Um discurso simples e fácil
O discurso consiste em relacionar o outro à nossa desgraça. E começa dizendo que nós não desenvolvemos porque somos impedidos de desenvolver, nós bão crescemos porque somos impedido de crescer,m, nós não avançamos porque somos impedidos de avançar. O outro é responsável por isto, pois a nossa vida, o nosso trabalho e a nossa inteligência é escravizada por ele.
Por isso, não é possível compartilhar o mundo com o outro. Não é possível compartilhar porque a relação senhor/escravo não pode ser rompida. A tolerância não é possível porque o outro quer a nossa opressão. Vive e se alimenta da nossa exploração e da nossa exclusão. Enquanto as duas partes estiverem juntas haverá escravidão. Portanto, o outro deverá ser destruído, eliminado, exterminado.
Um discurso simples e singelo que transforma o outro em inimigo mortal. Um discurso que começa com palavras e termina em campos de concentração. Além disso, o outro pode ser qualquer um, qualquer grupo, qualquer classe, qualquer etnia, raça, etc. Basta que seja diferente por alguma razão ou motivo e que exerça quaisquer tipo de opressão, exclusão ou exploração.
Um discurso que consiste em transformar o outro numa coisa supérflua, descartável e desprezível. Um discurso que desumaniza o outro. Por isso, não respeita barreiras e não considera nada. Não importa se é criança, jovem, adulto ou velho. São todos inimigos e se viverem irão nos escravizar mais uma vez, pois esta é a natureza deles: escravizarem-nos. Logo, todos devem ser exterminados. Ninguém deve escapar.
Percebam que, na atualidade, este discurso pode ser construído e reproduzido com facilidade, principalmente por causa das desigualdades sociais e dos truques da classe dominante que insiste em oprimir, explorar e excluir. Os grupos dominantes pensam que suas riquezas irá salvá-los da fúria das massas e de um levante totalitário. Tolo engano, pois o ouro não conseguiu salvar os Judeus do nazismo.
Por isso, as desigualdades sociais devem ser reduzidas ao mínimo e o poder dos grupos dominantes sobre a coletividade aniquilado, pois esta é a lenha que pode alimentar uma fogueira totalitária. Uma fogueira que pode ser acesa com extrema facilidade em área de pobreza, miséria, opressão, exploração e exclusão, seja ecônomica, cultural ou intelectual.
O bater de asas de uma borboleta (o discurso) no Japão pode ocasionar um furação (o campo de concentração) no Caribe. Isto é Teoria do Caos.
Por isso, não é possível compartilhar o mundo com o outro. Não é possível compartilhar porque a relação senhor/escravo não pode ser rompida. A tolerância não é possível porque o outro quer a nossa opressão. Vive e se alimenta da nossa exploração e da nossa exclusão. Enquanto as duas partes estiverem juntas haverá escravidão. Portanto, o outro deverá ser destruído, eliminado, exterminado.
Um discurso simples e singelo que transforma o outro em inimigo mortal. Um discurso que começa com palavras e termina em campos de concentração. Além disso, o outro pode ser qualquer um, qualquer grupo, qualquer classe, qualquer etnia, raça, etc. Basta que seja diferente por alguma razão ou motivo e que exerça quaisquer tipo de opressão, exclusão ou exploração.
Um discurso que consiste em transformar o outro numa coisa supérflua, descartável e desprezível. Um discurso que desumaniza o outro. Por isso, não respeita barreiras e não considera nada. Não importa se é criança, jovem, adulto ou velho. São todos inimigos e se viverem irão nos escravizar mais uma vez, pois esta é a natureza deles: escravizarem-nos. Logo, todos devem ser exterminados. Ninguém deve escapar.
Percebam que, na atualidade, este discurso pode ser construído e reproduzido com facilidade, principalmente por causa das desigualdades sociais e dos truques da classe dominante que insiste em oprimir, explorar e excluir. Os grupos dominantes pensam que suas riquezas irá salvá-los da fúria das massas e de um levante totalitário. Tolo engano, pois o ouro não conseguiu salvar os Judeus do nazismo.
Por isso, as desigualdades sociais devem ser reduzidas ao mínimo e o poder dos grupos dominantes sobre a coletividade aniquilado, pois esta é a lenha que pode alimentar uma fogueira totalitária. Uma fogueira que pode ser acesa com extrema facilidade em área de pobreza, miséria, opressão, exploração e exclusão, seja ecônomica, cultural ou intelectual.
O bater de asas de uma borboleta (o discurso) no Japão pode ocasionar um furação (o campo de concentração) no Caribe. Isto é Teoria do Caos.
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