Minha meta é democratizar o conhecimento,
reduzir as desigualdades e tornar o sistema justo.
► Nada é mais subversivo e revolucionário do que a distribuição pública, livre e gratuita do conhecimento, pois a instrução e a sabedoria são fontes catalisadoras de mudança e de revolução.
► O conhecimento produzido e retido nas Universidades Públicas tem que ser democratizado e distribuído gratuitamente, pois as instituições públicas são mantidas com dinheiro da coletividade, dinheiro do povo. A obtenção do diploma é deriva de mérito (vestibular), mas o acesso ao conhecimento deve livre, público e gratuito.
► A criminalização das drogas é uma estupidez que tem que ser eliminada, pois ela transformou um problema de saúde pública em uma guerra civil violenta. No contexto atual é melhor enfrentar uma epidemia, oriunda da descriminalização, do que continuar alimentando essa guerra idiota contra o narcotráfico, as máfias da drogas e os crimes derivados.
► É impossível eliminar completamente as desigualdades sociais de um determinado sistema. Além disso, algumas desigualdades devem existir, pois são elas que possibilitam a evolução. Contudo, não se deve admitir índices tão acentuados. O capitalismo selvagem e gerador de desigualdades tem que ser domado e domesticado.
► A democracia não precisa de deputados e senadores. Os cidadãos não precisam de intermediários para expressar sua vontade. Além disso, atualmente, temos tecnologia e recursos para re-configurar a democracia e possibilitar a participação direta das pessoas nas principais decisões da nação e na aprovação das leis. Por isso pretendo acabar com o Congresso Nacional e com a figura dos deputados e senadores. Contudo, isto só se concretizará através de um golpe de Estado, da dissolução do Congresso e da elaboração de uma nova Carta Constitucional, por meio de uma nova Constituinte. O atual Congresso, movido a mensalão, pizza, propina e corrupção, não tem autoridade moral, interesse ou vontade, e nem terá, em fazer esta mudança. Justificando, portanto, a realização de um golpe de Estado. Um golpe que não visará tirar o poder do povo e cedê-lo a uma classe, mas sim tirar de uma classe e devolvê-lo integralmente ao povo. Está na hora da democracia representativa evoluir e se transformar em democracia direta. Os cidadãos atingiram a maioridade e pedem de volta o poder que cederam. Todo poder ao povo e pelo povo.
► De acordo com os jornais, o referendo custou, ao Brasil, cerca de R$ 274 milhões, enquanto que o Congresso Nacional custou, no ano de 2005, cerca de 5,3 bilhões (Texto completo). Isso sem contar os mensalões, as propinas, os desvios, etc. Portanto, montar um sistema de democracia direta sairá bem mais barato do que manter um monte de ladrões roubando o país em Brasília. Temos que acabar com o Congresso Nacional, antes que o Congresso acabe com o Brasil.
► Luis XIV (1638-1715) dizia: "O Estado sou eu." Era o absolutismo e o Estado realmente era o rei, inclusive o pagamento de impostos visava a formação do patrimônio pessoal do monarca. Com o advento da Democracia o poder saiu do rei e passou para o povo. Hoje o povo, e não os governantes, podem dizer: "O Estado sou eu." Isso tem que ser lembrado sempre, principalmente em épocas e para governantes que querem submeter o povo ao Estado, que querem fazer prevalecer os interesses do Estado (geralmente interesses próprios de quem governa) sobre os interesses do povo. O Estado é o povo e o Estado deve trabalhar pelo povo.
Se o conhecimento não tem dono, então a propriedade intelectual é mais um truque do neoliberalismo. Hugo Chaves
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