terça-feira, 25 de dezembro de 2007

De novo... de novo... de novo...
Mais uma vez o Papai Noel não trouxe o meu presente. E já faz um tempão que estou pedindo o mesmo presente. Acho que comecei a pedir a mesma coisa na oitava série. E olha que é uma coisa que só tem perto da casa dele. Não custa nada ele passar lá e trazer um para mim. Ao menos não ganhei carvão, igual os tucanos e o PFL.

Talvez eu tenha que me empenhar mais, estudar mais, pensar mais, escrever mais, criar mais... E então, um dia, quando eu menos esperar, lá vem o Papai Noel com o meu presente. Sabem qual presente eu quero ganhar ? Não fazem idéia ? É uma coisa que tem perto do pólo norte. Não sei se eu conto... Se eu contar vão dizer que eu sou doido.

Bem, como eu sou doido mesmo. Vou contar...

É um Prêmio Nobel, zé mané !!! Eu quero ganhar um Prêmio Nobel bem grandão. Não para mim, mas para o Brasil. Somos tão inteligentes quanto os demais. Logo, temos que ganhar. Não só um prêmio, mas vários prêmios. Temos que ganhar inclusive na ciência culinária, digo, química. (Não fale isto perto de um químico que ele joga ácido em você).

Mas o que me deixa mais revoltado nesta história, é a incapacidade das Universidades Públicas Brasileiras de estabelecer um plano de ação para alcançar o prêmio. Ao invés de iniciarem coisas novas, buscarem novos caminhos e novos campos, preferem ficar repetindo o que os gringos pesquisam, falam e escrevem. Eu acho isto uma grande estupidez. Temos que meter a cara, desbravar o desconhecido com as mangas arregaçadas, olhar além do horizonte, ir onde ninguém foi...

Temos que criar um departamento específico e investir pesado em pesquisas altamente inovadoras. Hoje, isto não acontece. Se a idéia é muito inovadora e não existe um artigo gringo falando daquele assunto, automaticamente, a coisa é descartada. A idéia não recebe investimento. Os órgãos de fomento arquivam, etc...É a mentalidade subdesenvolvida em ação.

Enfim, um dia, quem sabe, eu ganhe um Prêmio Nobel. Aí o Papai Noel terá cumprido a sua parte no acordo. Contudo, até lá, vale a explicação filosófica: o final não tem muita importância, é pouco relevante. O que importa mesmo é o caminho que você percorreu, as coisas que pensou, criou, inventou, etc, para chegar ao final e atingir o seu objetivo.

Portanto, como diz Johnnie Walker: "Keep Walking".

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