O discurso da não-violência:
Temos que ensinar para essa cambada o que é não-violência. E isso tem que ser feito nem que seja na base da pancada e da bicuda, com tiro de borracha, bomba de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Esses vagabundos desordeiros têm que aprender de uma vez por todas a serem não-violentos, a respeitarem a família, a propriedade, a tradição, a tirania, a opressão e as desigualdades.
Nós temos que mostrar a eles que aqui quem manda somos nós. Nós os grupos dominantes. Nós que estamos aqui desde a época de Cabral. Viemos nas caravelas e só sairemos mortos.
Enfim, nós temos que impor, de uma vez por todas, a não-violência e doa a quem doer.
(Meu nome é Dermo - Dermocrata. Meu número é 111.)
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