quinta-feira, 28 de julho de 2011

Somália: Diário das Trevas


Programa apresentado ontem no SBT, pelo Roberto Cabrini, e que devemos prestar muita atenção p/ não caminhar nesse caminho de radicalismo e destruição:


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A minha primeira observação é que esses radicais não tem nada a ver com religião. Podem chamá-los de radicais islâmicos, porém, nenhuma religião mata o próprio povo como eles estão matando.


Inclusive, os países islâmico deveriam se unir p/ impedir que esses radicais sejam chamados de islâmicos e que esse tipo de coisa tenha alguma ligação com o islamismo. E se tem alguma coisa haver com o islamismo, as nações islâmicas tem responsabilidades, deveriam se unir e desarmar esses radicais. Nenhuma religião mata o próprio povo dessa forma.


Esses radicais, sendo chamados de islâmicos, espalham, pelo resto do mundo, o medo do islamismo. A imagem que fica fixada na consciência das pessoas, quando falarem de islamismo, será a lembrança desses radicais.


A tolerância das nações ricas deve ter algum outro motivo. Se estão matando e expulsando, p/ campo de refugiados, o povo da Somália e as futuras gerações, o país vai acabar nas mãos de quem ? O que tem lá de tão valioso p/ deixarem que esse tipo de coisa aconteça ?


Como combater isso ? A Somália não tem fábrica de armas e munições, pelo que eu saiba. Logo, essas armas e munições vem de algum lugar. Cabe aos serviços de inteligência das nações ricas impedir os vendedores de armas de acessar o país e armar os radicais. Sem armas e munições, sem guerras. No máximo ocorrerá uma luta de arco e flecha.


Além disso, como implantar projetos sociais relevantes em um país onde radicais explodem tudo. É preciso acabar com a guerra para desenvolver o país.


Inclusive, a solução p/ o problema de falta de água é buscar lençóis freáticos ou conduzir água em canais por cima do solo ou em túneis.
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Soluções p/ África



Outro caminho seria o compartilhamento de soluções inteligentes e eficientes. Há países que possuem tecnologia para produção de alimentos, por exemplo, no deserto. E há países que possuem terras férteis e clima propício e, mesmo assim, não conseguem produzir alimentos.



O que falta, é ligar as pontas. Inegavlemente, há uma movimentação nesse sentido. Porém, a maior parte das ações não são feitas visando resolver definitivamente o problema das sociedades em desenvolvimento, mas sim torná-la dependente desta ou daquela tecnologia, gerando, assim, novos mercados consumidores.



É o caso da África. Existem tecnologias que podem tornar a África um grande produtor de alimentos para o mundo, assim como o Brasil. O que falta fazer é implantar essas tecnologias em solo africano, por meio da construção de cooperativas de agricultores, etc. Pelo que tenho lido e visto, a agricultura na África ainda é artesanal e improdutiva. Por isso, há muita fome no continente.



Certamente, há os fatores políticos, os interesses estrangeiros, as guerras entre etnias. Ninguém produz no meio de guerra. A paz é fundamental para o desenvolvimento.



Contudo, no caso da África, a mudança está no Povo, não nos governantes. Os governantes são empecilhos para a mudança. Por isso, compartilhar soluções e tecnologias com os governantes é o mesmo que não fazer nada, ou pior, pode fortalecer ainda mais o sistema de opressão e dominação que castiga o Povo.



O compartilhamento de informações e soluções, assim como tecnologias de produção, deve ser feito diretamente para o Povo. A mudança está no Povo. O Povo é que deve receber o conhecimento, os saberes, as informações.

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