terça-feira, 28 de abril de 2009

E a carne de porco ???
A minha família, principalmente aqueles que vivem na roça, devoram carne de porco... Inclusive, eu também, de vez em quando, comia essa carne...

Contudo, alerto, é uma carne impura... Digo isso porque basta eu comer uma pequeno pedaço dessa carne para ter pesadelos a noite... É como se essa carne abrisse a minha proteção e me empurrasse para o mundo das sombras...

Os pesquisadores deveriam analisar isso: tem alguma coisa na carne de porco que afeta o espírito humano... Acho que a impureza não está só nos hábitos de comida dos suínos, tem mais alguma coisa na essência desses animais que os torna impuros...
E a carne de porco ???
A minha família, principalmente aqueles que vivem na roça, devoram carne de porco... Inclusive, eu também, de vez em quando, comia essa carne...

Contudo, alerto, é uma carne impura... Digo isso porque basta eu comer uma pequeno pedaço dessa carne para ter pesadelos a noite... É como se essa carne abrisse a minha proteção e me empurrasse para o mundo das sombras...

Os pesquisadores deveriam analisar isso: tem alguma coisa na carne de porco que afeta o espírito humano... Acho que a impureza não está só nos hábitos de comida dos suínos, tem mais alguma coisa na essência desses animais que os torna impuros...
A gripe suína
Vocês estão acreditando nessa história de "gripe suína" ??? Vocês não acham que tem muitas coisas artificiais, midiáticas, nisso... Algo me diz que nesse angú tem caroço e caroço grande !!! Estão tentando assustar ou amedrontar a população do planeta por alguma razão... Talvez o nome correto devesse ser, ao invés de gripe suína, de terrorismo suíno...

Não se esqueça que as mídias globais tem força para produzir crises globais...

A coisa se torna mais interessante quando alguns jornais informam que, por causa da tal gripe, do tal terrorismo suíno, as ações de indústrias farmacêuticas subiram 500%...

Inclusive, eu recomendo a leitura do seguinte artigo: "Os vendedores de doença - Ray Moynihan, Alain Wasmes - Le Monde Diplomatique " que começa dizendo: "As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa “síndrome” que exige tratamento ..."
A gripe suína
Vocês estão acreditando nessa história de "gripe suína" ??? Vocês não acham que tem muitas coisas artificiais, midiáticas, nisso... Algo me diz que nesse angú tem caroço e caroço grande !!! Estão tentando assustar ou amedrontar a população do planeta por alguma razão... Talvez o nome correto devesse ser, ao invés de gripe suína, de terrorismo suíno...

Não se esqueça que as mídias globais tem força para produzir crises globais...

A coisa se torna mais interessante quando alguns jornais informam que, por causa da tal gripe, do tal terrorismo suíno, as ações de indústrias farmacêuticas subiram 500%...

Inclusive, eu recomendo a leitura do seguinte artigo: "Os vendedores de doença - Ray Moynihan, Alain Wasmes - Le Monde Diplomatique " que começa dizendo: "As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa “síndrome” que exige tratamento ..."
A sucessão presidencial no Brasil
Eu prefiro apoiar quem pode fazer a roda girar para frente, possa dar continuidade à revolução iniciada pelo Presidente Lula... Mudar a orientação, a trilha, seguida pelo governo Lula, é retrocesso, é caminhar para trás...

O governo Lula, inegavelmente, foi/é um governo abençoado. Abençoado por ter trabalhado pelos excluídos, pobres e humildes... Por ter trabalhado contra as injustiças sociais e ter dado chances para quem nunca teve uma... Por isso, muitas coisas boas aconteceram no Brasil durante esse governo... Foi um governo altamente revolucionário em muitas áreas... Por exemplo, o Brasil de devedor do FMI passou a ser credor... de importador de petróleo está chegando na OPEP... etc.

Certamente, poderia ter feito muito mais, ser muito mais revolucionário, se tivessem ousado mais na área social... Porém, o caminho foi descoberto... Investir no social, na redução das desigualdades, na eliminação da pobreza, no fim das exclusões e das injustiças, investir, principalmente na educação, é investir no futuro, na construção de um futuro de paz, justiça e prosperidade...

E, na minha opinião, um caminho como esse, assim como a sequência desse mesmo caminho, dificilmente será trilhado pelos neoliberais tucanos... Basta observar que os tucanos governam o Estado de São Paulo desde 1995 e, até hoje, nenhuma revolução significativa aconteceu nesse Estado... São 14 anos governando e a coisa não dá um salto de qualidade... Acho que picolé de chuchu não é só uma característica do tucano Alckmin, mas sim do jeito tucano de governar..

Inclusive, penso que eles deveriam investigar isso, pois são muitos os intelectuais de peso que orbitam nesse partido e, mesmo assim, a coisa não acontece... Uma explicação simples pode estar no fato deles representarem a classe média alta... A classe média alta é uma classe que não gosta de mudança, não gosta de revolução, não compreende os problemas sociais que enfraquecem o país e que, se não forem eliminados, não deixa o país prosperar...

Também há a explicação radical: "O modelo tucano de governar desmonta o Estado, sucateia os serviços públicos, ataca o funcionalismo, não dialoga com os movimentos sociais e protege setores da economia em detrimento das políticas públicas." (Texto completo aqui)
A sucessão presidencial no Brasil
Eu prefiro apoiar quem pode fazer a roda girar para frente, possa dar continuidade à revolução iniciada pelo Presidente Lula... Mudar a orientação, a trilha, seguida pelo governo Lula, é retrocesso, é caminhar para trás...

O governo Lula, inegavelmente, foi/é um governo abençoado. Abençoado por ter trabalhado pelos excluídos, pobres e humildes... Por ter trabalhado contra as injustiças sociais e ter dado chances para quem nunca teve uma... Por isso, muitas coisas boas aconteceram no Brasil durante esse governo... Foi um governo altamente revolucionário em muitas áreas... Por exemplo, o Brasil de devedor do FMI passou a ser credor... de importador de petróleo está chegando na OPEP... etc.

Certamente, poderia ter feito muito mais, ser muito mais revolucionário, se tivessem ousado mais na área social... Porém, o caminho foi descoberto... Investir no social, na redução das desigualdades, na eliminação da pobreza, no fim das exclusões e das injustiças, investir, principalmente na educação, é investir no futuro, na construção de um futuro de paz, justiça e prosperidade...

E, na minha opinião, um caminho como esse, assim como a sequência desse mesmo caminho, dificilmente será trilhado pelos neoliberais tucanos... Basta observar que os tucanos governam o Estado de São Paulo desde 1995 e, até hoje, nenhuma revolução significativa aconteceu nesse Estado... São 14 anos governando e a coisa não dá um salto de qualidade... Acho que picolé de chuchu não é só uma característica do tucano Alckmin, mas sim do jeito tucano de governar..

Inclusive, penso que eles deveriam investigar isso, pois são muitos os intelectuais de peso que orbitam nesse partido e, mesmo assim, a coisa não acontece... Uma explicação simples pode estar no fato deles representarem a classe média alta... A classe média alta é uma classe que não gosta de mudança, não gosta de revolução, não compreende os problemas sociais que enfraquecem o país e que, se não forem eliminados, não deixa o país prosperar...

Também há a explicação radical: "O modelo tucano de governar desmonta o Estado, sucateia os serviços públicos, ataca o funcionalismo, não dialoga com os movimentos sociais e protege setores da economia em detrimento das políticas públicas." (Texto completo aqui)

domingo, 26 de abril de 2009

Só para ser do contra
Dizem que tem até advogado, na cidade onde estou, oferencendo serviços gratuitos para me enfrentar no Fórum... Parece-me que o elemento acha que opondo-se à minha tese, vai ganhar fama e aparecer... Isso me preocupou, pois não sei, exatamente, até onde vai as influências desses advogados do lado sombrio sobre os magistrados...

Os advogados do lado sombrio são os legítimos advogados do Diabo (se ainda não assistiu o filme que tem esse nome, assista-o - Filme: O advogado do Diabo)... Gente que usa a profissão de advogado, não para auxiliar/contribuir na realização da justiça, mas sim para impedir, usando todas as brechas legais, que a justiça se realize... Trabalham para enganar os juízes, deturpar e torcer a lei, enfim, para bloquear todas as ações do judiciário que concretize a justiça...

Considerando que o judiciário já está infestado de servos do lado sombrio, há um casamento perfeito (magistrados corruptos com advogados do diabo) para a manutenção da impunidade e bloqueio da verdadeira justiça... Desse casamento decorrem as aberrações que vemos, todos os dias, no judiciário... E a coisa atingiu um nível de degradação que, ultimamente, vira notícia, pois é uma novidade, os atos de Juízes que fazem justiça: por exemplo, o juiz que mandou soltar presos de presídios superlotados para cumprir a Constituição, a prisão do Dantas, etc...

No meu caso específico, repito o que disse: primeiro busco resolver a questão de forma consensual. Se querem que a justiça seja feita a ferro e fogo, tudo bem, ela será...

E deixo bem claro, não esperem misericórdia do meu lado, esperem apenas justiça... Mais do que isso, conheço as intenções encobertas e vou mostrá-las... Podem juntar quantos demônios quiserem na outra ponta, a justiça prevalecerá...

A mercantilização da profissão de advogado, inegavelmente, é um grande mal... É essa mercantilização que possibilita a existência de advogados do diabo... Advogados do diabo atuam para ganhar dinheiro, ganhar fama, etc, não para fazer justiça...
Só para ser do contra
Dizem que tem até advogado, na cidade onde estou, oferencendo serviços gratuitos para me enfrentar no Fórum... Parece-me que o elemento acha que opondo-se à minha tese, vai ganhar fama e aparecer... Isso me preocupou, pois não sei, exatamente, até onde vai as influências desses advogados do lado sombrio sobre os magistrados...

Os advogados do lado sombrio são os legítimos advogados do Diabo (se ainda não assistiu o filme que tem esse nome, assista-o - Filme: O advogado do Diabo)... Gente que usa a profissão de advogado, não para auxiliar/contribuir na realização da justiça, mas sim para impedir, usando todas as brechas legais, que a justiça se realize... Trabalham para enganar os juízes, deturpar e torcer a lei, enfim, para bloquear todas as ações do judiciário que concretize a justiça...

Considerando que o judiciário já está infestado de servos do lado sombrio, há um casamento perfeito (magistrados corruptos com advogados do diabo) para a manutenção da impunidade e bloqueio da verdadeira justiça... Desse casamento decorrem as aberrações que vemos, todos os dias, no judiciário... E a coisa atingiu um nível de degradação que, ultimamente, vira notícia, pois é uma novidade, os atos de Juízes que fazem justiça: por exemplo, o juiz que mandou soltar presos de presídios superlotados para cumprir a Constituição, a prisão do Dantas, etc...

No meu caso específico, repito o que disse: primeiro busco resolver a questão de forma consensual. Se querem que a justiça seja feita a ferro e fogo, tudo bem, ela será...

E deixo bem claro, não esperem misericórdia do meu lado, esperem apenas justiça... Mais do que isso, conheço as intenções encobertas e vou mostrá-las... Podem juntar quantos demônios quiserem na outra ponta, a justiça prevalecerá...

A mercantilização da profissão de advogado, inegavelmente, é um grande mal... É essa mercantilização que possibilita a existência de advogados do diabo... Advogados do diabo atuam para ganhar dinheiro, ganhar fama, etc, não para fazer justiça...

sábado, 25 de abril de 2009

Pequena observação
Primeiro foi a vaca com problemas mentais (vaca louca)... Depois veio a gripe do frango... E agora a gripe do porco... Pelo visto, a bicharada vai de mal a pior...

Virus mutante ou tem alguém modificando virus para contaminar humanos ???
Pequena observação
Primeiro foi a vaca com problemas mentais (vaca louca)... Depois veio a gripe do frango... E agora a gripe do porco... Pelo visto, a bicharada vai de mal a pior...

Virus mutante ou tem alguém modificando virus para contaminar humanos ???
Coisas para desviar as atenções
Ultimamente, tenho visto na mídia muitas coisas para desviar a atenção das pessoas... Precisamos redobrar nossas atenções, olhar atentamente, ler e reler, olhar de novo, pesquisar, cruzar dados, levantar informações, etc para ver o que eles não querem que nós vejamos...

Tem coisa grande acontecendo, prestem atenção nos fatos... Estão jogando areia nos nossos olhos para a esconder a verdade e para não vermos a realidade...

Neste momento, para a sociedade brasileira, a história do Ministro Joaquim Barbosa, atacando o servo do lado sombrio, é mais relevante... O feitor do lado sombrio mostrou o chicote... Estão tentando minimizar ou encobrir isso...
Coisas para desviar as atenções
Ultimamente, tenho visto na mídia muitas coisas para desviar a atenção das pessoas... Precisamos redobrar nossas atenções, olhar atentamente, ler e reler, olhar de novo, pesquisar, cruzar dados, levantar informações, etc para ver o que eles não querem que nós vejamos...

Tem coisa grande acontecendo, prestem atenção nos fatos... Estão jogando areia nos nossos olhos para a esconder a verdade e para não vermos a realidade...

Neste momento, para a sociedade brasileira, a história do Ministro Joaquim Barbosa, atacando o servo do lado sombrio, é mais relevante... O feitor do lado sombrio mostrou o chicote... Estão tentando minimizar ou encobrir isso...
Um grande perigo
Primeiro eu havia decidido entrar na política. Depois, eu decidi não entrar para a política e agora estou em dúvida... Inclusive, eu sei que tem elementos, nos bastidores, tesourando os meus projetos e idéias temendo que eu resolva, de repente, entrar de sola na política e de canhota no queixo dos corruptos... Para eles, eu represento um grande perigo, principalmente porque não entro no jogo deles...

Sem estar na política, eu já concentro muito mais poder do que muitos políticos e estando na política, muita coisa orbitaria ao meu redor... E o mundo de hoje tem muitas coisas, muitas características, que contrariam as minhas concepções, logo, assumindo eu, mais poder do que já possuo, eu me transformaria em um tirano, trabalhando para construir, ou impôr, a realidade do mundo que está na minha cabeça... Inegavelmente, eu promoveria a ruptura definitiva da velha ordem para a "Nova Era"... E fazer isso, para outros, evidencia outro grande perigo...

Ilustrativamente, é como carregar o anel do poder, no filme "O Senhor dos Anéis", o anel dá poderes ilimitados e poderes ilimitados, para um humano, é sempre ruim, seja para o bem, seja para o mal... Enquanto, os poderes ilimitados estiverem com uma pessoa consciente e iluminada, um Jedi, tudo irá bem... Contudo, quando caírem nas mãos de um Sith, a opressão do mal se torna irresistível e ilimitada...

Então, surge o dilema: entrar na política para impôr uma realidade ou entrar na política para não fazer nada, ou seja, para ser apenas mais um político parasita... Diante desse dilema, a minha opção pende para: não entrar na política.

Contudo, com a eliminação seletiva das pessoas que podem dirigir o mundo, numa transição lenta, porém gradual, rumo à evolução natural do homem, não há outra saída: vou entrar na política para impôr sobre aqueles que corrompem a humanidade e dirigem-na para uma profunda decadência, o futuro que estão tentando impedir de se concretizar...

Em tempos sombrios, quando o mal assume grande poder e as esperanças desvanecem, os guerreiros mais fortes da luz se levantam... Sempre foi assim e sempre será...

Contudo, por enquanto, a minha meta é continuar a minha obra "Metafísica da Consciência"... Essa obra tem força suficiente para mudar muitas coisas, inclusive o mundo...

E que o Poderoso Deus de Abraão continue iluminando os meus passos e guiando a minha mão...
Um grande perigo
Primeiro eu havia decidido entrar na política. Depois, eu decidi não entrar para a política e agora estou em dúvida... Inclusive, eu sei que tem elementos, nos bastidores, tesourando os meus projetos e idéias temendo que eu resolva, de repente, entrar de sola na política e de canhota no queixo dos corruptos... Para eles, eu represento um grande perigo, principalmente porque não entro no jogo deles...

Sem estar na política, eu já concentro muito mais poder do que muitos políticos e estando na política, muita coisa orbitaria ao meu redor... E o mundo de hoje tem muitas coisas, muitas características, que contrariam as minhas concepções, logo, assumindo eu, mais poder do que já possuo, eu me transformaria em um tirano, trabalhando para construir, ou impôr, a realidade do mundo que está na minha cabeça... Inegavelmente, eu promoveria a ruptura definitiva da velha ordem para a "Nova Era"... E fazer isso, para outros, evidencia outro grande perigo...

Ilustrativamente, é como carregar o anel do poder, no filme "O Senhor dos Anéis", o anel dá poderes ilimitados e poderes ilimitados, para um humano, é sempre ruim, seja para o bem, seja para o mal... Enquanto, os poderes ilimitados estiverem com uma pessoa consciente e iluminada, um Jedi, tudo irá bem... Contudo, quando caírem nas mãos de um Sith, a opressão do mal se torna irresistível e ilimitada...

Então, surge o dilema: entrar na política para impôr uma realidade ou entrar na política para não fazer nada, ou seja, para ser apenas mais um político parasita... Diante desse dilema, a minha opção pende para: não entrar na política.

Contudo, com a eliminação seletiva das pessoas que podem dirigir o mundo, numa transição lenta, porém gradual, rumo à evolução natural do homem, não há outra saída: vou entrar na política para impôr sobre aqueles que corrompem a humanidade e dirigem-na para uma profunda decadência, o futuro que estão tentando impedir de se concretizar...

Em tempos sombrios, quando o mal assume grande poder e as esperanças desvanecem, os guerreiros mais fortes da luz se levantam... Sempre foi assim e sempre será...

Contudo, por enquanto, a minha meta é continuar a minha obra "Metafísica da Consciência"... Essa obra tem força suficiente para mudar muitas coisas, inclusive o mundo...

E que o Poderoso Deus de Abraão continue iluminando os meus passos e guiando a minha mão...
Liberdade
Não há liberdade sem consciência... Não há liberdade onde não há consciência... A liberdade, para que exista, exige, como requisito fundamental, a presença de uma consciência formada e autônoma. Uma criança não tem liberdade, pois não tem uma consciência formada e autônoma. A consciência de uma criança ainda está em processo de formação, ainda está sendo moldada, construída.

Inclusive, na Teoria da Consciência e Liberdade, defino liberdade como "poder do indivíduo de expressar a própria consciência". Se não há consciência, não há o que expressar, logo, não há liberdade. Portanto, tudo aquilo que elimina a consciência, elimina, por decorrência, a liberdade. Tudo aquilo que restringe a consciência, também restringe a liberdade.

Além disso, defino consciência como um sistema analítico de informações, saberes e conhecimentos. Todas as informações, saberes e conhecimentos captados pelo indivíduo são direcionados para o sistema-consciência. Mais do que isso, a consciência somente trabalha com elementos intangíveis, com informações, saberes e conhecimentos.

Portanto, em um nível mais avançado, dentro da consciência, podemos dizer que a liberdade depende, diretamente, das informações, dos saberes e dos conhecimentos que o indivíduo possui. Quanto mais informações, saberes e conhecimentos, maior será o desenvolvimento da consciência (mais processos analíticos são realizados e executados), logo, mais ampla pode ser a liberdade do indivíduo. Digo pode ser porque os processos analíticos dependem da qualidade, densidade, das informações, dos saberes e dos conhecimentos... Quantidade nem sempre significa qualidade...

Ilustrativamente, uma pessoa que possui uma grande quantidade de informação, saberes e conhecimentos sem relevância, ou de pouca relevância, tende a ser limitada e restrita em sua liberdade, pois sua consciência não tem dados significativos para a realização dos processos analíticos. Já uma pessoa que possui poucas informações, saberes e conhecimentos, porém, esses dados são de alta densidade e extremamente significativos, possui uma liberdade mais ampla, mais intensa, pois a consciência tem elementos relevantes para a realização de seus procesos analíticos.

Essa idéia se torna mais palatável se observamos que liberdade é o "poder do indivíduo de expressar a própria consciência". Esse poder de expressão depende daquilo que sabemos e conhecemos. Essa dependência aparece tanto na intensidade do poder que será utilizado, quanto na força e forma de expressão...
Liberdade
Não há liberdade sem consciência... Não há liberdade onde não há consciência... A liberdade, para que exista, exige, como requisito fundamental, a presença de uma consciência formada e autônoma. Uma criança não tem liberdade, pois não tem uma consciência formada e autônoma. A consciência de uma criança ainda está em processo de formação, ainda está sendo moldada, construída.

Inclusive, na Teoria da Consciência e Liberdade, defino liberdade como "poder do indivíduo de expressar a própria consciência". Se não há consciência, não há o que expressar, logo, não há liberdade. Portanto, tudo aquilo que elimina a consciência, elimina, por decorrência, a liberdade. Tudo aquilo que restringe a consciência, também restringe a liberdade.

Além disso, defino consciência como um sistema analítico de informações, saberes e conhecimentos. Todas as informações, saberes e conhecimentos captados pelo indivíduo são direcionados para o sistema-consciência. Mais do que isso, a consciência somente trabalha com elementos intangíveis, com informações, saberes e conhecimentos.

Portanto, em um nível mais avançado, dentro da consciência, podemos dizer que a liberdade depende, diretamente, das informações, dos saberes e dos conhecimentos que o indivíduo possui. Quanto mais informações, saberes e conhecimentos, maior será o desenvolvimento da consciência (mais processos analíticos são realizados e executados), logo, mais ampla pode ser a liberdade do indivíduo. Digo pode ser porque os processos analíticos dependem da qualidade, densidade, das informações, dos saberes e dos conhecimentos... Quantidade nem sempre significa qualidade...

Ilustrativamente, uma pessoa que possui uma grande quantidade de informação, saberes e conhecimentos sem relevância, ou de pouca relevância, tende a ser limitada e restrita em sua liberdade, pois sua consciência não tem dados significativos para a realização dos processos analíticos. Já uma pessoa que possui poucas informações, saberes e conhecimentos, porém, esses dados são de alta densidade e extremamente significativos, possui uma liberdade mais ampla, mais intensa, pois a consciência tem elementos relevantes para a realização de seus procesos analíticos.

Essa idéia se torna mais palatável se observamos que liberdade é o "poder do indivíduo de expressar a própria consciência". Esse poder de expressão depende daquilo que sabemos e conhecemos. Essa dependência aparece tanto na intensidade do poder que será utilizado, quanto na força e forma de expressão...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O diferencial deste século
Agora temos elementos para compreender o significado...
O diferencial deste século
Agora temos elementos para compreender o significado...
Não é a primeira vez...
Deveriam aprender a lição... Quantas vezes a "Terra Prometida" esteve nas mãos de seus legítimos possuidores ??? Basta olhar para a Bíblia para conhecer a história... E por que perderam a "Terra Prometida" ??? Por que foram dispersos pelo mundo ???

A resposta é rápida e simples: perderam a iluminação. Como a "Terra Prometida" é para iluminados (Pessoas que iluminaram e elevaram suas consciências e estavam em sintonia com o Poderoso Deus de Abraão), assim que perderam a iluminação, perderam a terra.

É exatamente o que aconteceu no Jardim do Éden. O Jardim do Éden era para pessoas puras, pessoas que não haviam comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, pessoas que obedeciam e seguiam a Palavra de Deus... No momento que desobedeceram a Palavra de Deus e comeram o fruto proibido, perderam a pureza, logo, perderam a terra, foram expulsos do Éden...

A "Terra Prometida" não é só terra e não é para qualquer um... Isso significa que não basta estar na posse da terra e nem morar nela, para usufruir das promessas que foram feitas... A terra é exatamente a mesma, as pessoas são as escolhidas, porém as consciências não estão em sintonia com Deus, não há iluminação, não há conhecimento nem respeito pelas Palavras do Criador... Logo, estão no lugar exato, exatamente onde deveriam estar, mas os céus não se abrem, as bençãos não são derramadas e as promessas não são cumpridas...

Existe a terra, existe as pessoas, mas, o que está faltando ??? Está faltando consciência iluminada por Deus, fé verdadeira, justiça em cada ato praticado... Enfim, faltam homens justos... A "Terra Prometida" e suas promessas são para homens justos, homens de consciência iluminada, homens que seguem a Palavra do Poderoso Deus, assim como fez Abraão...

Quem não tem essas qualidades, não entrará na "Terra Prometida" e não usufruirá das promessas que foram feitas... Pode estar, exatamente, em cima dela, mas não viverá em paz, não alcançará a justiça e dela será arrancado como o joio é arrancado do meio do trigo...

Basta ver que Israel já possuiu a "Terra Prometida", viveu nela, mas quando perderam a iluminação e contrariaram a Palavra de Deus, dela foram arrancados e pelo mundo foram dispersos... Estavam na terra, eram um povo e tinham o sangue de seus ancestrais que possuiram a "Terra Prometida" legitimamente, porém perderam a iluminação... Perderam a iluminação, fizeram ídolos, viraram as costas para o Criador, logo, perderam a "Terra Prometida"...

Não basta estar no local exato, não basta ter sangue azul... Se bastasse, já estariam no Paraíso e por que não estão ??? É preciso muito mais... É preciso ter a fé de Abraão... É preciso alcançar a iluminação da consciência, aproximar-se de Deus e entrar em sintonia com Ele !!!

Essa acertou bem na lata !!!
Não é a primeira vez...
Deveriam aprender a lição... Quantas vezes a "Terra Prometida" esteve nas mãos de seus legítimos possuidores ??? Basta olhar para a Bíblia para conhecer a história... E por que perderam a "Terra Prometida" ??? Por que foram dispersos pelo mundo ???

A resposta é rápida e simples: perderam a iluminação. Como a "Terra Prometida" é para iluminados (Pessoas que iluminaram e elevaram suas consciências e estavam em sintonia com o Poderoso Deus de Abraão), assim que perderam a iluminação, perderam a terra.

É exatamente o que aconteceu no Jardim do Éden. O Jardim do Éden era para pessoas puras, pessoas que não haviam comido da árvore do conhecimento do bem e do mal, pessoas que obedeciam e seguiam a Palavra de Deus... No momento que desobedeceram a Palavra de Deus e comeram o fruto proibido, perderam a pureza, logo, perderam a terra, foram expulsos do Éden...

A "Terra Prometida" não é só terra e não é para qualquer um... Isso significa que não basta estar na posse da terra e nem morar nela, para usufruir das promessas que foram feitas... A terra é exatamente a mesma, as pessoas são as escolhidas, porém as consciências não estão em sintonia com Deus, não há iluminação, não há conhecimento nem respeito pelas Palavras do Criador... Logo, estão no lugar exato, exatamente onde deveriam estar, mas os céus não se abrem, as bençãos não são derramadas e as promessas não são cumpridas...

Existe a terra, existe as pessoas, mas, o que está faltando ??? Está faltando consciência iluminada por Deus, fé verdadeira, justiça em cada ato praticado... Enfim, faltam homens justos... A "Terra Prometida" e suas promessas são para homens justos, homens de consciência iluminada, homens que seguem a Palavra do Poderoso Deus, assim como fez Abraão...

Quem não tem essas qualidades, não entrará na "Terra Prometida" e não usufruirá das promessas que foram feitas... Pode estar, exatamente, em cima dela, mas não viverá em paz, não alcançará a justiça e dela será arrancado como o joio é arrancado do meio do trigo...

Basta ver que Israel já possuiu a "Terra Prometida", viveu nela, mas quando perderam a iluminação e contrariaram a Palavra de Deus, dela foram arrancados e pelo mundo foram dispersos... Estavam na terra, eram um povo e tinham o sangue de seus ancestrais que possuiram a "Terra Prometida" legitimamente, porém perderam a iluminação... Perderam a iluminação, fizeram ídolos, viraram as costas para o Criador, logo, perderam a "Terra Prometida"...

Não basta estar no local exato, não basta ter sangue azul... Se bastasse, já estariam no Paraíso e por que não estão ??? É preciso muito mais... É preciso ter a fé de Abraão... É preciso alcançar a iluminação da consciência, aproximar-se de Deus e entrar em sintonia com Ele !!!

Essa acertou bem na lata !!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Repetindo 3 posts

Estou repetindo, propositalmente, três posts publicados recentemente... Se estou repetindo, é porque são essenciais... Quero que estejam no topo por mais algum tempo. 

Evolução

O homem escapou da evolução biológica. Agora ele é regido pela evolução cultural, evolução da consciência... Isso dá ao homem a possibilidade de ditar o ritmo de sua própria evolução, o controle quase completo sobre seu corpo material.

Já os macacos, por exemplo, continuarão sujeitos à evolução biológica, à ação da natureza sobre eles. Isso significa que quaisquer mudanças genéticas entre eles poderá levar milhões de anos ou nunca acontecer... Já o homem, em pouco tempo, pode promover várias evoluções na espécie, atuando geneticamente, atuando culturamente, etc...

Certamente, esse poder pode ser utilizado tanto para o bem quanto para o mal... É um poder controlado, diretamente, pela consciência. Uma consciência iluminada vai direcionar esse poder para o bem... Uma consciência contaminada pelo mal, pela mentira, pela corrupção, pelo egoísmo vai usar esse poder para o mal, para dominar, para excluir e oprimir...


O trabalho de Noé

Às vezes fico pensando sobre Noé... Noé era um homem justo. Sua família era composta de pessoas justas. Por isso, recebeu a visita de Deus e foi protegido por Ele. Lembre-se que Deus habita na linhagem dos justos...

Contudo, Noé não ficou de braço cruzado. Não era um justo preguiçoso que esperava as coisas cairem do céu para ele. Em outras palavras, além de justo teve que trabalhar, e muito, para salvar a si e aos seus.

Primeiro, teve que pregar/disseminar a Palavra de Deus, avisando os ímpios sobre a destruição que viria, caso não retrocedessem de suas ações iníquas... Não obteve sucesso em sua pregação. Pior, foi ridicularizado.

Segundo, teve que pôr a mão na obra, ou seja, teve que construir a Arca, madeira por madeira, peça por peça...

Isso mostra, claramente, que o justo tem que trabalhar, e muito, não só para merecer a salvação, mas também para construí-la, segundo a Palavra de Deus, de acordo com as orientações de Deus. Esperamos uma Nova Era, um Novo Céu e uma Nova Terra... Logo, temos que trabalhar para que essa Nova Arca seja construída...

Eu estou fazendo o meu trabalho... E você, está fazendo o seu ???

São os homens que determinam a realidade

Parafraseando Henry Thoreau, pode-se dizer que: um mundo de homens conscientes é um mundo que tem consciência... Um mundo de pessoas iluminadas, é um mundo iluminado... Um mundo de pessoas abençoadas, é um mundo abençoado...

Hoje vivemos em um mundo de injustiças, corrupção, mentiras... Um mundo caótico, violento, individualista, egoísta. Logo, podemos determinar, com boa aproximação, as características que marcam a maioria das pessoas desse planeta.

Para mudar o mundo é preciso mudar as características principais da maioria dos homens que habitam este mundo. Torná-los conscientes, iluminados, abençoados...

Repetindo 3 posts

Estou repetindo, propositalmente, três posts publicados recentemente... Se estou repetindo, é porque são essenciais... Quero que estejam no topo por mais algum tempo. 

Evolução

O homem escapou da evolução biológica. Agora ele é regido pela evolução cultural, evolução da consciência... Isso dá ao homem a possibilidade de ditar o ritmo de sua própria evolução, o controle quase completo sobre seu corpo material.

Já os macacos, por exemplo, continuarão sujeitos à evolução biológica, à ação da natureza sobre eles. Isso significa que quaisquer mudanças genéticas entre eles poderá levar milhões de anos ou nunca acontecer... Já o homem, em pouco tempo, pode promover várias evoluções na espécie, atuando geneticamente, atuando culturamente, etc...

Certamente, esse poder pode ser utilizado tanto para o bem quanto para o mal... É um poder controlado, diretamente, pela consciência. Uma consciência iluminada vai direcionar esse poder para o bem... Uma consciência contaminada pelo mal, pela mentira, pela corrupção, pelo egoísmo vai usar esse poder para o mal, para dominar, para excluir e oprimir...


O trabalho de Noé

Às vezes fico pensando sobre Noé... Noé era um homem justo. Sua família era composta de pessoas justas. Por isso, recebeu a visita de Deus e foi protegido por Ele. Lembre-se que Deus habita na linhagem dos justos...

Contudo, Noé não ficou de braço cruzado. Não era um justo preguiçoso que esperava as coisas cairem do céu para ele. Em outras palavras, além de justo teve que trabalhar, e muito, para salvar a si e aos seus.

Primeiro, teve que pregar/disseminar a Palavra de Deus, avisando os ímpios sobre a destruição que viria, caso não retrocedessem de suas ações iníquas... Não obteve sucesso em sua pregação. Pior, foi ridicularizado.

Segundo, teve que pôr a mão na obra, ou seja, teve que construir a Arca, madeira por madeira, peça por peça...

Isso mostra, claramente, que o justo tem que trabalhar, e muito, não só para merecer a salvação, mas também para construí-la, segundo a Palavra de Deus, de acordo com as orientações de Deus. Esperamos uma Nova Era, um Novo Céu e uma Nova Terra... Logo, temos que trabalhar para que essa Nova Arca seja construída...

Eu estou fazendo o meu trabalho... E você, está fazendo o seu ???

São os homens que determinam a realidade

Parafraseando Henry Thoreau, pode-se dizer que: um mundo de homens conscientes é um mundo que tem consciência... Um mundo de pessoas iluminadas, é um mundo iluminado... Um mundo de pessoas abençoadas, é um mundo abençoado...

Hoje vivemos em um mundo de injustiças, corrupção, mentiras... Um mundo caótico, violento, individualista, egoísta. Logo, podemos determinar, com boa aproximação, as características que marcam a maioria das pessoas desse planeta.

Para mudar o mundo é preciso mudar as características principais da maioria dos homens que habitam este mundo. Torná-los conscientes, iluminados, abençoados...

A Palavra do Senhor - Isaías 59:1-15

1 Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.
2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.
3 Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade.
4 Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.
5 Chocam ovos de basilisco (lagarto), e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles, morrerá; e, quebrando-os, sairá uma víbora.
6 As suas teias não prestam para vestes nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de iniqüidade, e obra de violência há nas suas mãos.
7 Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
8 Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
9 Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
10 Apalpamos as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos.
11 Todos nós bramamos como ursos, e continuamente gememos como pombas; esperamos pelo juízo, e não o há; pela salvação, e está longe de nós.
12 Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades;
13 Como o prevaricar, e mentir contra o SENHOR, e o desviarmo-nos do nosso Deus, o falar de opressão e rebelião, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade.
14 Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar.
15 Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o SENHOR viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça.

A Palavra do Senhor - Isaías 59:1-15

1 Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.
2 Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.
3 Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade.
4 Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.
5 Chocam ovos de basilisco (lagarto), e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles, morrerá; e, quebrando-os, sairá uma víbora.
6 As suas teias não prestam para vestes nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de iniqüidade, e obra de violência há nas suas mãos.
7 Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramarem o sangue inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniqüidade; destruição e quebrantamento há nas suas estradas.
8 Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.
9 Por isso o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
10 Apalpamos as paredes como cegos, e como os que não têm olhos andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas, e nos lugares escuros como mortos.
11 Todos nós bramamos como ursos, e continuamente gememos como pombas; esperamos pelo juízo, e não o há; pela salvação, e está longe de nós.
12 Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniqüidades;
13 Como o prevaricar, e mentir contra o SENHOR, e o desviarmo-nos do nosso Deus, o falar de opressão e rebelião, o conceber e proferir do coração palavras de falsidade.
14 Por isso o direito se tornou atrás, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar.
15 Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado; e o SENHOR viu, e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça.

Simulação

A melhor saída para as simulações é torcê-las de tal forma que o mal lançado retorne com força dobrada para quem o produziu... É a velha idéia de usar a força do inimigo contra ele mesmo... O resto é história...

O justo não será abalado. Deus habita na linhagem dos justos...

Simulação

A melhor saída para as simulações é torcê-las de tal forma que o mal lançado retorne com força dobrada para quem o produziu... É a velha idéia de usar a força do inimigo contra ele mesmo... O resto é história...

O justo não será abalado. Deus habita na linhagem dos justos...

Ainda temos juízes em Berlim

Outras versões: Sim, se não houvesse juízes em Berlim ou Ainda há juízes em Berlim.

Serve para exprimir a crença na força da justiça e origina-se da seguinte anedota: Frederico II o Grande (1712-1786), rei da Prússia, desejava comprar o moinho que o impedia de alargar o parque de Sans-Souci, mas o moleiro mantinha-se irredutível em não querer cedê-lo por nenhum preço. O rei deu-lhe a entender que podia forçá-lo à venda, recebendo então a resposta que ficou nos anais da história. (Fonte: Enciclopédia Jurídica Leib Soibelman)

----------------------

Aplicando esta máxima no Brasil, ficamos estarrecidos: se a história acontecesse hoje, o Frederico teria desapropriado o moinho e usaria a "PEC do calote" para não pagar nada ou para pagar bem pouquinho... Pior do que isso, muitos juízes não tem compromisso com a justiça, não agem com consciência e retidão e o judiciário brasileiro está desmoronando...

Inegavelmente, estamos caminhando para o lado errado...

Ainda temos juízes em Berlim

Outras versões: Sim, se não houvesse juízes em Berlim ou Ainda há juízes em Berlim.

Serve para exprimir a crença na força da justiça e origina-se da seguinte anedota: Frederico II o Grande (1712-1786), rei da Prússia, desejava comprar o moinho que o impedia de alargar o parque de Sans-Souci, mas o moleiro mantinha-se irredutível em não querer cedê-lo por nenhum preço. O rei deu-lhe a entender que podia forçá-lo à venda, recebendo então a resposta que ficou nos anais da história. (Fonte: Enciclopédia Jurídica Leib Soibelman)

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Aplicando esta máxima no Brasil, ficamos estarrecidos: se a história acontecesse hoje, o Frederico teria desapropriado o moinho e usaria a "PEC do calote" para não pagar nada ou para pagar bem pouquinho... Pior do que isso, muitos juízes não tem compromisso com a justiça, não agem com consciência e retidão e o judiciário brasileiro está desmoronando...

Inegavelmente, estamos caminhando para o lado errado...

O risco judiciário

A primeira análise que faço nos casos em que aceito atuar (evito pegar diversas ações, pois envolvem mentiras, simulações, ou então, agir injustamente contra alguém) é: tem como resolver a questão sem ir bater nas portas do judiciário ???

Faço isso, justamente, porque sei que o judiciário não é confiável... Não é questão de tese jurídica ou de questão controversa, é questão de corrupção, parcialidade, falta de consciência e de compromisso com a justiça, com a realidade das coisas... Certamente, uma grande parte do judiciário ainda tem essas qualidades, porém, a banda podre é que dá as cartas, eles estão no comando...

Juiz que trabalha na linha, que julga com consciência e tem compromisso com a justiça não sobe de cargo, raramente sai do lugar ou vai para as altas cortes... A maioria dos que chegam lá, não estou dizendo todos, pois há muitas exceções, tem as costas quente, tem ligação com a máfia... Exemplo cristalino e inquestionável: os indicados do Renan para o CNJ... Se assumirem o cargo, vão contaminar o órgão, destruir toda a credibilidade que ainda resta à instituição...

Inclusive, lembro-me, da época em que ainda estudava na USP.... Movi uma ação trabalhista contra a universidade, perdi a ação porque o Juiz era formado pela USP. O meu advogado abria a boca para falar e o juiz dizia: indeferido.

Uma colega advogada estava muito revoltada com a juíza de certa Comarca... Juíza que é casada com um advogado que atua na mesma comarca, só que, para não ser descoberto, ele usa advogados laranjas nas petições... Ela estava revoltada porque a Juíza, em ações similares, concede toda e qualquer tutelada antecipada solicitada pelos laranjas do marido e, nas ações da minha colega, não concede nenhuma tutela antecipada...

Certamente, recomendei à minha colega uma representação contra a juíza no CNJ, porém, depois que soube que o bando do Renan está tentando dominar o órgão, conclui que a coisa vai acabar mal...

E aí, a justiça é necessária... É necessário que exista um órgão que faça justiça e mantenha a sociedade em ordem... O judiciário está perdendo essa função. Quanto perdê-la totalmente, quem vai fazer justiça ??? As comunidades comandadas pelo narcotráfico já possuem resposta... E o resto da sociedade, vai procurar quem ??? Certamente, vão optar por algum justiceiro de plantão, justiceiro privado...

De quem é a culpa pela deterioração do sistema... Inegavelmente, a culpa não é de uma única pessoa, mas sim de muitas pessoas... Porém, há um perfil comum a todas essas pessoas: elas são parecidas com o Gilmar Mendes, com as idéias do Gilmar Mendes, com os pensamentos do Gilmar Mendes...

O risco judiciário

A primeira análise que faço nos casos em que aceito atuar (evito pegar diversas ações, pois envolvem mentiras, simulações, ou então, agir injustamente contra alguém) é: tem como resolver a questão sem ir bater nas portas do judiciário ???

Faço isso, justamente, porque sei que o judiciário não é confiável... Não é questão de tese jurídica ou de questão controversa, é questão de corrupção, parcialidade, falta de consciência e de compromisso com a justiça, com a realidade das coisas... Certamente, uma grande parte do judiciário ainda tem essas qualidades, porém, a banda podre é que dá as cartas, eles estão no comando...

Juiz que trabalha na linha, que julga com consciência e tem compromisso com a justiça não sobe de cargo, raramente sai do lugar ou vai para as altas cortes... A maioria dos que chegam lá, não estou dizendo todos, pois há muitas exceções, tem as costas quente, tem ligação com a máfia... Exemplo cristalino e inquestionável: os indicados do Renan para o CNJ... Se assumirem o cargo, vão contaminar o órgão, destruir toda a credibilidade que ainda resta à instituição...

Inclusive, lembro-me, da época em que ainda estudava na USP.... Movi uma ação trabalhista contra a universidade, perdi a ação porque o Juiz era formado pela USP. O meu advogado abria a boca para falar e o juiz dizia: indeferido.

Uma colega advogada estava muito revoltada com a juíza de certa Comarca... Juíza que é casada com um advogado que atua na mesma comarca, só que, para não ser descoberto, ele usa advogados laranjas nas petições... Ela estava revoltada porque a Juíza, em ações similares, concede toda e qualquer tutelada antecipada solicitada pelos laranjas do marido e, nas ações da minha colega, não concede nenhuma tutela antecipada...

Certamente, recomendei à minha colega uma representação contra a juíza no CNJ, porém, depois que soube que o bando do Renan está tentando dominar o órgão, conclui que a coisa vai acabar mal...

E aí, a justiça é necessária... É necessário que exista um órgão que faça justiça e mantenha a sociedade em ordem... O judiciário está perdendo essa função. Quanto perdê-la totalmente, quem vai fazer justiça ??? As comunidades comandadas pelo narcotráfico já possuem resposta... E o resto da sociedade, vai procurar quem ??? Certamente, vão optar por algum justiceiro de plantão, justiceiro privado...

De quem é a culpa pela deterioração do sistema... Inegavelmente, a culpa não é de uma única pessoa, mas sim de muitas pessoas... Porém, há um perfil comum a todas essas pessoas: elas são parecidas com o Gilmar Mendes, com as idéias do Gilmar Mendes, com os pensamentos do Gilmar Mendes...

A casta do Gilmar Mendes

O Gilmar Mendes  e sua casta. Certamente, pensam que o Ministro Joaquim Barbosa está no lugar errado, pois o STF deveria ser um lugar puro sangue, só de brancos... E, de repente, um negro também se torna ministro... Atinge o mesmo nível, chega no topo... Certamente, entrou areia nos negócios do clube seleto...

O Gilmar Mendes ainda tenta manejar o chicote do feitor e a casta que o apóia tentam respaldar e justificar as suas chicotadas... Cuidado, Gilmar Mendes, o chicote do feitor, a escravidão que seu grupo impôs e promoveu no Brasil, feriu muita gente e os descendentes querem justiça...

Inclusive, uma coisa muito simples pode incendiar esse país: basta rastrear as famílias dos senhores de escravos, ver onde está cada um dos descendentes, onde está a riqueza que acumularam com o sangue negro, com a escravidão...

O erro do Ministro Joaquim Barbosa foi dizer a verdade na cara de quem não quer ouvir. Disse a verdade na frente de todos, sem meias palavras. Porém, a casta que não gosta da verdade, trabalha para minimizá-la, escondê-la, enterrá-la... Inegavelmente, estão do lado errado e estão em contradição com o Brasil e com os Brasileiros.

Depois do Habeas Corpus para o Dantas, quem tem dinheiro vê justiça no STF, no STJ, etc contudo, a maioria da população, que não tem dinheiro e nem tem suas ações chegando na Corte Suprema teve uma certeza: o judiciário, principalmente as altas Cortes do país, não trabalha para fazer justiça, mas sim para beneficiar quem tem dinheiro...

Os Movimentos Sociais, principalmente o Movimento Negro, deve se preparar para apoiar Joaquim Barbosa e, se a coisa engrossar, para derrubar a casta do Gilmar Mendes que passa, inclusive, pelos tucanos de São Paulo... O Gilmar é cria do FHC... Foram os tucanos que colocaram o Gilmar no STF...

O MST já odeia o Gilmar, agora ele também vai entrar na mira do Movimento Negro...

A casta do Gilmar Mendes

O Gilmar Mendes  e sua casta. Certamente, pensam que o Ministro Joaquim Barbosa está no lugar errado, pois o STF deveria ser um lugar puro sangue, só de brancos... E, de repente, um negro também se torna ministro... Atinge o mesmo nível, chega no topo... Certamente, entrou areia nos negócios do clube seleto...

O Gilmar Mendes ainda tenta manejar o chicote do feitor e a casta que o apóia tentam respaldar e justificar as suas chicotadas... Cuidado, Gilmar Mendes, o chicote do feitor, a escravidão que seu grupo impôs e promoveu no Brasil, feriu muita gente e os descendentes querem justiça...

Inclusive, uma coisa muito simples pode incendiar esse país: basta rastrear as famílias dos senhores de escravos, ver onde está cada um dos descendentes, onde está a riqueza que acumularam com o sangue negro, com a escravidão...

O erro do Ministro Joaquim Barbosa foi dizer a verdade na cara de quem não quer ouvir. Disse a verdade na frente de todos, sem meias palavras. Porém, a casta que não gosta da verdade, trabalha para minimizá-la, escondê-la, enterrá-la... Inegavelmente, estão do lado errado e estão em contradição com o Brasil e com os Brasileiros.

Depois do Habeas Corpus para o Dantas, quem tem dinheiro vê justiça no STF, no STJ, etc contudo, a maioria da população, que não tem dinheiro e nem tem suas ações chegando na Corte Suprema teve uma certeza: o judiciário, principalmente as altas Cortes do país, não trabalha para fazer justiça, mas sim para beneficiar quem tem dinheiro...

Os Movimentos Sociais, principalmente o Movimento Negro, deve se preparar para apoiar Joaquim Barbosa e, se a coisa engrossar, para derrubar a casta do Gilmar Mendes que passa, inclusive, pelos tucanos de São Paulo... O Gilmar é cria do FHC... Foram os tucanos que colocaram o Gilmar no STF...

O MST já odeia o Gilmar, agora ele também vai entrar na mira do Movimento Negro...

terça-feira, 21 de abril de 2009

PEC do Calote
Na minha opinião o termo "PEC do Calote" é ruim... Não traduz para a população a realidade dos fatos, ou seja, não mostra para a população o que estão tentando fazer... É preciso explicar, detalhadamente, de forma simples, cada detalhe das mudanças pretendidas pelo ente estatal... Além disso, é preciso dizer o porquê do ente estatal tentar impôr essas mudanças...
----------------
Repetindo a minha idéia sobre os precatórios

"Um dos grandes problemas enfrentados pelos indivíduos que vencem demandas pecuniárias contra o Estado é o pagamento feito em precatórios... Precatórios, ninguém merece !!! Mas, é assim que é feito... Logo, temos que buscar uma solução para a questão...

Na minha opinião a solução é simples: basta tornar os precatórios títulos negociáveis na bolsa, uma espécie de título da dívida pública ou coisa parecida... Assim, podendo comprar e vender esses papéis, quem não pode esperar transfoma-os em dinheiro... Quem pode esperar adquire os papéis como investimento seguro."

Além disso, penso que a União deveria ser responsável pelo pagamento de todos os precatórios, incluindo aqueles dos municípios e estados... A União paga e depois desconta dos valores que tem que repassar para esses entes federativos... Sob a gerência da União ficaria mais fácil transfomar os precatórios em títulos negociáveis... O Banco Central ou o tesouro nacional, não sei que emite os títulos públicos para venda, poderia cuidar dessa transformação...

Uma solução simples e fácil...
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OAB sugere utilizar precatórios para pagamento de impostos e casa própria
http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=16265

Brasília, 24/03/2009 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, ao se reunir hoje (24) com a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), defendeu a inclusão no substitutivo à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 12 de um sistema pelo qual os precatórios não-quitados possam ser utilizados para pagar débitos contraídos por seus titulares, como impostos e outras obrigações assumidas junto à União e Estados, ou serem trocados por dívida ativa. A senadora é a nova relatora da PEC 12, que institui novo regime de pagamento dos precatórios por Estados e Municípios, considerada pela OAB como "a PEC do Calote", ao agravar as condições para o recebimento desses débitos, que já vem sendo postergados indefinidamente pelos entes públicos devedores. Estima-se que o total da dívida em precatórios da União, Estados e Municípios seja hoje cerca de R$ 100 bilhões.

Britto sugeriu também um mecanismo pelo qual os precatórios alimentares não-quitados possam ser aplicados no abatimento de prestações da casa própria. O presidente nacional da OAB voltou a criticar duramente a proposta original, de autooria do Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que para ele "representa a desmoralização do Poder Judiciário à medida que não respeita a sentença judicial e leiloa os créditos alimentares decididos pela Justiça". Os dirigentes da OAB pediram também que fique claramente definido no substitutivo que o pagamento do precatório de natureza alimentar tem prioridade nos orçamentos públicos.

Acompanharam Britto na audiência com a senadora, em seu gabinete, o presidente da Comissão Nacional de Legislação da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o presidente da Seccional da OAB no Tocantins, Ercílio Bezerra, e membros da Comissão Especial dos Credores Públicos (Precatórios) da entidade, Flávio Brando e Eduardo Gouveia.
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“PEC do Calote” vai para Câmara dos Deputados!
Postado em 03. abr, 2009 por João Rodholfo em Notícias

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º/3) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 12/06, que altera o regime de pagamento dos precatórios devidos por União, estados e municípios.

Apelidada de “PEC do Calote”, a proposta institui limites orçamentários para a quitação das dívidas judiciais e cria um regime especial que acaba com a ordem cronológica de pagamento.

A aprovação da proposta gerou forte reação por parte de entidades da magistratura e da advocacia. Em nota conjunta, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Ajufe (Associação dos juízes Federais) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) classificaram as mudanças impostas pelo projeto como “um atentado ao Estado democrático de Direito”.

Para as entidades, a proposta “oficializa o calote e afronta o Poder Judiciário, ao propiciar o descumprimento de suas sentenças”. Caso a PEC seja aprovada, as entidades afirmaram que devem recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com a PEC, os entes federativos que possuírem débitos judiciais superiores ao valor previsto em orçamento poderão pagar primeiro os precatórios considerados de pequeno valor e aqueles pertencentes a pessoas com mais de 60 anos.

Para os estados e o Distrito Federal a reserva de orçamento ficará entre 0,6% e 2%, enquanto os municípios reservariam entre 0,6% e 1,5 % das receitas líquidas.

A proposta também institui um “leilão inverso”, onde quem der o maior desconto ao órgão estatal devedor recebe primeiro. O projeto, que obriga a destinação de 60 % dos recursos previstos ao pagamento de precatórios para a realização dos leilões, segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

Para acelerar a aprovação do projeto em dois turnos em único dia, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) convocou três sessões extraordinárias seguidas para que os prazos regimentais pudessem ser cumpridos. Em segundo turno, a proposta teve 58 votos a favor e apenas uma abstenção.

Reação

Para o advogado Carlos Toffoli, vice-presidente do Madeca (Movimento dos Advogados em Defesa dos Credores Alimentares), o objetivo da PEC não é solucionar o impasse sobre o pagamento dos precatórios. “O objetivo não é sanear dívidas, é pagar menos. A proposta dá um sinal-verde para estados municípios gastarem e desapropriarem”, disse.

Segundo o advogado, os governantes poderão sentir-se livres para despender recursos para outras áreas e promover desapropriações, já que teriam um limite mínimo de pagamento anual.

Ele também protesta contra a instituição do “leilão inverso” para a quitação dos débitos, em que o ente federativo devedor é beneficiado pelo desconto. “Isso equivale a tripudiar sobre o cidadão, lucrar com o desespero das pessoas. Se a pessoa tiver um precatório de R$ 10 mil e não quiser abrir mão do valor total, vai ser o último a receber”, destaca.

Toffoli ressalta que o Estado e o município de São Paulo, que têm grandes filas de precatórios alimentares não-pagos, têm alardeado recursos para investimentos. “O Estado e o município de São Paulo têm condições de pagar o que devem ser alterar a Constituição”.

O advogado acusa ainda os senadores de se renderem a pressões de governadores e prefeitos e de legislar em causa própria, uma vez que muitos parlamentares já ocuparam ou pretendem ocupar tais cargos.
Nos últimos tempos temos visto tantas coisas “estranhas” no mundo jurídico que é bastante provável a aprovação da “PEC do Calote”; transformando o recebimento de precatórios de uma poupança para os netos para um fundo de investimento perdido e pouco lucrativo!

FONTE: Ùltima Instância
PEC do Calote
Na minha opinião o termo "PEC do Calote" é ruim... Não traduz para a população a realidade dos fatos, ou seja, não mostra para a população o que estão tentando fazer... É preciso explicar, detalhadamente, de forma simples, cada detalhe das mudanças pretendidas pelo ente estatal... Além disso, é preciso dizer o porquê do ente estatal tentar impôr essas mudanças...
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Repetindo a minha idéia sobre os precatórios

"Um dos grandes problemas enfrentados pelos indivíduos que vencem demandas pecuniárias contra o Estado é o pagamento feito em precatórios... Precatórios, ninguém merece !!! Mas, é assim que é feito... Logo, temos que buscar uma solução para a questão...

Na minha opinião a solução é simples: basta tornar os precatórios títulos negociáveis na bolsa, uma espécie de título da dívida pública ou coisa parecida... Assim, podendo comprar e vender esses papéis, quem não pode esperar transfoma-os em dinheiro... Quem pode esperar adquire os papéis como investimento seguro."

Além disso, penso que a União deveria ser responsável pelo pagamento de todos os precatórios, incluindo aqueles dos municípios e estados... A União paga e depois desconta dos valores que tem que repassar para esses entes federativos... Sob a gerência da União ficaria mais fácil transfomar os precatórios em títulos negociáveis... O Banco Central ou o tesouro nacional, não sei que emite os títulos públicos para venda, poderia cuidar dessa transformação...

Uma solução simples e fácil...
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OAB sugere utilizar precatórios para pagamento de impostos e casa própria
http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=16265

Brasília, 24/03/2009 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, ao se reunir hoje (24) com a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), defendeu a inclusão no substitutivo à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 12 de um sistema pelo qual os precatórios não-quitados possam ser utilizados para pagar débitos contraídos por seus titulares, como impostos e outras obrigações assumidas junto à União e Estados, ou serem trocados por dívida ativa. A senadora é a nova relatora da PEC 12, que institui novo regime de pagamento dos precatórios por Estados e Municípios, considerada pela OAB como "a PEC do Calote", ao agravar as condições para o recebimento desses débitos, que já vem sendo postergados indefinidamente pelos entes públicos devedores. Estima-se que o total da dívida em precatórios da União, Estados e Municípios seja hoje cerca de R$ 100 bilhões.

Britto sugeriu também um mecanismo pelo qual os precatórios alimentares não-quitados possam ser aplicados no abatimento de prestações da casa própria. O presidente nacional da OAB voltou a criticar duramente a proposta original, de autooria do Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que para ele "representa a desmoralização do Poder Judiciário à medida que não respeita a sentença judicial e leiloa os créditos alimentares decididos pela Justiça". Os dirigentes da OAB pediram também que fique claramente definido no substitutivo que o pagamento do precatório de natureza alimentar tem prioridade nos orçamentos públicos.

Acompanharam Britto na audiência com a senadora, em seu gabinete, o presidente da Comissão Nacional de Legislação da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o presidente da Seccional da OAB no Tocantins, Ercílio Bezerra, e membros da Comissão Especial dos Credores Públicos (Precatórios) da entidade, Flávio Brando e Eduardo Gouveia.
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“PEC do Calote” vai para Câmara dos Deputados!
Postado em 03. abr, 2009 por João Rodholfo em Notícias

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º/3) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 12/06, que altera o regime de pagamento dos precatórios devidos por União, estados e municípios.

Apelidada de “PEC do Calote”, a proposta institui limites orçamentários para a quitação das dívidas judiciais e cria um regime especial que acaba com a ordem cronológica de pagamento.

A aprovação da proposta gerou forte reação por parte de entidades da magistratura e da advocacia. Em nota conjunta, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Ajufe (Associação dos juízes Federais) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) classificaram as mudanças impostas pelo projeto como “um atentado ao Estado democrático de Direito”.

Para as entidades, a proposta “oficializa o calote e afronta o Poder Judiciário, ao propiciar o descumprimento de suas sentenças”. Caso a PEC seja aprovada, as entidades afirmaram que devem recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com a PEC, os entes federativos que possuírem débitos judiciais superiores ao valor previsto em orçamento poderão pagar primeiro os precatórios considerados de pequeno valor e aqueles pertencentes a pessoas com mais de 60 anos.

Para os estados e o Distrito Federal a reserva de orçamento ficará entre 0,6% e 2%, enquanto os municípios reservariam entre 0,6% e 1,5 % das receitas líquidas.

A proposta também institui um “leilão inverso”, onde quem der o maior desconto ao órgão estatal devedor recebe primeiro. O projeto, que obriga a destinação de 60 % dos recursos previstos ao pagamento de precatórios para a realização dos leilões, segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

Para acelerar a aprovação do projeto em dois turnos em único dia, o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) convocou três sessões extraordinárias seguidas para que os prazos regimentais pudessem ser cumpridos. Em segundo turno, a proposta teve 58 votos a favor e apenas uma abstenção.

Reação

Para o advogado Carlos Toffoli, vice-presidente do Madeca (Movimento dos Advogados em Defesa dos Credores Alimentares), o objetivo da PEC não é solucionar o impasse sobre o pagamento dos precatórios. “O objetivo não é sanear dívidas, é pagar menos. A proposta dá um sinal-verde para estados municípios gastarem e desapropriarem”, disse.

Segundo o advogado, os governantes poderão sentir-se livres para despender recursos para outras áreas e promover desapropriações, já que teriam um limite mínimo de pagamento anual.

Ele também protesta contra a instituição do “leilão inverso” para a quitação dos débitos, em que o ente federativo devedor é beneficiado pelo desconto. “Isso equivale a tripudiar sobre o cidadão, lucrar com o desespero das pessoas. Se a pessoa tiver um precatório de R$ 10 mil e não quiser abrir mão do valor total, vai ser o último a receber”, destaca.

Toffoli ressalta que o Estado e o município de São Paulo, que têm grandes filas de precatórios alimentares não-pagos, têm alardeado recursos para investimentos. “O Estado e o município de São Paulo têm condições de pagar o que devem ser alterar a Constituição”.

O advogado acusa ainda os senadores de se renderem a pressões de governadores e prefeitos e de legislar em causa própria, uma vez que muitos parlamentares já ocuparam ou pretendem ocupar tais cargos.
Nos últimos tempos temos visto tantas coisas “estranhas” no mundo jurídico que é bastante provável a aprovação da “PEC do Calote”; transformando o recebimento de precatórios de uma poupança para os netos para um fundo de investimento perdido e pouco lucrativo!

FONTE: Ùltima Instância
A Palavra do Senhor - Provérbios 10

1 Provérbios de Salomão: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
2 Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3 SENHOR não deixa o justo passar fome, mas rechaça a aspiração dos perversos.
4 O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5 O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
6 Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos.
7 A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos apodrecerá.
8 O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios ficará transtornado.
9 Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.
10 O que acena com os olhos causa dores, e o tolo de lábios ficará transtornado.
11 A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.
12 O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.
13 Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14 Os sábios entesouram a sabedoria; mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
15 Os bens do rico são a sua cidade forte, a pobreza dos pobres a sua ruína.
16 A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado.
17 O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro.
18 O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que divulga má fama é um insensato.
19 Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio.
20 Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos perversos é de nenhum valor.
21 Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento.
22 A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
23 Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria.
24 Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido.
25 Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.
26 Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27 O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.
28 esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá.
29 O caminho do SENHOR é fortaleza para os retos, mas ruína para os que praticam a iniqüidade.
30 O justo nunca jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a terra.
31 A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada.
32 Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.
A Palavra do Senhor - Provérbios 10

1 Provérbios de Salomão: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
2 Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3 SENHOR não deixa o justo passar fome, mas rechaça a aspiração dos perversos.
4 O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5 O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
6 Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos.
7 A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos apodrecerá.
8 O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios ficará transtornado.
9 Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.
10 O que acena com os olhos causa dores, e o tolo de lábios ficará transtornado.
11 A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.
12 O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.
13 Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14 Os sábios entesouram a sabedoria; mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
15 Os bens do rico são a sua cidade forte, a pobreza dos pobres a sua ruína.
16 A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado.
17 O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro.
18 O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que divulga má fama é um insensato.
19 Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio.
20 Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos perversos é de nenhum valor.
21 Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento.
22 A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
23 Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria.
24 Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido.
25 Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.
26 Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27 O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.
28 esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá.
29 O caminho do SENHOR é fortaleza para os retos, mas ruína para os que praticam a iniqüidade.
30 O justo nunca jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a terra.
31 A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada.
32 Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Atribuições
Você já percebeu que sempre tem gente atribuindo coisas àquilo que certas pessoas fazem... Desvirtuam frases e contextos... Marcam alguns textos... Escondem outros... Atribuem números, inclusive nos horários de postagens...

Por que fazem isso ??? Para filtrar e controlar a disseminação das coisas que você escreve. Usam números e frases para passar códigos e dizer para o bando que os congrega o que pode passar e aquilo que tem que ser escondido... É o tal filtro na luminária para contaminar uma fonte de luz, luz branca, transformando-a em luz vermelha, luz amarela, etc...

Enfim, trabalham para converter uma luz pura em um espectro que esteja em sintonia com eles, que sirva a seus interesses e propósitos. Desviam, que tem missão certa e determinada, da rota que deve seguir...

Ainda bem que continuamos andando em círculo no deserto... Andamos em círculo por culpa deles. E eles não passarão... Serão extintos. Ficarão enterrados no deserto... Os incrédulos, idólatras, mentirosos, corruptos, etc não herdarão a "Terra Prometida"...
Atribuições
Você já percebeu que sempre tem gente atribuindo coisas àquilo que certas pessoas fazem... Desvirtuam frases e contextos... Marcam alguns textos... Escondem outros... Atribuem números, inclusive nos horários de postagens...

Por que fazem isso ??? Para filtrar e controlar a disseminação das coisas que você escreve. Usam números e frases para passar códigos e dizer para o bando que os congrega o que pode passar e aquilo que tem que ser escondido... É o tal filtro na luminária para contaminar uma fonte de luz, luz branca, transformando-a em luz vermelha, luz amarela, etc...

Enfim, trabalham para converter uma luz pura em um espectro que esteja em sintonia com eles, que sirva a seus interesses e propósitos. Desviam, que tem missão certa e determinada, da rota que deve seguir...

Ainda bem que continuamos andando em círculo no deserto... Andamos em círculo por culpa deles. E eles não passarão... Serão extintos. Ficarão enterrados no deserto... Os incrédulos, idólatras, mentirosos, corruptos, etc não herdarão a "Terra Prometida"...
Pequena observação
Algumas idéias contidas no post abaixo são muito interessantes e peculiares. Vou analisá-las mais atentamente. Inclusive, vou ler a série toda para mirar as coisas pelo ângulo que eles olham...

Demais textos da série nos links abaixo:

Pequena observação
Algumas idéias contidas no post abaixo são muito interessantes e peculiares. Vou analisá-las mais atentamente. Inclusive, vou ler a série toda para mirar as coisas pelo ângulo que eles olham...

Demais textos da série nos links abaixo:

O Início do Mal no Mundo — O Aspecto Problemático e Estranho do Pecado

Gênesis 3 conta a história da entrada do pecado no mundo. Aí a teologia da criação faz uma distinção sutil, porém decisiva no pensamento bíblico, a saber, que o pecado não tem origem, somente início, porque se fosse possível dar uma explicação clara e definitiva de sua causa primordial e de seus componentes, não se poderia considerar ilegítimo seu irrompimento no mundo. Aqui veremos o seguinte: mediante o uso responsável e propositado de imagens espirituais, esse capítulo explica o início do pecado, mas mantém a origem do mal no mais profundo mistério. Isto significa que a teologia da criação se abstém de considerar a origem do mal ou do pecado como evidente e natural.

Questões preliminares

Quem medita sobre a existência do mal no mundo e procura compreender a realidade chocante do pecado defronta-se normalmente com a pergunta: Qual é a origem do pecado? Ou a amplia indagando: Qual é a origem do mal? Segundo Bavinck, a origem do mal é o maior problema da vida, depois do ser, e a cruz mais pesada do intelecto.

Devido às limitações deste artigo, não é possível abordar a fundo a complexidade dessa pergunta e de sua resposta. Digamos apenas que a pergunta e a resposta têm variado e dividido os espíritos. É óbvio que a resposta depende muito da compreensão que se tem do que é o mal. Ela será, naturalmente, diferente dependendo do sentido dado ao mal, por exemplo, se ele é visto como uma anormalidade geral, uma destruição incontestável das relações humanas; ou se ele é compreendido no sentido bíblico de desobediência ao mandamento divino, ruptura da comunhão com o Criador, enfim, rebelião contra o seu domínio. Em virtude disso, podemos perceber quão complexa e variável pode apresentar-se tanto a indagação quanto à resposta sobre a origem do pecado.

Aqui quero fazer justiça ao Gênesis. Para tal, me dedicarei unicamente ao estudo de sua resposta à questão sobre a existência do mal, respeitando a sua própria intenção de falar não da origem, mas do início do pecado no mundo. Conseqüentemente, rejeito a maneira bastante comum e equivocada de interpretar as imagens espirituais do capítulo 3, que consiste em transferir para tais imagens conjeturas dogmáticas, as quais afirmam que o pecado tem origem na substancialidade de um poder perverso e autônomo. E, assim, fazem que a teologia da criação diga o que ela não diz. Para esta teologia só a consideração da existência do pecado tem sentido. Pois, como constamos mais adiante, toda tentativa de explicação causal não só complica mais o problema, mas também dissolve o pecado.

O que faço aqui é inventariar o verdadeiro sentido das imagens espirituais de Gn 3, seguindo o método adotado neste estudo, cujos passos principais são: respeitar a forma como as narrativas estão concatenadas no texto, projeta-las sobre o fundo cultural do Antigo Oriente Médio e estabelecer um paralelismo com os mitos, cujas idéias contestam.

O mal não é criação de Deus

Não é sem motivo que a história da queda segue imediatamente depois da história da criação. Elas foram concatenadas no texto para deixar claro o seguinte: o Deus criador não é o autor e causa do mal. Facilmente constamos estas implicações nessa concatenação: o mal não pode ser explicado como criação de Deus, porque não se pode relacionar a existência do mal com a criação; por isso, o problema do pecado é bem diferente daquele que diz respeito às origens do céu e da terra; o pecado não existia antes da queda e tem caráter existencial.

Essa formulação e suas implicações visam refutar os mitos do ambiente, os quais imputam a responsabilidade da existência do mal à divindade. E os mitos expressam uma ou outra das seguintes correntes de pensamento sobre a origem do mal: o monismo, que têm a tendência de atribuir tudo a Deus, inclusive o pecado; e o dualismo, que concebe uma antítese entre dois princípios primordiais, a luz e a sombra, explica a origem do mal indicando uma oposição eterna entre o bem e o mal. Oposição que, segundo os mitos, caracteriza o mundo divino. Estas explicações são consideradas blasfêmias tanto no judaísmo como no cristianismo. A elas a Igreja tem respondido com afirmações como as seguintes: “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1:5); Deus é o único bom (Mt. 19:17); “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1:17).

Mas a concatenação de Gn 3 não é só com as narrativas da criação, é também com tudo o que segue depois. Esse capítulo separa duas condições radicalmente distintas da realidade e da vida humana. A primeira, descrita nos capítulo 1 e 2, é a história da criação do mundo original, um mundo “muito bom” caracterizado pelo jardim do Éden. O termo Éden significa "delícia" no hebraico, e evoca a idéia de "abundância", "gozo" e "prazer". Aí o pecado ainda não existia e o ser humano vivia em seu estado original de inocência e comunhão direta com Deus. Na segunda, descrita nos capítulos 3 a 50, começa a história do pecado, da destruição e da destituição da realidade. Em Gn 3 o início do pecado é o ponto crucial no qual a vida deleitosa se converte em vida de sofrimento e o mundo bom original em "vale de lágrimas". Nesse ponto, começa também o desenrolar da história da salvação.

O homem como ser livre

Não se pode compreender Gênesis 3 a menos que primeiro se entenda o homem como ser livre, e o mundo como criado para que o ser humano pudesse expressar nele a liberdade. Gn 2:16,17 testemunha da liberdade original do homem em relação à soberania de Deus.

E o Eterno deu ao homem a seguinte ordem: — Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá.

A fruta da árvore é a figura da liberdade que Deus deu ao ser humano: a liberdade própria de uma criatura, isto é, ele tem completa liberdade dentro do campo do bem, mas o campo do mal lhe está proibido. (Nas Escrituras, o bem é o que é bom para o homem; e o mal é o que é mau para o homem.) O ser humano estará seguro e protegido como criatura enquanto exercer sua liberdade e seu direito de decisão com responsabilidade. Mas se atentar contra a soberania do Criador se colocará forçosamente numa situação extrema de perigo, porque ela é o elemento fora do qual o ser humano não poderia viver como criatura de Deus. Contudo, o homem pode optar pelo conhecimento do mal e dar outro rumo à vida.

A figura do fruto proibido mostra que o mal não era uma realidade nem no mundo divino, nem no mundo humano original. Existia apenas como conhecimento possível. Revela a verdade última da existência: o segredo de que somos livres. Fornece uma compreensão do lugar central que o livre-arbítrio ocupa nos assuntos humanos: somos livres para definir quem somos em cada momento dado. E essa é a condição humana: o homem é um ser que faz opções.

Também indica que o homem está situado entre dois chamamentos contraditórios: manter-se submisso ao domínio de Deus, e viver; ou rebelar-se, e deixar de existir como criatura de Deus. Por um lado, Deus persuade o ser humano. Persuade para que o ser humano use com responsabilidade sua liberdade e seu direito de decisão, escolhendo realizar-se como criatura de Deus e assim usufruir a vida em sua plenitude. Por outro lado, e a par da persuasão divina, há também a sedução que incita o homem para que se desencaminhe, para que atente contra a soberania de Deus.

A ordem divina denota que, no mesmo dia em que comesse o fruto proibido, o ser humano deixaria de existir como criatura de Deus. Refere-se à perda da criaturalidade, e não à morte física. Esta chegou mais tarde. Depois de comer o fruto proibido o homem se transformou na pessoa que ele escolheu ser, isto é, alguém feito por si mesmo, um produto de sua própria vontade, de suas escolhas e atitudes. Segundo o Novo Testamento, a criaturalidade é recuperada somente na nova criação (novo ser humano) em Cristo. Daí que, no Novo Testamento, a nova criação já é a salvação.

A seguir veremos os aspectos principais do pecado, implicados na narrativa de Gn 3.

A sedução

O relato da sedução em Gn 3:1-6 é um diálogo da serpente com a mulher. Seu trecho principal está relacionado com Gn 2:16, 17:

Mas a cobra afirmou: — Vocês não morrerão coisa nenhuma! Deus disse isso porque sabe que, quando vocês comerem a fruta dessa árvore, os seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal. A mulher viu que a árvore era bonita e que as frutas eram boas de se comer. E ela pensou como seria bom ter conhecimento. Aí apanhou uma fruta e comeu: e deu ao marido, e ele também comeu.

Em algumas culturas antigas, a cobra era o símbolo do mal. No Gênesis ela encarna o aspecto problemático e misterioso do pecado. Em primeiro lugar, sua figura serve para mostrar que o pecado vem ao homem como sedução que acontece no diálogo entre as criaturas. Nesse diálogo, somente o homem pode ser seduzido a “ser como Deus”, porque ele é a única criatura feita a “imagem de Deus”, a fim exercer o domínio no mundo. Sobre a cobra é importante notar o seguinte: no verso 1 está explícito que ela é um dos animais “que Deus tinha feito”, e não o poder demoníaco disfarçado de serpente ou incorporado nela, como querem alguns intérpretes.

Aqui o disfarce do pecado é outro. Ele vem ao ser humano na forma de sedução que engana e desencaminha. Faz vencer a sua escuridão apresentado-se como uma luz, a semelhança do bem. Não é claro, porque vem com propostas "elevadas", as quais têm sua origem no mundo de Deus. As "delícias" e "encantos" dessas propostas atraem e prendem o homem. Entre outras coisas, oculta o fato de que Deus, o qual por ser Deus conhece todas as coisas, conhece também o mal, mas não o pratica e até o proíbe. Em vez de "abrir os olhos", o pecado produz cegueira. Aquele que se deixa seduzir não percebe a realidade como ela é, porque a sedução o faz confundir a luz com as trevas, o bem com o mal. Com seu raciocínio, a cobra não propõe escolher as trevas, mas procura atrair os olhos do ser humano com o brilho da luz. Agindo desse modo, a sedução obstrui o caminho para que o ser humano não veja e não conheça o pecado.

Daí que a intenção de Gn 3 seja a mesma das Escrituras. Elas conhecem o pecado e revelam seu modo de agir. Retiram a máscara do pecado e mostram a cegueira que ele produz. E preservam tal cognição porque querem conduzir a visão das pessoas verdadeiramente interessadas em enfrentar o pecado. Nos mandamentos elas vão ver-se como transgressoras e vão desejar a salvação. E a salvação lhes é oferecida no Evangelho.

O desencaminhamento

Pecado é uma palavra ausente em Gn 3. Não o nomeia como faz Paulo em Rm 5:12-21. Mas suas ricas imagens mostram que o pecado vem ao homem na forma de desencaminhamento. Este termo expressa melhor a maneira como as Escrituras definem o pecado: "extraviar-se", "errar o alvo", uma ação sem valor por não ter resultado.

Em Gn 3:4, 5 o desencaminhamento tem caráter existencial, porque o que destrói a felicidade é a vida pecadora e mentirosa. Ele transcende a mera transgressão do santo mandamento de não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. É algo muito mais complexo e profundo. A expressão "vocês serão como Deus" traz a tona o aspecto mais terrível do pecado: sua capacidade não de divinizar, mas de desumanizar. Na palavra “ser” encontra-se a chave para definir o desencaminhamento: é uma orientação falsa da natureza humana, cuja essência consiste na recusa do homem de ser verdadeiramente humano, como lhe foi dado na criação.

Na narrativa, comer a fruta proibida e querer ser como Deus é a mesma coisa. Refere-se ao poderoso e ilegítimo impulso, suscitado misteriosamente pela serpente, de auto-elevação do plano humano para o plano divino. Ou seja, é o impulso estranho e muito louco de não querer ser o que é, a fim de ser o que não é, nem pode ser. Aí o pecado não é algo que afeta ocasionalmente o comportamento humano. É, isto sim, a característica fundamental que determina todo o modo de ser da humanidade, conseqüentemente, todo o seu modo de pensar e agir. Isso fica claro na sucessão de historias contadas em Gn 4 a 11, as quais mostram como o pecado age no mundo.

O que o ser humano pretende com essa auto-elevação? Pretende constituir-se no centro de si mesmo e de seu mundo. "Ser como Deus" significa que a humanidade não quer depender mais de Deus, a fim de constituir-se em o deus de si mesma.

Resumindo: segundo a teologia da criação, o pecado é muito mais que uma questão moral, é uma questão existencial. É algo que determina por completo a forma de pensar, de querer, de exercer a vontade, de escolher, de agir, isto é, todo o modo de ser, toda a forma de vida individual e coletiva.

Isso fica claro ao considerarmos as marcas do desencaminhamento.

As marcas do desencaminhamento

A primeira marca é atentar contra a soberania de Deus. O diálogo entre a cobra e a mulher é em torno de Deus. Não nega a realidade de Deus, mas expressa desconfiança na maneira como Deus exerce o domínio na vida humana. A cobra questiona o caráter e a idoneidade de Deus como soberano do homem. Argumenta que a proibição de comer a fruta da árvore do conhecimento do bem e do mal e a ameaça de morte se deve ao fato de que Deus quer limitar a capacidade do ser humano, impedindo-o de atingir o estágio divino da existência. Segundo a cobra, esse estágio não é exclusividade de Deus. O ser humano pode atingi-lo mediante a auto-elevação.

O desencaminhamento é, antes de tudo, a ruptura da unidade do homem com Deus. Sua matriz é o desejo desordenado do homem de vincular toda realidade do universo a seu ego, mediante uma existência dirigida exclusivamente em proveito próprio. Daí que se manifesta em toda atividade humana como sendo um desejo ilimitado de conhecimento, poder, prazer, riqueza e glória.

A segunda marca é a negação do ser natural. A cobra seduz à insatisfação existencial ao argumentar que não há vantagem para o ser humano limitar-se a sua condição original. Se desejar e usar convenientemente suas potencialidades e as potencialidades de seu mundo, ele pode se auto-elevar da condição humana "inferior" que lhe foi imposta e atingir a condição divina superior. Sendo que o homem não pode ser como Deus, o que ele faz é orientar sua existência não no sentido do “ser”, mas no sentido do “ter”. É acumulando conhecimento, prestígio, riqueza e poder que o homem se sente um “ser superior”..

Mas o pecado é uma terrível ilusão. O ser humano imagina que está subindo para atingir um estágio superior de vida, semelhante ao divino, quando em realidade está caindo até uma condição inferior à que lhe foi dada na criação. Quando o homem quer ser como Deus, não se realiza como ser humano porque não deseja esta realização. Mas tão pouco se realiza como ser divino porque o homem não é Deus, nem o pode ser por mais que o deseje. Realiza-se sim como ser decadente. Os estudiosos da Bíblia costumam designar, com muita propriedade, o início do pecado no mundo como a "queda" existencial do ser humano.

A terceira marca é alienação. Ao separar-se de Deus, o homem se aliena de sua condição humana e daquilo a que ele pertence. Gênesis 3 e 4 se referem, como conseqüência do pecado, ao ser humano alienado:

* De Deus — Adão é Eva têm medo da presença de Deus (3:8).
* De seu ser natural — Adão e Eva sentiram vergonha de sua nudez (3:7).
* Do mundo — Adão e Eva são expulsos do paraíso, do mundo muito bom criado por Deus (3:22-24).
* Do próximo — Caim diverge de seu irmão Abel e o mata premeditadamente (4:8 e seguintes).

A vida do ser alienado pelo pecado não tem sentido. E a morte é o ponto mais distante da alienação. Na morte, o ser humano é completamente separado de Deus, da humanidade e da realidade. Abandonado numa sepultura, não tardará muito tempo para ser esquecido.

A quarta marca é autodestruição. O Gênesis (2:17 e 3:11) assinala a morte, isto é, o não ser, como o resultado final do pecado. Pecado é desprezar e combater, no sentido mais profundo, a condição humana. Por isso, o pecado transforma o homem no maior inimigo de sua humanidade. E é combatendo sua condição humana que o homem prepara sua autodestruição.

A raiz de todas as perturbações

Segundo Gn 3, o desencaminhamento é a causa de nossas múltiplas e profundas perturbações, e a razão pela qual a ordem da criação se alterou. Valendo-se de Adão e Eva como figuras federativas, a narrativa quer dizer o seguinte: o que aconteceu com Adão e Eva, é o que aconteceu com todas as pessoas, em todos os lugares e épocas, isto é, toda a humanidade caiu em pecado. E o pecador é visto nas Escrituras como um ser dividido, existencialmente perdido, sem força nem sanidade reais e impossibilitado de exprimir-se numa ação boa e normal.

É fácil constatar historicamente o seguinte: todos os seres humanos, de qualquer lugar e época, devoramos o fruto proibido; o homem sempre usou seu conhecimento para o bem e para o mal; o conhecimento que o homem tem acumulado e transmitido de geração em geração só serviu para aumentar seu poder; e o conhecimento que o homem busca não é sobre si mesmo. Por isso tudo, o conhecimento não fez com que o homem tivesse mais sabedoria e fosse mais humilde, nem o levou ter mais amor, bondade, compaixão, solidariedade e tolerância. Logo, na medida em que o homem acumula rapidamente, nos dias de hoje, mais quantidade e mais variedade de conhecimento, mais perigoso e ameaçador ele se torna.

Em Gn 3 estão implicadas quatro perturbações, das quais derivam todas as demais.

1. A perturbação do relacionamento com si mesmo. Esta perturbação desponta na vergonha que o ser humano caído em pecado sentiu por estar nu, isto é, de mostrar-se como realmente é, de deixar aparente seu ser natural. A falta de concordância entre o que o homem é e o que deveria ser produz sérios conflitos de identidade. Esta perturbação aparece nos indivíduos que não se conhecem, não sabem quem realmente são; nos que têm ódio de si porque não se aceitam e não se amam; e naqueles que têm medo de enfrentar e expor seu verdadeiro eu.

2. A perturbação do relacionamento com a vida. Pecado é um pacto com a morte, a negação da vida. E o homem caído em pecado encontrou muitas maneiras de negar e destruir a vida — a própria e a que há no mundo. Tal destruição, durante milênios, tem sido enorme. Esta perturbação aparece nas pessoas fechadas para a vida, com medo da vida, e que, por isso, passam o tempo sedando muitas das funções da vida e dando mostras da inabilidade de viver.

3. A perturbação do relacionamento com o mundo. Expulso do paraíso, o homem caído em pecado não tem outra alternativa senão instalar-se na estepe árida, onde a sobrevivência é muito difícil. A estepe árida (mencionada em Gn 3:23) é uma boa figura das enormes dificuldades que o homem sempre teve para instalar-se no mundo, seu lar. Esta perturbação aparece também nas pessoas que são incapazes de aceitar e enfrentar a realidade, porque têm medo do mundo e se sentem inseguras nele. A tendência destas pessoas é construir um mundo imaginário particular para nele viver.

4. A perturbação do relacionamento com o outro. O pecado é, em primeiro lugar, uma grave perturbação do relacionamento com o Outro absoluto, Deus. Perturbação assinalada na figura exemplar do ser humano que, depois de cair em pecado, se esconde da presença de Deus. Logo, refere-se à perturbação do relacionamento com o próximo: Adão culpa a Eva pela queda (Gn 3:11,12), o assassinato de Abel por Caim (Gn 4:8), a maldade da geração pré-diluviana (6:1-7), entre outros.

Todos sabemos das enormes dificuldades que os seres humanos temos para assumir o compromisso de amar-nos uns aos outros. Desde tempos remotos, as interações humanas têm sido marcadas pelo medo, pela desconfiança, por contendas de todo tipo, por atitudes pouco ou nada amistosas. A verdade é que, por causa dessa perturbação, vivemos em um mundo onde parece que todos estão contra todos e ninguém se sente seguro.

Culpa e desculpa

Gn 3:8-24 nos leva ao cerne da questão. Indica claramente o que é pecado e o que o fez entrar no mundo: é a culpa do ser humano por deixar-se seduzir pelo mal. E revela que o ser humano não se responsabiliza por essa culpa. O que ele faz é transferi-la para outro, valendo-se da desculpa. Isto está claro no diálogo que ocorre quando o ser humano caído em pecado se enfrenta com Deus. Este indaga a Adão — Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Adão responde — A mulher que me deste para ser minha companheira me deu a fruta, e eu comi. Então Deus questiona a Eva — Que é isso que fizeste? E Eva responde — A cobra me enganou, e eu comi. Cada resposta é uma desculpa que assume a forma de uma acusação gratuita, na qual se transfere a culpa para outro participante da relação pecaminosa.

Mas as desculpas não diminuem a seriedade da transgressão e o juízo correspondente. No julgamento do primeiro pecado, Deus não esquece nenhum dos participantes. A cada um torna patente a culpa e rejeita a desculpa. No veredicto sobre cada um, inclusive a cobra, diz: "Por causa do que você fez..." Julgamento, castigo e expulsão do paraíso não deixam dúvidas sobre a culpa e seus efeitos.

A causa do pecado é a culpa. No julgamento divino do primeiro pecado, a culpa do ser humano não é resultado de outra causa senão sua própria atitude de rebelião, desobediência e alienação. Há culpa quando alguém se deixa seduzir e se deixa vencer pelo mal. Dizer "a cobra me enganou" ou "o diabo me enganou" dá no mesmo. Responsabilizar o poder diabólico pelo pecado não nos livra da culpa, do mesmo modo que Eva não se livrou da culpa responsabilizando à cobra. A resposta sobre a origem do mal, baseada na superioridade dos demônios que dominam fatalmente a existência humana, não seria mais uma desculpa pelo pecado? Não seria a forma que encontramos para continuar discutindo sobre a culpa e alienar-nos pela transferência da culpa para outros? Com efeito, a Bíblia não vai tão longe assim na busca pelas origens do pecado. Ela admite apenas que os seres humanos se tornaram aliados dos demônios no atentado contra a soberania de Deus.

O enigma do pecado

Voltemos a falar da cobra, que em Gn 3 é a imagem do enigma do pecado. Aí ela simboliza o poder destruidor do pecado, o qual as Escrituras consideram algo anormal e estranho, que se manifesta e se faz sentir em todos os lugares, atacando a própria vida, tornando caótica a realidade. A cobra também expressa o caráter sem-sentido e sem-motivo do pecado, e que ele é enigmático e insolúvel, porque não tem razões, causas, pressuposições, nem motivos. E o pecado se torna cada vez mais incompreensível à medida que se considera a bondade, a glória e os sábios desígnios do Deus. A rebelião contra este Deus é cada vez mais grave e obscura. A transição da bondade original da criação para uma existência sem sentido, também torna impossível toda explicação da origem do mal. Em Gereformeerde Dogmatiek, Bavinck diz: "Não sabemos de onde ele é nem o que ele é. O pecado é presente e não tem direito de existir. Existe e ninguém explica a sua origem. Entrou sem motivo no mundo, porém tornou-se o motivo para todo pensamento e ação dos seres humanos".

Embora sejam abundantes os escritos que estabelecem ligações entre o início do pecado no mundo e o poder demoníaco, nada fica esclarecido com tais ligações. Pelo contrário, complicam ainda mais o problema e colocam o mistério do mal em uma profundidade impenetrável. Em primeiro lugar, tais escritos diluem o pedado (a culpa do ser humano) quando defendem a idéia de que ele é o resultado da atividade e superioridade do poder demoníaco, e quando apresentam o retrato de uma humanidade desarmada e impotente, tragicamente derrotada pelo poder fatal do reino das trevas. Em segundo lugar, essa resposta à pergunta sobre a origem do mal coloca o mistério do pecado em uma profundidade ainda mais impenetrável: se os demônios são anjos caídos, como explicar a origem do mal considerando a pureza dos seres celestiais, o fato de que eles vivem na presença de um Deus perfeito em sua bondade e num ambiente tão puro como é o céu?...

Por exemplo, a novela criada com base em uma interpretação equivocada das Escrituras, que apresenta como a origem do mal a rivalidade que houve no céu, em tempos remotos, entre Lúcifer e o Filho de Deus. Suas explicações nesse sentido parecem não ter fim. Quanto mais tratam de explicar o mistério da origem do mal, mais obscuro ele fica.

A Bíblia nos apresenta outra imagem quando fala do pecado em relação ao poder demoníaco. O pecado não tem sua origem na superioridade do poder demoníaco que fatalmente seduz e vence o homem, mas na culpa do ser humano que se manifesta no deixar-se seduzir e deixar-se vencer. O homem é pecador porque escolheu ser assim.

O Senhor Jesus ensinou que o ser humano mesmo é a sede do pecado. A fonte de onde flui o mal é o coração humano, e os caminhos que percorre são os que partem do interior do homem para o exterior (Mc 7:21-23; Mt 23:25; Lc 11:39). E Jesus não fala do coração como algo fora do homem. Mas usa essa expressão para referir-se ao centro mesmo do ser humano, à totalidade de sua existência.

Em Gn 3, não encontramos uma tentativa de esclarecer a origem do mal através de uma referência ao poder demoníaco. O primeiro pecado está afastado desse ponto de vista fatalista e trágico. Fica somente contra o pano de fundo da bondade original do homem e da beatitude de sua vida em comunhão com o Criador. A narrativa afirma claramente que a cobra "era um dos animais que Deus havia feito". Ou seja, não busca a origem do mal ultrapassando os limites da vida humana, nas distâncias espaciais ou nas profundezas insondáveis. O ser humano não é dominado por um poder fatal. Por isso, ainda pode esconder-se no meio das árvores do jardim porque tem medo da presença divina. A pergunta de Deus é: "O que você fez"; não é: "O que fizeram com você?" A responsabilidade do ser humano é evidente. Por isso, sua ação pecaminosa é respondida com maldição, juízo e expulsão do paraíso (Gn 3:8, 10, 23 e 24).

A narrativa expressa mais esta verdade sobre a condição humana: somos responsáveis pelo que decidimos ser, pela maneira como pensamos e agimos. Geralmente, ignoramos essa responsabilidade. O que fazemos é buscar as razões fora nós por tudo de ruim que nos acontece. Logo, culpamos às forças externas por nossas ações. Raramente nos perguntamos: Como decidi agir ou reagir deste modo?

A narrativa de Gn 3 tende à aceitação da responsabilidade, por parte do ser humano, pelo irrompimento do pecado. E não poderia ser de outra maneira, porque o testemunho das Escrituras é este: só quando a culpa não é ocultada, mas confessada, é que Deus acolhe e salva o ser humano do poder destruidor do pecado.

O conhecimento do pecado oferecido pela teologia da criação não se esgota na história da queda. O Gênesis nos conta outras histórias nas quais mostra como o pecado age no mundo. É o que veremos no próximo artigo.