Os Senadores terão que sujar as mãos para
tirar o Renan
A fala do Renan hoje, unida a falas anteriores, constitui ameaça e intimidação direta aos Senadores e ao Conselho de Ética do Senado. O acusado está ameaçando e intimidando os juízes da causa. O remédio para isso, no Direito Penal, é prisão preventiva.
O Renan disse hoje que os senadores, para tirá-lo do cargo, terão de sujar as mãos. Ele não precisava dizer isso, pois todo mundo sabe que é tanta sujeira, tanta podridão ética e moral, tanta corrupção, tanta picaretagem grudada na cara de pau desse político que qualquer um que bote a mão nele ficará com as mãos sujas. É igual colocar a mão em um indivíduo coberto de lama.
Por isso a melhor recomendação para os Senadores é: antes de colocarem as mãos no Renan, coloquem luvas de borracha. Mas se mesmo com luvas os Senadores não quiserem tirar o Renan, o povo poderá fazê-lo. Iniciamos um movimento popular para ocupar o Senado e tiramos o Renan na chincha.
Se o Renan não respeita a instituição Presidência do Senado e o próprio Senado, assim como as regras e normas do Estado Democrático de Direito, nós temos que ensiná-lo a respeitar. Quem não aprende em casa, aprende na rua. Quem não aprende quando é novo, aprende depois de velho.
Certamente, ele tem direito a ampla defesa e ao contraditório, mas não pode fazer isso e, ao mesmo tempo, atuar como juiz da causa, determinando o andamento do processo, intimidando e ameaçando Senadores, etc. Isso é uma heresia, uma degeneração, uma blasfêmia contra o Direito e a Democracia.
Se o Renan provar que tudo foi uma armação, que não existe lobista, não existe jornalista, não existe filho, etc. E a história toda é uma conspiração do ET de Varginha. Ele volta para a Presidência. Um inocente não pode ser punido por uma coisa que não fez. Mais do que isso, os que fizeram terão de indenizá-lo pelos danos que lhe causaram. Contudo, para provar a sua inocência, ele deve afastar-se, imediatamente, da Presidência do Senado.
China executa alto funcionário acusado de
corrupção
PEQUIM - Um ex-diretor da agência que supervisiona questões sanitárias na China, Zheng Xiaoyu, foi executado na manhã desta terça-feira (noite de segunda-feira, pelo horário de Brasília), segundo informações da agência de notícias estatal Xinhua.
Zheng, que comandava a Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos (AEAM), havia sido condenado à morte em maio, por corrupção, por aceitar 6,5 milhões de yuans (R$ 1,6 milhão) em propinas em troca da aprovação de licenças a novos remédios.
Zheng chegou a apelar da sentença, alegando que era "muito severa" e que ele havia confessado seus crimes e cooperado com a polícia, mas o recurso foi rejeitado.
O alto funcionário do governo chinês, de 62 anos, foi demitido em 2005 depois de sete anos no cargo. Logo após sua demissão, o governo chinês anunciou uma revisão das licenças de cerca de 170 mil medicamentos concedidas durante sua gestão.
Zheng se transformou em um símbolo da recente crise envolvendo produtos chineses. O ex-secretário de Zheng, Cao Wenzhuang, também foi julgado por acusação de aceitar suborno.
Dezenas de pessoas já morreram na China vítimas de remédios falsificados ou de baixa qualidade. Em 2005, 13 bebês morreram de desnutrição depois de terem sido alimentados com um leite em pó que não tinha valor nutricional.
Casos como esses provocaram pânico na população e fizeram com que o governo chinês anunciasse uma revisão urgente nos padrões da indústria alimentícia.
Entre outros escândalos recentes envolvendo produtos chineses está a morte de inúmeros animais de estimação nos Estados Unidos por causa de rações feita com ingredientes chineses contaminados com químicos industriais.
No Panamá, pelos menos 50 pessoas morreram ao ingerir um xarope contra gripe contendo falsa glicerina importada da China.
Pasta de dente com dietilenoglicol, uma substância tóxica, usada na refrigeração de radiadores de carros, foi exportada para República Dominicana, Panamá e Estados Unidos.
BBC BRASIL
O Roriz é cobra criada e o Renan é bobão
Há um ditado popular que diz: "Antes que o mar cresça, corta a cabeça". E os corruptos, digo políticos, cobra criada aplicam esse regra com maestria. Contudo, os corruptos, digo políticos, inábeis não sabem fazê-lo. Vejam o caso do Roriz. Mal começaram a falar de suas falcatruas e ele caiu fora. Resultado: o assunto morreu. Pararam de falar do homem.
Agora vejam o Renan. Começaram as denúncias e cantarolando: "num tô nem aí, num tô nem aí". Continuaram as denúncias e coisas começaram a aparecer. E ele aumentou o tom de voz e mudou a música: "só quero que você me aqueça neste inverno e que tudo mais vá pro inferno". E o tempo foi passando, o Renan cantando, o negócio fedendo e mais coisa podre aparecendo.
Vejam o tamanho do desgaste político. Não o desgaste pessoal do corrupto, digo político, mas o desgaste da instituição: Presidência do Senado e do próprio órgão da República: o Senado. A vida pessoal do Renan não interessa a ninguém. Se a empreiteira pagasse as contas do Renan, pessoa física, ninguém não estaria nem aí e todos diriam: "Que cara de sorte. Saí por aí semeando filho e a empreiteira pagando a pensão. O que será que a gente tem que fazer para conseguir isso ?" Enfim, a vida privada da pessoa física Renan é privada, fechada e protegida pela lei.
Mas não é disso que estamos falando aqui. Estamos falando da vida do Presidente do Senado, dos atos do Presidente de um órgão público que movimenta interesses públicos e coletivos. Essa vida não é privada e é de interesse de todos. Quem não aceita isso, ou seja, não aceitas estas regras do jogo, não deve entrar no jogo. Se entrou sabe que a sua vida será monitorada e acompanhada de perto.
Homens públicos que movimentam recursos e interesses públicos não podem ter nenhuma privacidade e devem estar bem na vista de todos. Se tiverem privacidade vão utilizá-la para desviar os recursos públicos e ninguém poderá fazer nada, pois estão protegidos pela privacidade. Por isso, são duas esferas diferentes, uma pública e outra privada. E nos políticos ambas as esferas se fundem em um única: a pública, principalmente quando o assunto envolve interesses e recursos públicos.
A empreiteira não pagou a pensão do Renan pessoa física, mas sim do Renan Presidente do Senado. E a empreiteira fez isso porque o Renan, Presidente do Senado, praticaria atos futuros que beneficiariam a empreiteira corruptora. Agora, se o Renan não fosse a autoridade pública que é a empreiteira não teria feito nada e não teria pago nada. Pergunte para os corruptores se eles pagam pensão e despesas pessoais de mais alguém? Se pagarem, certamente, é de uma autoridade pública. Empreiteira não dá ponto sem nó.
Mas voltando ao caso do Roriz cobra criada e do Renan bobão. O Roriz viu que a casa caiu pra ele e caiu fora. Se tivesse continuado muita coisa podre iria aparecer. Logo, ele pensou: "É melhor sair agora e voltar depois do que sair chutado e demorar 20 anos para voltar".
Já o Renan bobão quer dar uma de herói da corrupção. Quer resistir até o fim e sair chutado, escorraçado, cuspido e xingado do Senado. Não só isso, ele deu margem para outras coisas fossem levantadas e investigadas e a capivara dele estão sendo detalhada na mídia. Enfim, uma completa inabilidade na arte da corrupção.
Isso não é bom para a coletividade: é excelente, nota mil. Assim, nós podemos fritar o corrupto lentamente e descobrir centavo por centavo de tudo o que ele furtou. Quanto mais demorar o processo, mais coisas serão descobertas.
Quanto ao Roriz, cobra criada da corrupção, ficou claro que ele saiu correndo porque tem muito podre escondido. Temos que investigar para descobrir o que é. Não só os podres dele, mas as ligações dele com as corporações e com os juízes do TRE de Brasília. Juízes corruptos que venderam a legalidade do processo eleitoral. Empresas corruptas que possibilitaram a movimentação ilícita de recursos públicos desviados do Banco de Brasília.
Além disso, queremos o dinheiro de volta. Não só o valor integral daquilo que foi roubado, mas sim o valor corrigido com juros e correção monetária. E se não pagar expropria o patrimônio dos envolvidos, tanto da empresa envolvida, quanto dos juízes eleitorais corruptos. Se não pegarmos o dinheiro de volta o crime compensou e remunerou os envolvidos.
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