e as de manganês, 80 anos. [24]

O prejuízo causado pela turma do Serra

Vou considerar, só e somente só, o prejuízo, causado pela turma do Serra, ao Povo Brasileiro, na venda de uma unica empresa - a Vale do Rio Doce. Para nao fazer uma pesquisa extensa vou considerar apenas os lucros obtidos por essa empresa em alguns anos - 2006, 2007, 2008.

Lucro em 2006 - 13,431 bilhões;
Lucro em 2007 - 20,006 bilhões;
Lucro em 2008 - 21,279 bilhões.

E aí, os tucanos vão pagar a conta ? Acho que não adianta pedir a falência deles... Se adiantasse teríamos que pedir, para que eles nunca mais voltassem a botar as mãos no patrimônio público do Povo Brasileiro. A falta de visão e compromisso com a coisa publica, com o Povo Brasileiro, da turma do Serra, fica evidenciada, cristalinamente, com essa privatizacão.

Só com esses lucros, desconsiderando o valor da empresa que foi vendida por US$ 3.338.178.240 ou cerca de 3,3 bilhões de dólares, quantos hospitais, quantas escolas, quantas bolsas famílias, aumento para os aposentados, etc esses lucros poderiam pagar.

Em 2006, a Vale aparece na avaliação da Bolsa com um valor de mercado de 122 bilhões e 698 milhões de reais. Somente nesta Companhia o Brasil perdeu, com a privatização da turma do Serra, 119 bilhões e 198 milhões de reais.

De acordo com a Wikipedia, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil, cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época. Compare o lucro com os impostos pagos...

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Notícia de 2008


A mineradora Vale do Rio Doce anunciou nesta quinta-feira que obteve lucro líquido de R$ 21,279 bilhões em 2008, com avanço de 6,36% sobre 2007. Trata-se do sexto ano seguido que a empresa consegue elevar seu lucro sobre o ano anterior.

Já o resultado do quarto trimestre foi de R$ 10,449 bilhões, apresentando avanço de 136,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Em compensação, o ganho recuou 15,96% sobre o terceiro trimestre de 2008, indicando primeiros efeitos da crise financeira sobre suas atividades.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 35,022 bilhões, subindo 4,17% sobre 2007.

O faturamento da empresa atingiu R$ 72,776 bilhões no ano passado, 9,62% a mais do que no ano anterior. Segundo a empresa, o recorde de vendas de nove produtos --minério de ferro (253,6 milhões de toneladas métricas), pelotas (41,6 milhões de toneladas métricas), níquel (276.000 toneladas métricas), cobre (320.000 toneladas métricas), alumina (4,2 milhões de toneladas métricas), cobalto (3.100 toneladas métricas), metais preciosos (2,4 milhões de onças troy), metais do grupo da platina (410.000 onças troy) e carvão (4,1 milhões de toneladas métricas)-- foi o principal motivo do bom resultado.

Nas regras do US GAAP (contabilidade americana), o lucro apresentou alta de 11,78% sobre 2007, passando para US$ 13,218 bilhões.

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Notícia de 2007


O desempenho positivo dos preços das commodities metálicas no mercado mundial fez com que o lucro líquido da mineradora Vale do Rio Doce atingisse R$ 20,006 bilhões em 2007, ficando 48,95% acima do registrado em 2006 (R$ 13,431 bilhões). Trata-se do quinto ano seguido de alta no ganho.

No comunicado divulgado hoje, a Vale informou ainda que no quarto trimestre de 2007, o lucro foi de R$ 4,41 bilhões, 30,9% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

A mineradora brasileira bateu, no ano passado, recordes na produção de minério de ferro (303 milhões de toneladas métricas), pelotas (36,0 milhões de toneladas métricas), níquel refinado (248 mil toneladas métricas), cobre (284 mil toneladas métricas), bauxita (9,1 milhões de toneladas métricas), alumina (4,3 milhões de toneladas métricas), alumínio (551 mil toneladas métricas), caulim (1,3 milhão de toneladas métricas) e cobalto (2,5 mil toneladas métricas).

"Com esses volumes, a Vale reafirma sua posição de maior produtora mundial de minério de ferro, segunda maior de níquel, e uma das maiores em caulim, cobalto, ferro ligas e alumina", informou a empresa em comunicado.

A produção forte --ancorada, entre outros, na aquisição da canadense Inco, em 2006, por US$ 16 bilhões-- fez com que a empresa tivesse receita bruta de R$ 66,385 bilhões, 42% a mais do que no ano anterior.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 33,619 bilhões, com avanço de 47,7% no ano.

Os investimentos --excluindo aquisições-- também bateram recorde, ao atingir US$ 7,6 bilhões. Segundo a empresa, trata-se do maior valor entre as principais mineradoras globais no ano passado.

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Na Wikipedia

Tão polêmica tornou-se sua privatização que o jornalista Elio Gaspari apelidou essa operação de privataria, criando um neologismo. Supostos desvios de finalidades nas privatizações não teriam ocorrido só no Brasil, mas no mundo. Joseph E. Stiglitz, ex-Vice-Presidente Sênior para políticas de desenvolvimento do Banco Mundial, apelidou esse processo, ocorrido sobretudo nas privatizações dos anos 1990, de briberization ("propinização"). [36]

Setores descontentes da sociedade impetraram mais de cem ações populares para tentar anular a venda da Vale - dentre elas a proposta por um grupo de juristas de São Paulo, liderados pelo professor Fábio Konder Comparato a quem se juntaram Celso Antônio Bandeira de Mello, Dalmo de Abreu Dallari, Goffredo da Silva Telles Jr. e Eros Grau. Estas ações se arrastam na justiça até hoje, com remotas possibilidades de sucesso, segundo alguns especialistas . [37][38]

Dois bancos internacionais foram chamados pelo governo FHC para fazer a avaliação da companhia que seria leiloada, sendo um deles aMerrill Lynch. Por uma razão que até hoje muitos economistas não conseguem entender,[27] os bancos escolhidos por FHC concordaram em avaliar a Vale apenas pelo critério de fluxo de caixa existente à época, descontado,[39] não levando em conta o valor potencial de suas reservas de minério de ferro (que entraram no negócio por valor zero) [28] - e que eram capazes de abastecer o mundo pelos próximos 400 anos. [23][40] Estes critérios continuam sendo fortemente questionados e há certos setores da sociedade tentando organizar um plebiscitopara reverter a privatização da Vale, que julgam ter sido feita de uma forma lesiva ao patrimonio do Brasil. [41]

Após a privatização, em conseqüência do inesperado e substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale pôde arcar com pesados investimentos, que até o momento somam a quantia de 16,5 bilhões de dólares, fazendo seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006. O número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996 eram 13 mil e em 2006 são mais de 41 mil. Atualmente, a União, através do BNDES Participações, de fundos de previdência de suas estatais e de participação direta, detêm número expressivo de ações da Vale. Em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil, cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época. [37][42]

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O ICEE-98 - International Conference on Engeneering Education, realizado no Rio de Janeiro em 1998, calculou que suas reservas deminério de ferro, só em Carajás, sem contar com outros minérios, podiam durar 400 anos, com extração contínua aos níveis de então.[23]

Com a extração mantida aos níveis de 2005, o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, estima que as reservas de minério de ferro totais da companhia perdurem por 200 anos.

As reservas de ferro de Corumbá durarão 30 anos, e as de manganês, 80 anos. [24]

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A violência do Serra

Para quem faz pose com rifle snipe, falar de violência é hipocrisia.

Para quem trata professores, alunos e servidores públicos com bomba de gás, balas de borracha, cassetetes, spray de pimenta, etc, perde a legitimidade em reclamar da bola de papel ou fita crepe, depende do video que escolher, que jogaram na careca dele.

Se a bola de papel ou a fita crepe doeu tanto, imagine a dor de um tiro de bala de borracha, um golpe de cassetete ou spray de pimenta nos olhos. E pior, contra professores, alunos e servidores públicos. Videos mostrando isso tem de sobra. Isso sim é violência.

Contudo, vão dizer que um coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Porém, a diferença fundamental é que, no primeiro caso, o da polícia violenta, o Serra é o governante, no outro caso, o Serra é só um candidato, um cidadão comum.

O que é preocupante é que, ao invés de dedicarmos tempo para elaborar projetos e pensar em novas idéia, estamos usando o tempo para desarticular mentiras e desmontar factóides. E nesse ritmo a podridão vai puxando todos para a lama. Quando uma mentira é desarmada, já tem outro jornalista mudando a história e inventando coisa nova.

Além disso, propaganda política baseada em mentiras, manipulação de informação, construção de factóides, etc, tem uma origem bem conhecida: nazismo. Quem não tem razão e quer vencer a qualquer custo sempre usa essa técnica.
A violência do Serra

Para quem faz pose com rifle snipe, falar de violência é hipocrisia.

Para quem trata professores, alunos e servidores públicos com bomba de gás, balas de borracha, cassetetes, spray de pimenta, etc, perde a legitimidade em reclamar da bola de papel ou fita crepe, depende do video que escolher, que jogaram na careca dele.

Se a bola de papel ou a fita crepe doeu tanto, imagine a dor de um tiro de bala de borracha, um golpe de cassetete ou spray de pimenta nos olhos. E pior, contra professores, alunos e servidores públicos. Videos mostrando isso tem de sobra. Isso sim é violência.

Contudo, vão dizer que um coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Porém, a diferença fundamental é que, no primeiro caso, o da polícia violenta, o Serra é o governante, no outro caso, o Serra é só um candidato, um cidadão comum.

O que é preocupante é que, ao invés de dedicarmos tempo para elaborar projetos e pensar em novas idéia, estamos usando o tempo para desarticular mentiras e desmontar factóides. E nesse ritmo a podridão vai puxando todos para a lama. Quando uma mentira é desarmada, já tem outro jornalista mudando a história e inventando coisa nova.

Além disso, propaganda política baseada em mentiras, manipulação de informação, construção de factóides, etc, tem uma origem bem conhecida: nazismo. Quem não tem razão e quer vencer a qualquer custo sempre usa essa técnica.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Milton Santos
Idéias que não podem ser esquecidas e devem ser disseminadas.

Por uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal

O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade

A produção da globalização

Uma globalização perversa

O território do dinheiro e da fragmentação

Limites à globalização perversa

A transição em marcha

Milton Santos
Idéias que não podem ser esquecidas e devem ser disseminadas.

Por uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal

O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade

A produção da globalização

Uma globalização perversa

O território do dinheiro e da fragmentação

Limites à globalização perversa

A transição em marcha

Tentando imitar o Covas
Deram uma pancada na cabeça do Serra ? Coitado, pagaram quantos pela pancada ? O dinheiro que desviaram deve dar para pagar muita coisa: pancada, chute, ovos, jornalista picareta, declaração de gente famosa na TV, etc.

Inclusive, isso lembra um fato antigo: a pancada que deram no Covas. É a velha estratégia de inventar a vítima para demonizar os outros.

E a governabilidade ? Se as mentiras e picaretagens dos tucanos conseguir vencer a eleição, como vão governar ? Não possuem maioria em lugar no legislativo e nem tem maioria entre os governadores. Certamente, quem é esperto já respondeu a pergunta: usando o mensalão, ou seja, comprando votos para aprovar leis.

E por falar em mensalão... Isso não é uma invenção tucana. Inclusive, não tinha uns mineiros envolvidos nesse negócio. Contudo, conseguiram jogar toda a culpa no Zé.
Tentando imitar o Covas
Deram uma pancada na cabeça do Serra ? Coitado, pagaram quantos pela pancada ? O dinheiro que desviaram deve dar para pagar muita coisa: pancada, chute, ovos, jornalista picareta, declaração de gente famosa na TV, etc.

Inclusive, isso lembra um fato antigo: a pancada que deram no Covas. É a velha estratégia de inventar a vítima para demonizar os outros.

E a governabilidade ? Se as mentiras e picaretagens dos tucanos conseguir vencer a eleição, como vão governar ? Não possuem maioria em lugar no legislativo e nem tem maioria entre os governadores. Certamente, quem é esperto já respondeu a pergunta: usando o mensalão, ou seja, comprando votos para aprovar leis.

E por falar em mensalão... Isso não é uma invenção tucana. Inclusive, não tinha uns mineiros envolvidos nesse negócio. Contudo, conseguiram jogar toda a culpa no Zé.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Modus operandi do Governo FHC
Texto antigo
Crimes e ilegalidades correram soltas dentro do governo FHC. Porém, como já disse dezenas de vezes, tudo era bem escondido, dissimulado e camuflado. O modus operandi do governo FHC era vender o joio junto com o trigo. Isso foi denunciado, inclusive, pela fala do Professor Ricupero sobre o Plano Real: o que é bom a gente conta e o que é ruim a gente esconde.

O governo FHC tinha vários mecanismos de contenção e abafamento, de picaretagens, ilegalidades e dos crimes que praticavam. Dessa forma impediam que surgissem denúncias. Caso esta barreira fosse rompida, outro mecanismo entrava em ação e as denúncias não evoluiam para investigação, inquérito, processos, julgamentos...Enfim, a impunidade era quase garantida.

Este contexto explica cristalinamente a fala do falecido ACM que afirmou, já no leito de morte, que tinha sonhado com o FHC e com o Serra. O falecido sabia demais. Sabia de tudo... E sonhava com seus parceiros de picaretagens

Mas o maior de todo os golpes do Governo FHC para encobrir e esconder as picaretagens, as ilegalidades e os crimes foi mostrado pela Lei 10628/02. Esta lei foi o último mecanismo, aprovado na última hora, para tentar perpetuar a impunidade dos integrantes do Governo de FH, mais especificamente os tucanos (PSDB) e o PFL.

Mas o que esta lei tem de interessante ? Esta lei aumentava o âmbito do foro privilegiado de autoridade pública. A lei, para garantir a impunidade, pois foro privilegiado é garantia de impunidade, estabelecia que o foro passava a acompanhar a pessoa e não a função. Assim, que perdia a função pública, o elemento continuaria respondendo pelos crimes que praticou, enquanto era agente público, em foro privilegiado.

Para isto, a lei inseriu dois parágrafos no art. 84 do Código de Processo Penal.

A simples aprovação desse conteúdo consistia, por si só, em uma grande falta de vergonha dos picaretas, pois mostrava a má intenção, a aprovação de uma lei para benefício próprio, ou seja, para manter as ex-autoridades com foro privilegiado, mesmo sem estar no serviço público.

É válido observar que os ministros dos tribunais superiores são indicados pelo governante. Logo, era uma lei feita para salvar a cabeça dos integrantes do Governo. Uma tentativa de tirá-los da mira da justiça e truncar eventuais processos nos tribunais superiores. Assim os crimes que cometeram contra a coletividade passariam em branco.

Enfim, fizeram a lambança e um monte de sujeira, colocaram tudo debaixo do tapete e, com a lei 10628/02, tentaram colar o tapete no chão para ninguém descobrir a sujeira.

Certamente, eles sabiam que uma lei dessa encontraria uma resistência intensa da sociedade civil. Por isso, utilizaram outro truque: a lei entrou em vigor no dia 24/12/2002. No dia 24 de dezembro de 2002, véspera de Natal, emplacarm a mudança do Código de processo penal para garantir a impunidade de autoridades criminosas, criando um foro privilegiado perpétuo.

Possivelmente, acharam que o espírito natalino iria cegar a população que deixaria a coisa correr solta. Tentaram passar adiante, ao governo Lula, que iniciaria dali a seis dias, o esqueleto enterrado ou a sujeira debaixo do tapete, garantindo foro privilegiado para aqueles que perdiam a função pública.

Os parágrafos, inseridos no CPP pela lei, diziam o seguinte:

"Par. 1 -- A competência especial por prerrogativa de função relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou a ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública.

Par. 2 -- A ação de improbidade, de que trata a Lei n. 8429, de 2 de junho de 1992, será proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública, observado o disposto no par. 1."

Certamente, estes mecanismos foram derrubados no STF, ou seja, foram considerados inconstitucionais. Porém, eles evidenciam o modus operandi do governo FHC. Métodos dissimulados e sorrateiros feitos na surdina para prejudicar a coletividade e encobrir os crimes e as ilegalidades que praticaram.

Esta lei é a ponta do iceberg de ilegalidad e de crimes do governo FHC. Se erguerem o tapete, muita sujeira será descoberta e revelada, começando pelos tais cartões corporativos... Por isso, o ACM vivia sonhando com o FHC e com o Serra.

Tentaram modificar a lei na calada da noite e na véspera de natal, nos últimos instantes do governo FHC, para criar o foro privilegiado perpétuo e assim se beneficiarem, futuramente, de eventuais acusações que viessem a sofrer. Eles sabiam/sabem que mais cedo ou mais tarde os podres vão aparecer e tentaram emplacar a lei para se protegerem nos tribunais superiores contra eventuais acusações.

Por isso, eu digo sempre: os tucanos e o PFL são mais sujos do que pau de galinheiro. Porém, eles usam um manto de hipocrisia para encobrir as besteiras que praticaram e praticam.
Modus operandi do Governo FHC
Texto antigo
Crimes e ilegalidades correram soltas dentro do governo FHC. Porém, como já disse dezenas de vezes, tudo era bem escondido, dissimulado e camuflado. O modus operandi do governo FHC era vender o joio junto com o trigo. Isso foi denunciado, inclusive, pela fala do Professor Ricupero sobre o Plano Real: o que é bom a gente conta e o que é ruim a gente esconde.

O governo FHC tinha vários mecanismos de contenção e abafamento, de picaretagens, ilegalidades e dos crimes que praticavam. Dessa forma impediam que surgissem denúncias. Caso esta barreira fosse rompida, outro mecanismo entrava em ação e as denúncias não evoluiam para investigação, inquérito, processos, julgamentos...Enfim, a impunidade era quase garantida.

Este contexto explica cristalinamente a fala do falecido ACM que afirmou, já no leito de morte, que tinha sonhado com o FHC e com o Serra. O falecido sabia demais. Sabia de tudo... E sonhava com seus parceiros de picaretagens

Mas o maior de todo os golpes do Governo FHC para encobrir e esconder as picaretagens, as ilegalidades e os crimes foi mostrado pela Lei 10628/02. Esta lei foi o último mecanismo, aprovado na última hora, para tentar perpetuar a impunidade dos integrantes do Governo de FH, mais especificamente os tucanos (PSDB) e o PFL.

Mas o que esta lei tem de interessante ? Esta lei aumentava o âmbito do foro privilegiado de autoridade pública. A lei, para garantir a impunidade, pois foro privilegiado é garantia de impunidade, estabelecia que o foro passava a acompanhar a pessoa e não a função. Assim, que perdia a função pública, o elemento continuaria respondendo pelos crimes que praticou, enquanto era agente público, em foro privilegiado.

Para isto, a lei inseriu dois parágrafos no art. 84 do Código de Processo Penal.

A simples aprovação desse conteúdo consistia, por si só, em uma grande falta de vergonha dos picaretas, pois mostrava a má intenção, a aprovação de uma lei para benefício próprio, ou seja, para manter as ex-autoridades com foro privilegiado, mesmo sem estar no serviço público.

É válido observar que os ministros dos tribunais superiores são indicados pelo governante. Logo, era uma lei feita para salvar a cabeça dos integrantes do Governo. Uma tentativa de tirá-los da mira da justiça e truncar eventuais processos nos tribunais superiores. Assim os crimes que cometeram contra a coletividade passariam em branco.

Enfim, fizeram a lambança e um monte de sujeira, colocaram tudo debaixo do tapete e, com a lei 10628/02, tentaram colar o tapete no chão para ninguém descobrir a sujeira.

Certamente, eles sabiam que uma lei dessa encontraria uma resistência intensa da sociedade civil. Por isso, utilizaram outro truque: a lei entrou em vigor no dia 24/12/2002. No dia 24 de dezembro de 2002, véspera de Natal, emplacarm a mudança do Código de processo penal para garantir a impunidade de autoridades criminosas, criando um foro privilegiado perpétuo.

Possivelmente, acharam que o espírito natalino iria cegar a população que deixaria a coisa correr solta. Tentaram passar adiante, ao governo Lula, que iniciaria dali a seis dias, o esqueleto enterrado ou a sujeira debaixo do tapete, garantindo foro privilegiado para aqueles que perdiam a função pública.

Os parágrafos, inseridos no CPP pela lei, diziam o seguinte:

"Par. 1 -- A competência especial por prerrogativa de função relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou a ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública.

Par. 2 -- A ação de improbidade, de que trata a Lei n. 8429, de 2 de junho de 1992, será proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública, observado o disposto no par. 1."

Certamente, estes mecanismos foram derrubados no STF, ou seja, foram considerados inconstitucionais. Porém, eles evidenciam o modus operandi do governo FHC. Métodos dissimulados e sorrateiros feitos na surdina para prejudicar a coletividade e encobrir os crimes e as ilegalidades que praticaram.

Esta lei é a ponta do iceberg de ilegalidad e de crimes do governo FHC. Se erguerem o tapete, muita sujeira será descoberta e revelada, começando pelos tais cartões corporativos... Por isso, o ACM vivia sonhando com o FHC e com o Serra.

Tentaram modificar a lei na calada da noite e na véspera de natal, nos últimos instantes do governo FHC, para criar o foro privilegiado perpétuo e assim se beneficiarem, futuramente, de eventuais acusações que viessem a sofrer. Eles sabiam/sabem que mais cedo ou mais tarde os podres vão aparecer e tentaram emplacar a lei para se protegerem nos tribunais superiores contra eventuais acusações.

Por isso, eu digo sempre: os tucanos e o PFL são mais sujos do que pau de galinheiro. Porém, eles usam um manto de hipocrisia para encobrir as besteiras que praticaram e praticam.

sábado, 16 de outubro de 2010

Google testa carro sem motorista nas ruas da Califórnia

Carro usado pela Google nos testes

Testes com carro da Google já cobriram 225 mil quilômetros

Engenheiros da Google testaram um carro que se dirige sozinho nas ruas da Califórnia, segundo anunciou a companhia em seu blog.

O carros usa câmeras de vídeo montadas no teto, sensores de radar e uma mira a laser para enxergar outros carros e obstáculos no trânsito, segundo o engenheiro de software Sebastian Thrun.

Um motorista treinado acompanhou os testes dentro do carro para tomar o controle em caso de alguma falha.

A Google espera que os carros possam eventualmente reduzir os congestionamentos e o número de acidentes nas ruas.

Batida por trás

Em um comunicado postado no blog oficial da companhia, Thrun disse que os testes com o carro que se auto-dirige já cobriu 225 mil quilômetros.

O carro cruzou a icônica ponte Golden Gate, em San Francisco, andou pelas famosas ladeiras da cidade, se dirigiu entre escritórios da Google e circulou em volta do lago Tahoe, sem sofrer acidentes.

Os engenheiros responsáveis pelo projeto disseram ao jornal The New York Times que o único incidente ocorrido durante os testes foi uma batida por trás sofrida quando o carro estava parado em um semáforo.

Em seu post no blog, Thrun, que é professor de ciências da computação e engenharia eletrônica na Universidade Stanford, afirmou que a segurança é “a principal prioridade” do projeto.

As rotas são pré-planejadas, mapeadas por motoristas reais, e a polícia local é avisada com antecedência sobre os testes.

Transporte do futuro

Thrun cita os números da Organização Mundial da Saúde, que mostram que mais de 1,2 milhão de pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito, para dizer que esses números podem e devem ser reduzidos.

“Acreditamos que nossa tecnologia tem o potencial para reduzir esse número, talvez em até metade disso”, afirma Thrun.

“Este projeto ainda está em um estágio experimental, mas dá uma ideia de como o transporte pode parecer no futuro, graças aos avanços das ciências da computação”, diz.

Nos últimos tempos, a Google vem se aventurando cada vez mais em novos negócios à parte de seu serviço principal de buscas na internet.

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