Vou partir ...
Neste momento estou procurando uma Universidade Estrangeira e um país estrangeiro no qual eu possa estudar, pensar livremente e desenvolver todas as minhas idéias e teorias. Acho que estou perdendo muito tempo e inteligência no Brasil. Acho que estou dando muitas pérolas para porcos.Apesar de todas as riquezas que foram descobertas aqui, as chances do Brasil ser um país de primeiro mundo são mínimas. As riquezas descobertas são/serão comidas lentamente pela corrupção. A mesma corrupção que parasita e atrofia a credibilidade do Brasil diante do resto do mundo. Quem é que vai dar credibilidade para um país onde impera o Estado Democrático da Corrupção ? Que políticas públicas surtirão efeito em um ambiente onde os ricos compram as decisões políticas, o governo compra as leis ( mensalão), o judiciário vende as sentenças ? Só falta colocarem uma placa: "Consciência a venda. Preço de banana."
Em um cenário de corrupção generalizada, e muito bem camuflada dentro do Estado, inserir o Brasil no Conselho de Segurança da ONU é um risco para o mundo. Acreditar que o Brasil vai proteger a Amazônia é uma estupidez.
Corrupção generalizada é doença de mundo subdesenvolvido, de consciência coletiva pouco desenvolvida. O subdesenvolvimento do Brasil não está na falta de riqueza, mas sim na mentalidade, na consciência... na falta de educação que abra os olhos dos brasileiros para a exploração, opressão e exclusão.
Quando a consciência é sadia, mesmo estando em um deserto, se obtém alto nível de desenvolvimento. Não é este o caso de Israel ? E quando se tem uma consciência pouco desenvolvida, uma consciência contaminada pelo mal, pode se estar em cima de uma mina de ouro, que esta riqueza não gerará nenhum desenvolvimento e não trará nenhum benefício para a coletividade para a maioria.
Acho que a fonte do mal é, justamente, o excesso de riqueza. O Brasil é um país rico e esta riqueza está nas mãos de uma minoria. Esta riqueza é usada contra o povo brasileiro. É usada para corromper e beneficiar a minoria. Minoria impede, de todas as formas e usando todos os meios possíveis e impossíveis, a distribuição/socialização dessas riquezas. Uma minoria que alimenta as desigualdades, a pobreza e a ignorância. Eles sabem que cidadãos pobres e ignorantes são facilmente domesticados, enganados e mantidos na canga para puxar a carroça. A maioria dos brasileiros puxam carroças carregadas com as riquezas arrancadas desse país e apropriada pela minoria dominante.
A maioria dos brasileiros são pilhas do sistema de produção existente no Brasil. Geram energia que alimentam as máquinas que produzem riquezas para uma minoria. E, assim como pilhas, recebem pela mão-de-obra barata que executam um salário mínimo. Salário mínimo que é suficiente apenas para que a pilha se recarregue e continue produzindo energia que faça as máquinas se movimentarem. Qualquer semelhança com o filme Matrix não é mera coincidência, é apenas realidade...
Inegavelmente, é um cenário que tem que ser rompido por uma revolução. Uma revolução da maioria contra a minoria. Uma revolução contra o Estado de Direito da Corrupção, contra a Democracia dos poderosos, contra os grupos dominantes que monopolizam a força e a violência do Estado em benefício próprio, para se proteger.
Certamente, a minha vontade era entrar de cabeça nesta revolução e explodir o Estado Democrático da Corrupção de dentro para fora. Contudo, isto exige uma dedicação intensa e exclusiva. E eu não posso fazer isto, pois há um conhecimento muito maior, um conhecimento universal, retido na minha consciência, que tem que ser passado adiante. E como se eu pegasse uma jóia, um conhecimento que deve ser dado para toda a humanidade, e desse apenas para um pequeno grupo de pessoas.
Em outras palavras, há dentro da minha consciência múltiplas personalidades. E cada uma dessas personalidades possuem conhecimentos únicos e específicos. Assumir a linha de uma dessas personalidades implica em calar/abandonar todas as demais e perder o conhecimento, as conexões, que elas revelam. Inclusive, só consigo pensar e escrever certas coisas quando estou em pleno isolamento, ou seja, bem longe das banalidades humanas e do consumismo da vida moderna... Certamente, cercado por um monte de livros...
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